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Origem Da Moeda

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Por:   •  9/11/2013  •  899 Palavras (4 Páginas)  •  288 Visualizações

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A moeda se deu origem quando o homem passou a permutar o que era produzido, fazendo com que surgisse a primeira manifestação do comércio: o escambo, cujo qual é basicamente a troca direta de mercadorias, sem equivalência de valor. A partir disso, essa troca fez com que algumas mercadorias fossem mais procuradas que as outras, por exemplo: o sal, gado, cacau, açúcar, pau-brasil e tabaco. Porém na maioria dos casos, a permuta nem sempre era vantajosa por vários motivos, seja pela equivalência ou até pelas condições precárias, distância entre outros.

Com o descobrimento do metal, este se tornou o principal padrão de valor monetário, os primeiros modelos tinham formatos como chave ou faca e posteriormente elas passaram a ressaltar atributos de beleza e expressão cultural da época em que surgiram.

Pela necessidade de guardar as moedas com segurança, os negociantes, que já possuíam cofres e guardas, aceitaram cuidar do dinheiro de seus clientes, fornecendo recibos escritos pelas quantias guardadas. Esses recibos deram origem à moeda-papel. Esses recibos deram origem à moeda-papel, e a guarda de valores fez surgirem às instituições bancárias. Os primeiros bancos oficiais foram criados na Inglaterra, sendo a palavra "banco" originária da peça de madeira que os comerciantes de valores italianos e londrinos usavam para operar seus negócios no mercado público.

No Brasil, as primeiras cédulas surgiram em 1810 e com o tempo, o governo passou a gerenciar a emissão dessas cédulas e também das moedas, para evitar falsificações. Atualmente, em quase todos os países, essa atividade de gerenciamento é realizada pelos bancos centrais. As diferentes moedas surgiram da necessidade do homem em adequar o instrumento monetário à realidade econômica. O uso de cheques, pelo qual se determina o pagamento de certa quantia ao seu portador ou à pessoa nele citada, é uma necessidade atual.

Quanto a cobrança de juros e empréstimos...

Desde a antiguidade os juros eram utilizados para compensar o uso do capital alheio.

Teorias a respeito existem, sendo as mais antigas aquelas que condenavam o empréstimo a juro, dando-lhe a denominação pejorativa de usura. Argumentavam que dinheiro não gera dinheiro, portanto, exigir remuneração por uma quantia emprestada, era aproveitar-se da necessidade de alguém para explorá-lo. Defensores desta tese diziam que o empréstimo deveria ser feito por amizade, até mesmo por caridade.

Essa concepção encontra respaldo nas condições econômicas da época que só permitiam a modalidade de empréstimo para consumo. Com o advento do progresso tecnológico, quando o capital emprestado seria usado na produção, o conceito de juro mudou, deixando de lado as especulações de caráter moral. As teorias mais recentes visam explicar o fenômeno dos juros. Estas justificam as indenizações pagas ao emprestador através de motivos exteriores ao empréstimo. Seriam eles: a privação de lucros cessantes, perda resultante do próprio contrato e o risco de não ser reembolsado.

Considerando as figuras do emprestador e do tomador, este priva aquele de outros ganhos de poupador, devendo compensá-lo pelo sacrifício (abstinência). O tempo que o poupador precisa esperar para recuperar seu capital é equiparado a um custo.

Sob o ponto de vista do tomador, este tem a intenção de lucro ao aplicar o capital alheio. A tese da produtividade do capital diz que o lucro auferido pelo tomador deverá ser maior que o juro pago ao emprestador. Daí a melhor justificativa para que o juro não seja mais condenável, pois o

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