Origem Da Moeda
Exames: Origem Da Moeda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: priscillascp • 14/10/2013 • 2.401 Palavras (10 Páginas) • 347 Visualizações
1 - A história da moeda está intimamente ligada à história do dinheiro e das trocas comerciais, especialmente no que diz respeito à passagem de uma economia baseada na troca direta para outra baseada na troca indireta (também chamada de monetária). A moeda surgiu em diversas civilizações, com diversas formas de representação do valor monetário:conchas, o sal, o ouro, a prata etc. A origem da moeda foi dada para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui, foi nesse contexto que os primeiros tipos de moeda foram estipulados, para manter um valor monetário. Na Grécia Antiga, o boi era usado como referencia de troca comercial, outra mercadoria comum era o sal. Em algumas outras culturas o que era mais utilizado era o metaL utilizado em primeiro momento ‘in natura’ ou sobre a forma de objetos de adorno como os anéis e braceletes pelo seu fácil acesso, apelo estético e as facilidades de mensuração e transporte fizeram dele um tipo de moeda entre os Romanos e Etíopes, que acabou sendo disseminado entre outras culturas, e com o passar do tempo ele acabou se tronando padrão para fins comerciais.
As primeiras ligas metálicas utilizadas na fabricação de moedas foi o ouro e a prata, o uso desses metais é justificado pelo seu difícil acesso, a beleza do seu brilho e sua durabilidade, ao longo do século, a requisição de jazidas de ouro e de prata para a fabricação de moedas acabou se tronando mais difícil, por isso o papel moeda acabou ganhando maior espaço no desenvolvimento das transações comerciais, Na Baixa Idade media, a falta de moedas motivava os comerciantes das feiras a utilizarem letras de câmbio para o estabelecimento de alguma negociação dando inicio a cobraça de juros.
2- CDB Fortuna (2005), explica que tanto o Certificado de Deposito Bancário - CDB quanto o Recibo de Deposito Bancário – RDB se caracterizam como os principais títulos emitidos por Bancos Múltiplos, Comercias de Investimentos e Caixas Econômicas, que tem por objetivo captar recursos dos investimentos ( pessoas físicas e jurídicas não financeiras ) através da rede de agencias. Entre outras coisas, essas aplicações permitem que as instituições financeiras obtenham dinheiro para emprestarem às empresas que necessitem de numerário para financiar operações e negócios. Partes desses recursos irão financiar o credito direto ao consumidor CDC ( via Cheque especial), empréstimos para capital de giro das empresas e compra de bens e serviços etc.Ainda salienta que os CDB e RDB consistem-se em um deposito a prazo predeterminado e rentabilidade pré ou pós fixada. Isto determina dois tipos, portanto CDB. Os pré- fixados têm a sua rentabilidade expressas unicamente nas taxas de juros, sempre referidas ao ano. Os pós-fixados são atrelados á TR ( ou IGPM ), que é mensal e usada como correção, acrescida de uma taxa de juros que se refere ao ano e com prazo mínimo de um mês.
Esses papéis podem ter ou não deságio na sua emissão. A tributação desses papéis, como de todos os papéis de renda fixa inclusive fundos, e os clubes de investimentos, são compostos de três alíquotas:
1. Com valores decrescentes de 96% para 1 dia até 0% para prazos iguais ou superiores a 30 dias sobre o rendimento dos títulos,chamada de IOF e criada pela Portaria n° 264 de 30/06/99 do Ministério da Fazenda;
2. 20% de IR sobre o que restou do rendimento, para qualquer prazo;
3. A CPMF que é da ordem de 0,3% sobre a aplicação. As Instituições Financeiras e as autorizadas a funcionar pelo BACEN não pagam IR nafonte sobre os ganhos nessas operações. Assaf Neto (2005), fala que a principal diferença entre o CDB e o RDB é a possibilidade do CDB ser transferido a outros investidores por endosso nominativo. O RDB é um titulo intransferível.
É importante salientar que o porte do banco é deveras importante, na medida em que terá muito mais facilidades em conseguir aplicações, principalmente pelo elevado numero de agencias, do que um banco de pequeno porte. A saída para os pequenos seria a de oferecerem taxas mais atrativas, para aumentar o leque de investidores e clientes. CDI de forma a garantir uma distribuição de recursos que atenta ao fluxo de recursos demandados pelas instituições, foi criado, em meados da década de1980, o CDI. Os Certificados de deposito interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas as de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir recursos de uma instituição financeira para outra. Em outras palavras, para que o sistema seja mais fluido, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem não têm. As operações se realizam fora do âmbito do BC, tanto que, neste mercado, não há incidência de qualquer tipo de imposto (IR ou IOF), as transações são fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadoresdas instituições envolvidas e nos terminais da central de custódia e liquidação de títulos privados (CETIP). Grande parte das operações é negociada no período de apenas um dia. Apesar disso, tem as vantagens de ser rápido, seguro e não sofrer nenhum tipo de taxação. Agora, Os CDI também podem ser negociados em prazos mais dilatados e com taxas pré- fixadas e pós-fixadas.
Os certificados de depósitos interbancários negociados por um dia, também são denominados depósitos interfinanceiros e detém a característica de funcionarem como um padrão de taxa média diária, a CDI over. As taxas do CDI over vão estabelecer os parâmetros das taxas referentes às operações de empréstimos de curtíssimo prazo, conhecidas como hot Money. HOT MONEY Assef Neto (2005), explica que são empréstimos de curtíssimos prazos (um dia) que os bancos fazem ás empresas. Estas recorrem a essa fonte de recursos para ajustar seus fluxos de caixa. Muitas vezes chamado de “dinheiro quente”. A taxa de juros do HOT MONEY apresenta-se “linearizada”, pois é apresentada na forma de taxa mensal ao dia útil ou taxa de OVER, ou seja, a taxa efetiva de um dia útil multiplicada por 30 dias (convenção de mercado), acrescida de um spread cobrado pela instituição intermediadora.
A operação incorre também em IOF calculo sobre a repactuação diária da taxa de juro. Para financiamentos de valores elevados, geralmente a operação écontratada por um dia e renovada no dia seguinte, caso haja necessidade. Tal procedimento evita riscos para as partes em períodos de grandes oscilações nas taxas de juros.
Fortuna (2005), fala que é comum, de forma a simplificar os procedimentos operacionais, para os clientes tradicionais da mesa neste produto, criar-se um contrato fixo de HOT MONEY, estabelecendo
...