Ondas Sonoras- Experimentos De Interferência E Ondas Em Tubos
Artigos Científicos: Ondas Sonoras- Experimentos De Interferência E Ondas Em Tubos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: flipe_gomes3 • 26/6/2014 • 1.218 Palavras (5 Páginas) • 1.019 Visualizações
Objetivos:
- Estudar interferência de ondas sonoras em mesma freqüência;
- Estudar ondas sonoras estacionárias em um tubo cilíndrico com as extremidades abertas e um tubo cilíndrico com uma das extremidades aberta e a outra fechada;
- Usar a relação entre a frequência e o comprimento do tubo para os dois casos, determinando a velocidade do som no ar;
Aparelho utilizado:
- Gerador de áudio frequência;
-Alto falantes com amplificador;
-Tubo de Kundt;
- Pó de cortiça;
Sistema acústico completo – CIDEPE. Schüller Mac
Introdução Teórica:
Ondas sonoras são ondas mecânicas que necessitam de um meio material para se propagar. Assim, diferentemente da onda eletromagnética, a onda sonora não se propaga no vácuo. As ondas sonoras são consideradas ondas de pressão, ou seja, ondas que se propagam a partir de variações de pressão do meio. Esse tipo de onda é denominado onda longitudinal, pois as moléculas constituintes do meio se aproximam e se afastam umas das outras de forma alternada. Cada secção do meio através do qual passa a onda longitudinal apenas oscila ligeiramente em torno de uma posição de equilíbrio, enquanto a onda propriamente dita pode se propagar por grandes distâncias.
Ao longo da direção de propagação, a menor distância entre duas regiões nas quais o ar está simultaneamente comprimido corresponde ao comprimento de onda λ da onda sonora. O mesmo se aplica à menor distância entre duas regiões nas quais o ar é rarefeito.
Sendo assim, quando duas ou mais ondas chegam ao mesmo tempo a um ponto em comum de um meio, ocorre o fenômeno da interferência, ou seja, as ondas se superpõem naquele ponto, originando um efeito que é o resultado da soma algébrica das amplitudes de todas as perturbações no local de superposição. Após a superposição, cada onda continua sua propagação no meio, com suas propriedades inalteradas.
Usando a relação entre a frequência e período, tem-se:
F= 1/T ou T= 1/f F –frequência
T- período
e
v = λ/T ou V= λ.f V- velocidade
Ondas em Tubos
Assim como as cordas ou molas, a ar ou gás contido dentro de um tubo pode vibrar com freqüências sonoras, este é o princípio que constitui instrumentos musicais como a flauta, corneta, clarinete, etc. que são construídos basicamente por tubos sonoros.
Nestes instrumentos, uma coluna de ar é posta a vibrar ao soprar-se uma das extremidades do tubo, chamada embocadura, que possui os dispositivos vibrantes apropriados.
Os tubos são classificados como abertos e fechados, sendo os tubos abertos aqueles que têm as duas extremidades abertas (sendo uma delas próxima à embocadura) e os tubos fechados que são os que têm uma extremidade aberta (próxima à embocadura) e outra fechada.
As vibrações das colunas gasosas podem ser estudadas como ondas estacionárias resultantes da interferência do som enviado na embocadura com o som refletido na outra extremidade do tubo.
Considerando um tubo sonoro de comprimento ℓ, cujas ondas se propagam a uma velocidade v.
Assim as possíveis configurações de ondas estacionárias são:
V=λx f. V= nλ/ 4.
Roteiro do experimento:
Observar a reação do pó de cortiça dentro do Tubo de Kundt conforme a variação de freqüência, coletar os dados e descobrir a velocidade.
Dados coletados:
f = 778Hz
λ = 3,8 mm
Cálculos:
f = 778 Hz
λ = 3,8 mm
λ = 0,0038 m
T= 1/f
T= 1/778
T= 1,285 x 10-3 s
v= λ f
v= 0,0038 x 778
v= 2,96 m/s
Análise dos resultados:
Através do experimento, podemos concluir que todos os sistemas possuem sua frequência natural, que lhes é característica. Quando ocorrem excitações periódicas sobre o sistema, como quando o vento sopra com frequência constante sobre uma ponte durante uma tempestade, acontece um fenômeno de superposição de ondas que alteram a energia do sistema, modificando
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