O Trabalho Do Pedagogo Nos Espaços Educativos
Dissertações: O Trabalho Do Pedagogo Nos Espaços Educativos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thapaiva • 5/5/2013 • 1.461 Palavras (6 Páginas) • 955 Visualizações
O TRABALHO DO PEDAGOGO NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Processo Educativo no Contexto Histórico e Teoria Geral do Conhecimento.
Profs. Bernadete Strang, Carlos Eduardo de Souza Gonçalves, Marcia Bastos e Okçana Batini.
Tutora eletrônica: Vanessa Salton Vieira.
Tutor(a) de sala: Renata Cuvelo Oliveira.
Passa Quatro
2012
Introdução
O papel da escola tem se modificado ao longo dos tempos, acompanhando os avanços e necessidades da sociedade.
Novas formas de organização da sociedade foram surgindo, fazendo com que desaparecessem os interesses comuns aos membros de um determinado grupo, assim o processo educativo que era único passou a ser dividido pela desigualdade econômica, separando os burgueses dos trabalhadores. Muito embora, houvesse ocorrido esta fragmentação da educação no passado, impostas pelo capitalismo, hoje vemos a escola como fator social influenciada pelas transformações do homem e da sociedade.
A escola consolida-se cada vez mais como lugar de mediação cultural, visando a assimilação e reconstrução da cultura.
O professor, por sua vez, deve considerar no exercício de sua função o aluno como sujeito de múltiplas relações, que por estar em processo de formação, deve ser considerado em sua totalidade. Assim, deve assegurar ao educando uma formação crítica, capaz de levá-lo a refletir sobre temáticas cotidianas e interferir positivamente em seu meio e, sobretudo, em sua vida para transformá-la.
O Papel da Escola e do Professor na Construção na Aprendizagem do Aluno.
A influência dos métodos de ensino e de aprendizagem consiste na necessidade de contextualizá-los na organização da sociedade em cada situação histórica.
A visão critico-dialética da educação é, segundo Saviani (2005), “a expressão da pedagogia histórico-critica, ou seja, a compreensão da educação no contexto histórico, na perspectiva da transformação e não na manutenção da estrutura tradicional da sociedade”. Historicamente a escola serviu a minoria privilegiada, ou seja, ter escolarização significou quase sempre um distintivo de classe.
Dentro de uma abordagem Tradicional, a função da escola era só de transmitir conhecimentos disciplinares, não se importando com o interesse dos educandos, suas opiniões, ou seus problemas do cotidiano.
De acordo com Brasil (1998, p. 39). “A escola Tradicional é uma proposta de educação centrada no professor, cuja função se define como a de vigiar e aconselhar os alunos, corrigir e ensinar a matéria”. O professor era o dono do saber, a única fonte de conhecimento, pois era visto como autoridade máxima perante a escola e principalmente para os olhos dos pais. Era ele que decidia o método utilizado, como aulas expositivas, conteúdo pronto e o pior, os assuntos de aulas eram determinados por ele e também cabia a ele decidir que tipo de avaliação seria dado.
O professor controlava todas as ações, exigindo dos alunos obediência, disciplina, bons resultados, tudo com uma grande rigidez. O objetivo da escola tradicional era formar os educandos somente para o bom desempenho profissional.
Pode até ser que essas práticas de passar matéria, dar exercícios e depois cobrar o conteúdo na prova, dêem certo. O mais comum, no entanto, é o aluno memorizar o que o professor fala, decorar matéria e memorizar fórmulas, definições etc. Esse tipo de aprendizagem não é duradouro.
Hoje a função da escola é formar cidadãos, dar aos alunos os ensinamentos de que eles necessitam para viver e trabalhar neste mundo de evolução, bem como orientá-los para a vida. Através de um trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. É preciso que a escola compreenda que também é sua função, dar ao aluno condições para se inserir no meio social.
O papel da escola passa a ser mais significativo ainda, uma vez que lida com um saber que muitas vezes precisa ser repensado, reavaliado e reestruturado.
A escola com a qual sonhamos deve assegurar a todos a formação que ajude o aluno a transformar-se em um sujeito pensante, capaz de utilizar seu potencial de pensamento na construção e reconstrução de conceitos, habilidades e valores. Por isso, a escola deve ser um espaço de formação e informação, onde a aprendizagem de conteúdos propicie a inserção do aluno no contexto das questões sociais marcantes e em um universo cultural maior.
(LIBÂNEO, 1998).
A Escola deve disciplinar o homem para a vida. Possibilitar aos alunos condições para o desenvolvimento de competências e consciência profissional, mas não restringir-se ao ensino de habilidades imediatamente demandadas pelo mercado de trabalho.
O papel e a atuação do professor já não é há muito tempo a mesma do passado. Antes ele detinha “todo” conhecimento e depositava nos seus alunos aquilo que havia estudado. Porém, esse estudo era normalmente lido e repassado para eles sem reflexão ou visão crítica dos conteúdos.
Hoje, felizmente, o professor pode e deve ensinar os alunos a pensar, a questionar e a aprender a ler a nossa realidade, para que possam construir opiniões próprias.
O professor deve “traduzir” os ensinamentos de forma que o aluno se sinta dentro de uma inesquecível “viagem” e dessa forma possa assegurar a produtividade do ensinamento, sempre utilizando-se da criticidade no ensino e aprendizagem dos conteúdos
É na sala de aula que professores e alunos têm a oportunidade de trocar conhecimentos, de construir uma aprendizagem sólida e coletiva.
O professor deve ter clareza de sua missão de educador, de agente facilitador do ensino-aprendizagem e de profissional responsável pelo sucesso
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