O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
Pesquisas Acadêmicas: O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fatimalongo • 11/4/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.150 Palavras (9 Páginas) • 347 Visualizações
Indicadores Sociais são estatísticas sobre aspectos da vida de uma nação que, em conjunto, retratam o estado social dessa nação e permitem conhecer o seu nível de desenvolvimento social. Os Indicadores Sociais constituem um sistema, isto é, para que tenham sentido, é preciso que sejam vistos uns em relação aos outros, como elementos de um mesmo conjunto. (Realidade Regional e o Serviço Social - Edna Braun,Clarice da Luz Kernkamp).
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida importante concebida pela ONU (Organização das Nações Unidas), para avaliar a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de uma população. Trata-se de um indicador composto por três variáveis referentes aos aspectos, de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). Seu valor varia entre 0 e 1 e valores mais altos indicam melhores condições de vida. Sua divulgação e feita pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em seu relatório anual.
Poços de Caldas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, está localizado na messorregião do Sul e Sudoeste de Minas, situada em uma Área de 545,04 km² com uma População de 152435 hab. (censo 2010), sendo a Densidade Demográfica 279,79 e um IDH0, 779 ( 2010).
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Poços de Caldas divulgado pela ONU é 0, 779, em 2010. O município esta situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0, 700 e 0, 799). Entre 2.000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi a Educação (com crescimento de 0.132), seguida por longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi a Educação (com crescimento de 0, 207), seguida por longevidade e por Renda.
Explicitaremos a seguir dados relacionados à longevidade, mortalidade e fecundidade.
A mortalidade infantil (mortalidade de criança com menos de um ano) em Poços de Caldas reduziu 15%, passando de 13,3 por mil nascidos vivos em 2000 para 11,3 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos pó mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 15,1 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
Esperança de vida ao Nascer (em anos), 71,5% em 1991, 76,0% em 2000 e 77,3% em 2010; mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) 20,7% em 1991, 13,3% em 2000 e 11,3% em 2010; mortalidade até 5 anos de idade ( por mil nascidos vivos) 27,4% em 1991, 14,5% em 2000 e 13,2% em 2010;Taxa de fecundidade total( filhos por mulher)2,3% em 1991,1,8 % em 2000 e 1,7% em 2010. (Fonte: PNUD, IPEA e FJP).
A esperança de vida ao nascer é o indicador usado para compor a dimensão longevidade do Índice de Desenvolvimento Municipal (IDHM). Em Poços de Caldas a esperança de vida ao nascer aumentou 5,8 anos nas últimas duas décadas, passando de 71,5 anos em 1991 para 76,0 anos em 2000, e para 77,3 em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 75,3 anos e, para o país, de 73,9 anos.
Renda:
A renda per capita média de Poços de caldas cresceu 64,29% nas últimas duas décadas, passando de R$580,65 em 1991 para R$867,68 em 2000 e R$953,96 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 49,43% no primeiro período e 9,94% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00 em reais de agosto de 2010) passou de 2,63% em 1991 para 1,10% em 2000 e para 0,32% em 2010.
A desigualdade diminuiu: O índice de Gini passou de 0,52 em 1991 para 0,56 em 2000 e para 0,50 em 2010.
Renda, Pobreza e Desigualdade:
Com relação á Renda per capita de R$ 580,65 em 1991, para R$ 867,68 em 2000 e para R$ 953,96 em 2010; porcentagem de extremamente pobres 2,63% em 1991, 1,10% em 2000 e para 0,32% em 2010; porcentagem de pobres de 12,67% em 1991, para 6,42% em 2000 e para 2,93% em 2010; índice de Gini de 0,52% em 1991, para 0,56% em 2000 e 0,50% em 2010. (Fonte: PNUD, IPEA e FPJ).
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Trabalho:
Taxa de Atividade e de Desocupação 18 anos ou mais.
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 70,37% em 2000 para 71,23% em 2010. Ao mesmo tempo sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 10,83% em 2000 para 5,67 em 2010.
Ocupação da população de 18 anos ou mais.
A Taxa de atividade ficou de 70,37% em 2000, para 71,23% em 2010; e a taxa de desocupação de 10,83% em 2000 para 5,67% em 2010 e o grau de formalização dos ocupados-18 anos ou mais de 69,75% em 2000 passou para 5,67% em 2010.
O nível educacional dos ocupados com ensino fundamental completo foi de 51,50% em 2000 para 67,67% em 2010; e dos ocupados com ensino médio completo de 32,69% em 2000 para 48,96% em 2010.
O rendimento médio dos ocupados de até 1 (um) salário mínimo foi de 31,22% em 2000 para 9,19% em 2010 e dos ocupados com rendimento de até 2 (dois) salários mínimo foi de 65,45% em 2000 para 65,93 em 2010.( Fonte: PNUD, IPEA E FJP).
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 4,61% trabalham no setor agropecuário, 1,61% na indústria extrativa, 13,26% na indústria de transformação, 8,45% no setor de construção, 1,15% nos setores de utilidade pública, 15,73% no comercio e 46,85% no setor de serviços.
Educação:
A proporção de crianças de jovens freqüentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDH Educação.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 14,77% e no período de 1991 e 2000, 58,02%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos freqüentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 12,97% entre 2000 e 2010 e 40,64% entre 1991 e 2000.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 12,87% no período de 2000 a 2010 e 84,16% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 42,92% entre 2000 e 2010 e 130,62% entre 1991 e 2000. (Fonte Pnud,Ipea e FJP).
Em 2010, 66,85% dos alunos entre 6 e 14 de Poços de Caldas estavam cursando
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