Operaçoes De Terminais
Artigos Científicos: Operaçoes De Terminais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: MARCELOMPINHEIRO • 31/8/2013 • 1.061 Palavras (5 Páginas) • 305 Visualizações
6. Resultados
Com o rearranjo físico, afirmar-se que escopo do trabalho realizado obterá êxito, ou seja, os
problemas operacionais serão solucionados. Dentre esses se destaca a falta de espaço para
armazenagem, dificuldade de acesso aos produtos, cruzamento de fluxos de materiais,
percursos longos, esforço físico excessivo, pouca agilidade no processo de recebimento,
separação e expedição, entre outros.
Para problemas decorrentes de natureza administrativa, tais como a falta de cultura de triagem
dos bens que adentram nos almoxarifados, não fornecimento de capacitação aos funcionários,
burocracia elevada dos processos de expedição dos bens patrimoniais, realização não
periódica de inventários etc. É necessário que haja a inserção de mudanças culturais na
organização, seja através de conscientização, seja através da adoção de regimentos internos.
Essas são medidas que devem ser adotadas pela alta administração, procurando envolver a
todos os níveis hierárquicos do órgão. Cabe a organização aderir a um processo que vem
sendo bastante difundido e implementado na esfera pública: a Modernização da Gestão
Pública, a qual é uma realidade em muitos estados do Sul e Sudeste do país, e que já possui
experiências positivas em alguns órgãos da região Norte e Nordeste.
XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006
ENEGEP 2006 ABEPRO 6
Além das melhorias a serem obtidas com o rearranjo físico, afirmar-se que o trabalho
realizado alcançou um ponto muito significativo dentre os trabalhos já realizados na esfera
pública. Ele pôde mensurar os recursos financeiros despendidos por decorrência de uma
ineficiente armazenagem. Esse indicador de desempenho foi crucial para despertar a atenção
do órgão sobre a necessidade de reciclar o método atual de realização de suas operações
logísticas. Por conseqüência disso, o órgão interessou-se também pela realização de estudos e
propostas de melhorias para toda sua Cadeia logística. Abaixo se encontram os indicadores de
desempenho atual das operações de movimentação e armazenagem de materiais, bem como os
ganhos a ser obtido após a implantação do rearranjo físico.
TABELA ESPAÇAMENTO – ESTA LINHA EM BRANCO
Almoxarifado A
INDICADOR ATUAL APÓS A PROPOSTA GANHO
Área de estantes-prateleiras (m2) 41,4 82,8 50%
Área de paletes (m2) 344,4 490,8 30%
Área total de armazenagem (m2) 385,8 573,6 33%
Volume de armazenagem (m3) 0 1.105,92 100%
Nº de vias de circulação 17 30 43%
Grau de seletividade (%) 65,6 114 42,4%
Tabela 2: Indicadores de desempenho logístico do almoxarifado A
Almoxarifado B e C
INDICADOR ATUAL APÓS A PROPOSTA GANHO
Área de paletes (m2) 247 307,2 19,5%
Volume de armazenagem (m3) 0 1.105,92 100%
Nº de vias de circulação 5 16 68,75%
Grau de seletividade (%) 43,80 73 40%
Tabela 3: Indicadores de desempenho logístico dos almoxarifados B e C
Por fim, afirma-se que algumas melhorias estimadas podem ser obtidas a partir da própria
iniciativa do órgão em querer implantá-las, pois certas mudanças a serem realizadas estão ao
alcance da organização. Estas envolvem ações de capacitação dos funcionários, realização
periódica de inventários, planejamento e controle dos estoques, agilidade no fluxo de
informações, principalmente no Setor de Patrimônio que geralmente posterga processos de
tombamento de bens patrimoniais que estão à espera de expedição, doação ou leilão, sendo
este o principal motivo dos onerosos gastos com armazenagem. Além do mais, ratifica-se a
importante necessidade de realização de uma análise apurada de toda a Cadeia logística do
órgão (a qual será realizada posteriormente) pois esta atividade é imprescindível para a
identificação dos eventuais fatores externos que influenciem negativamente a logística
interna, bem como prejudicam a integração e eficiência do Canal de Distribuição.
7. Conclusão
Como já foi mencionado, é indiscutível a importância de um eficiente desempenho logístico
para o sucesso de qualquer organização, já que ela é uma ferramenta chave para a satisfação
de clientes, e como consquencia, a redução de custos. Todavia, muitas organizações ainda não
perceberam tal importância, a exemplo, cita-se a existência de empresas privadas brasileiras,
que mesmo realizando por conta própria suas operações logísticas, não possuem
departamentos de Logística e não concebem tratamento exclusivo à área. Sendo assim, essas
empresas enxergam tal atividade como um fator secundário dentro dos seus planejamentos.
Diante desse fato, imagina-se
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