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O Perfil De Educador

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Por:   •  10/3/2014  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  286 Visualizações

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Texto: Professor técnico, professor intelectual crítico

e o perfil docente que desejo desenvolver

Há diferentes tendências pedagógicas, assim como há diferentes perfis docentes e todos eles estão ligados a diferentes contextos sociais e históricos de formação. Dentre eles, queremos abordar o perfil de professor técnico e o de professor intelectual crítico.

O professor técnico é aquele que executa tarefas preestabelecidas por outras instâncias administrativas, por gestores ou especialistas. São moldados pela racionalidade técnica, que consiste na solução instrumental de problemas mediante a aplicação de conhecimentos técnicos, previamente disponíveis. E, portanto são participantes passivos no processo educativo. Segundo Giroux (1997), essa ideologia ameaça a autonomia do professor. Dentro dessa visão acontece a proletarização do professor, que consiste em um processo de desqualificação profissional através da burocratização, tecnicidade, aumento das tarefas diárias e sobrecarga de atividades. Para Giroux, o professor torna-se administrador e implementador dos programas curriculares. De certa forma percebemos essa tendência em nosso sistema de ensino, pois ao recebermos o referencial curricular do Estado, nos é cobrado, para que possamos adequar o planejamento anual de cada disciplina aos conteúdos preestabelecidos pelo livro didático e pela matriz curricular; até mesmo o sistema de avaliação tem sido determinado através de portarias e leis governamentais como a portaria Nº 466/2014 - SEDUC/GOV/RO, que nesse início de ano letivo está passando por uma reforma quanto ao sistema de avaliação e recuperação, que anteriormente era anual, depois passou para bimestral com recuperação paralela e agora volta a ser anual novamente com recuperação paralela, segundo essa portaria, a recuperação deverá ocorrer dentro de sala de aula no mesmo período das aulas, enquanto se trabalha com os alunos que alcançaram os critérios de nota e os que não alcançaram a média. Dessa forma, o professor tem seguido normativas da Secretaria de Educação e de especialistas, às vezes sem levar em consideração a formação do profissional da educação, o contexto e a realidade de aprendizagem do aluno. Há um rigor por parte das Secretarias de Educação em manter o controle e cobrar resultados, que obriga muitas vezes, os professores a passarem horas excessivas preenchendo inúmeras fichas de acompanhamento, de planejamento diário, de rendimentos, relatórios e outras tantas, que prejudicam o tempo que o professor poderia dedicar fazendo pesquisas, estudos e elaborando ações para melhor desenvolver suas aulas. Diante dessa realidade o professor muitas vezes não se encontra preparado para lidar com os desafios da atualidade, com as situações inesperadas de aprendizagem, como por exemplo, a aplicação da tecnologia usada pelos alunos dentro do contexto de suas aulas e isso por vezes tem gerado conflitos e desinteresse na aprendizagem.

Enquanto que o professor intelectual crítico é aquele capaz de exercer com autonomia sua docência. Para Farago e Utsumi (2005), o professor precisa ter em suas mãos a autonomia para ensinar, que consiste em planejar todo o processo e contexto de ensino e aprendizagem. Para isso, o professor deve investir no desenvolvimento de seus saberes e na produção do conhecimento.

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