Origem Da Moeda

A primeira manifestação do comércio foi o escambo que era a troca direta de mercadorias, sem equivalência de valor. Nessa troca as mercadorias mais procuradas era o sal, gado, pau-brasil, açúcar, cacau, tabaco e pano, assumindo assim a função de moeda-mercadoria. A permuta de algumas mercadorias encontrava dificuldades, como a distancia, ao estado perecível, as estradas, perigo de assaltos, entre outros; então quando o homem descobriu o metal, passou a utilizá-lo na confecção de utensílios, adotando como o principal padrão de valor monetário.

As primeiras moedas surgiram na Lídia (atual Turquia) no séc. XII a.C. As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época, que podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. Existe também a moeda de papel (cédulas atuais) que no Brasil foram lançados em 1810, pelo banco do Brasil.

Ao longo da história, o homem notou uma possível relação entre o tempo e o dinheiro, ele percebeu que o dinheiro perdia valor de acordo com o tempo, dessa forma, a correção monetária deveria ser feita, aumentando o poder de compra do capital. A ideia de juros pode ser atribuída aos primeiros indícios de civilizações existentes, fatos históricos relatam que, na Babilônia, comerciantes emprestavam sementes aos agricultores que, ao colherem a plantação, pagavam as sementes emprestadas mais uma determinada parte da colheita.

As práticas financeiras eram utilizadas no intuito da acumulação de capital, as formas econômicas de movimentação dos capitais foram adaptadas de acordo com a evolução das sociedades. A necessidade de organização desse tipo de comércio fez surgir os bancos, eles tiveram papel importante nas negociações entre os povos que realizavam operações comerciais no Mar Mediterrâneo. Fenícios, Gregos, Egípcios e Romanos possuíam importante participação nos métodos bancários. Foram os bancos que contribuíram para o aprimoramento das técnicas financeiras e surgimento dos juros compostos.

Atualmente, quase todos os países utilizam o sistema monetário de base centesimal, no qual a moeda divisionária da unidade representa um centésimo de seu valor. Normalmente os valores mais altos são expressos em cédulas e os valores menores em moedas, a tendência mundial é no sentido de se suprirem as despesas diárias com moedas.