O alienista Resumo Trabalho de Português
Por: joyce9519 • 21/9/2015 • Resenha • 952 Palavras (4 Páginas) • 1.041 Visualizações
Apresentação do tema - O Alienista
O livro é uma crônica sobre certo médico de Itaguaí. Simão Bacamarte era um dos maiores médicos do Brasil, estudou em vários países e totalmente dedicado a ciência. Casou -se com D. Evarista que não era nem bonita nem simpática mas que para Simão era apta a dar-lhe filhos sadios. Na verdade, D. Evarista não pode dar-lhe tamanho gosto e para curar todas as suas mágoas o médico mergulhou nos estudos e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou a atenção, o recanto psíquico, a patologia cerebral.
Notando que Itaguaí não fazia caso dos dementes, trancando-os em alcovas até que a morte vinha lhes defraudar o benefício da vida, Simão pediu licença a Câmara para abrigar e tratar todos os loucos de Itaguaí e demais vilas e cidades vizinhas. A loucura seria o novo objeto de estudo do alienista.Crispim Soares, boticário e amigo do médico, foi o único a dar-lhe apoio pois para a cidade, a idéia de prender os loucos na mesma casa para viverem em comum parecia em si sintoma de demencia.
Depois de inúmeras argumentações, a permissão lhe foi concedida e Simão Bacamarte construiu o asilo dando-lhe o nome de Casa Verde por alusão a cor das janelas, que pela primeira vez apareciam verdes em Itaguaí. Inaugurou-se com imensa pompa; ao cabo de sete dias acabou-se as festividadese Itaguaí tinha uma casa de orates.
De todos os lugares afluíam loucos a Casa Verde, eram furiosos, mansos, monomaníacos,era toda família dos deserdados de espirito. Tendo uma vez desonerado a administração, Simão Bacamarte, estudava cada ação, palavra, cada gesto. Cada dia notava uma obsevação nova e estudava toda a vida de cada paciente. Ao mesmo tempo, procurava as substancias medicamentosas e os meios curativos para cada um de seus loucos, sempre com paciência e total dedicação.
D. Evarista caiu em depressão e com meio terapêutico, o alienista enviuo-a a uma viagem ao Rio de Janeiro, após a volta, D. Evarista tinha mudado muito.
Pela mudança de comportamento repentino de sua esposa que se achava abandonada pelo marido e se entregava ao luxo, Simão teve uma nova teoria: a de que os loucos poderiam estar misturados com as gentes de juízo. Todo o tempo que lhe sobrava, ele saía pelas ruas e se metia nas casas, conversando com as gentes e virgulando as falas a procura de deslizes e erros.
Foi assim que lhe veio a teoria de que todo aquele que apresentasse qualquer desvio fora da perfeição, era considerado louco. Assim foram metidos na casa verde montes e montes de pessoas que para o povo de Itaguaí estavam em perfeito juízo. Foi o caso do Costa recolhido a Casa Verde, um homem bom e honesto que havia herdado uma herança que lhe garantia para viver " até o fim do mundo", mas que começou a dividi-la em empréstimos, sem usura, que nunca eram pagos, a tal ponto que ao cabo de cinco anos estava em completa miséria. No fim daqueles cinco anos, as pessoas que antes o bajulava, agora o humilhava e lhe dizia pulhas. E o Costa sempre risonho, agasalhava-os ainda mais com maior prazer e mais sublime resignação. A população Itaguaiense estava consternada ao uovir a notícia de que o velho Costa Havia sido levado a casa de orates. Uma velha senhora, prima do Costa intercedeu por ele mas foi internada também. Até sua esposa, D. Evarita foi internada.
Com a sucessão dos fatos a população se revoltou contra o alienista e queria que
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