Oficinas Pedagógicas
Monografias: Oficinas Pedagógicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TatianaEmidio • 1/7/2014 • 1.337 Palavras (6 Páginas) • 389 Visualizações
As oficinas têm como objetivo principal. Em nossa observação a educação escolar deveria ter todos estes parâmetros configurados ao processo curricular. A oficina pedagógica na Escola é um espaço onde o educador pode debater, refletir, propor, discutir, receber informações e conhecimentos de diferentes práticas didáticas e metodológicas na sua área de atuação.
A proposta para esta oficina vem ao encontro das necessidades dos educadores, que buscam diferentes práticas para a ação pedagógica juntos aos educandos. Neste momento a oficina ficará aberta para encontros, debates, grupos de estudo que tenham propostas afins e queiram discutí-las.
A orientadora educacional através desta oficina terá como meta esclarecer em grupo ou de forma individualizada algumas dificuldades do dia a dia relacionado com as crianças envolvidas no tema do encontro e assessorar o professor em sua ação pedagógica proporcionando uma educação mais qualitativa, através da troca de experiências e empréstimos de materiais para a pesquisa, para que o educador possa reproduzir, inventar novos materiais experimentais para a construção do conhecimento relativo aos conteúdos em estudo, contribuindo para a formação continuada das educadoras.
... Um educador alienado é uma tragédia. Quem intervém em vidas, não pode faze-lo fechando os olhos para a situação injusta na qual nossa sociedade se debate (MORAIS, 1995, p.103).
Nossa sociedade é baseada no consumo e orientada para a produtividade, portanto dentro deste contexto, muitas vezes o único caminho que vemos é a competição. Se acreditarmos que a competição é o único natural caminho, entramos em uma grande armadilha, pois se é isso que acreditamos é o que construiremos. A escola, muitas vezes sem perceber, tem reforçado demasiadamente valores como: ser o melhor, colocar o foco no resultado e não no processo e na qualidade, objetivar aderrota do oponente ao invés da melhora da performance, reforçando assim atitudes e posturas competitivas, gerando o individualismo.
A intervenção sobre as manifestações da individualidade no espaço pedagógico, não pode cair numa postura alarmante e denunciatória. A escola como espaço de construção de conhecimento e cultura precisa construir uma postura analítica e responsável com o amanhã.
O papel do orientador educacional, neste processo, consiste em conhecer o sujeito com o qual trabalha, interagindo com ele, com o objetivo de facilitar o seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional. Ele é o mediador, quando necessário, da relação entre o professor e o aluno, auxiliando a superar as divergências que acontecem durante os momentos de ensino e de aprendizagem.
O como fazer essas ações é o diferencial: o responsável pelo desenvolvimento é o próprio aluno, ele é o sujeito que vai construir suas competências, adquirir o conhecimento, vivenciar e praticar os valores éticos e morais. Ao orientador cabe criar situações que favoreçam esse desenvolvimento, respeitando as características e a realidade dos alunados. Pensando nestas divergências preparamos este plano para oficina pedagógica com o tema Jogos Cooperativos, após observações em sala de aula e conversas com os professores da turma de 4º Ano do Ensino Fundamental, com dificuldades de relacionamento para elaborar trabalhos em grupos, onde requer maior cooperação, colaboração e entendimento dos mesmos. ntrodução e Justificativa:
Nos jogos cooperativos todos os envolvidos cooperam e não há ganhadores ou perdedores, todas as pessoas jogam juntas para superar um desafio comum.
Estes jogos contribuem para a eliminação do medo e do fracasso, também reforçam a autoconfiança, como uma pessoa digna de valor.
Muito mais do que uma forma de diversão, a prática de jogos é uma atividade importante que contribui e enriquece o desenvolvimento da criança.
Apresentamos no quadro abaixo uma comparação entre o jogo competitivo e o cooperativo, com a intenção de ampliar a percepção e proporcionar uma reflexão sobre essas duas formas não só de jogar, mas de viver e conviver; sem opor uma à outra vamos observando a diferença entre essas duas filosofias.
JOGO COMPETITIVO JOGO COOPERATIVO
Divertido para alguns Divertido para todos
Alguns sentem-se perdedores Todos sentem-se ganhadores
Alguns são excluídos por falta de habilidade Todos envolvem-se de acordo com as habilidades
Estimula a desconfiança e o egoísmo Estimula o compartilhar e confiar
Cria barreiras entre as pessoas Cria pontes entre as pessoas
Os perdedores saem e observam Os jogadores ficam juntos e desenvolvem suas capacidades
Estimula o individualismo e o desejo que o outro sofra Ensina a ter senso de unidade e solidariedade
Reforçam sentimentos de depreciação, rejeição, incapacidade, inferioridade, etc. Desenvolvem e reforçam os conceitosde nível AUTO (auto-estima, auto-aceitação, etc.).
Fortalece o desejo de desistir frente às dificuldades Fortalece a perseverar frente às dificuldades
Poucos são bem sucedidos Todos encontram um caminho para crescer e se desenvolver
Habilidades desenvolvidas com a cooperação:
• Habilidades intelectuais: imaginar, perguntar, concentrar, decidir e adivinhar.
• Habilidades interpessoais: encorajar, explicar, entender, retribuir e ajudar.
• Habilidades em relação aos outros: respeito, apreciação, paciência, positivismo e apoio.
• Habilidades físicas: falar, ouvir, observar, coordenar.
• Habilidades pessoais: alegria, compreensão, entusiasmo e sinceridade.
A habilidade para cooperar melhorará cada vez mais por meio da prática constante dos jogos e atividades que estimulam essas habilidades
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