Oficinas De Relaçoes Etinicas

Relações Étnicas e Raciais

A linha de pesquisa “Relações Étnicas e Raciais” reúne projetos que focalizam

diferenças étnicas e raciais enquanto um jogo de articulações dinâmicas na

construção de identidades múltiplas, que envolvem exclusões com base em

definições de status, classe, gênero, religião e outras, em diferentes contextos:

a família, a vizinhança, a igreja, as relações de amizade, a universidade, os

projetos culturais e os movimentos sociais.

Relações Étnicas e Raciais na contemporaneidade.

Coordenadora: Márcia Contins

Este projeto lida com os temas das diferenças étnicas e raciais enquanto um

jogo de articulações estratégicas na construção de suas identidades em

função de condições conjunturais. Vivendo num universo urbano marcado

pelas diferenças sociais e pela heterogeneidade cultural, a percepção da

diferença racial é um entre vários elementos que os indivíduos lançam mão,

com maior ou menor ênfase, na elaboração de sua auto-imagem ao interagirem

em diferentes contextos: a família, a vizinhança, a igreja, as relações de

amizade, a universidade, os projetos culturais e os movimentos sociais. Nesse

ambiente permeado de contradições, os indivíduos constroem suas identidades

raciais articulando e rearticulando diferentes elementos, sem ficarem

necessariamente presos a uma idéia essencialista. Na medida em que

sociedade contemporânea lhes oferece múltiplas alternativas de identificação

além da raça – classe, gênero, religião, estilos de vida, de comportamento etc,

eles irão acionar uma ou outra, num processo dinâmico de redefinição de suas

concepções a respeito de si mesmos e de suas relações com o universo social

em que transitam.

O Brasil e a África nas voltas do mundo: capoeira e identidade cultural em

tempos de globalização

Coordenadora: Simone Vassalo

Este projeto teve início em 2007, e é desdobramento de projeto anterior,

apoiado pela Faperj através de bolsa de fixação de pesquisador, no período

2004-2006. O objetivo desta pesquisa é o de compreender o chamado

fenômeno de “reafricanização” no mundo da capoeira, caracterizado pela

busca crescente de laços reais e imaginários com o continente africano nos

dias de hoje. Procura-se