Origens Do Sistema Capitalista E O Trabalho No Mundo Atual
Trabalho Universitário: Origens Do Sistema Capitalista E O Trabalho No Mundo Atual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ana75 • 4/3/2014 • 1.029 Palavras (5 Páginas) • 682 Visualizações
Origens do sistema capitalista e o trabalho no mundo atual
INTRODUÇÃO
Diversos conflitos vem sendo constantes entre índios e os defensores da construção da Hidrelétrica de Belo Monte. Baseadas na Constituição Federal de 1988, que garante a proteção das terras de comunidades tradicionais, os índios, ambientalistas e moradores locais reivindicam e exigem o cumprimento de seus direitos. Direitos esses quem vem sendo discutidos desde a ditadura militar. Localizada na Bacia do Xingu no estado do Pará, o projeto de Construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte tem previsão de que em 2015 entrará em operação, sendo que terá sua capacidade reduzida, prevê-se também que em 2019 as obras já estejam concluídas. E em sendo concluída está será a maior Usina Hidrelétrica totalmente brasileira, tendo em vista que a Hidrelétrica de Itaipu faz divisa com o Paraguai.
"A participação da sociedade civil de maneira geral nesse processo de construção e de discussão de Belo Monte praticamente foi anulada nesse governo" diz Ana Paula Souza coordenadora da Fundação Viver, Produzir e Preservar.
DESENVOLVIMENTO
O projeto de Belo Monte foi planejado em 1980, sua construção vem sendo desde então marcado por protestos que tentam barrar a construção da mesma. De grande relevância para o (PAC) Programa de Aceleração do Crescimento, esse é considerado como um dos maiores empreendimentos. Secas, alagamentos e desmatamentos são os principais motivos dos conflitos entre comunidades tradicionais, ambientalistas e o governo. De um lado o governo afirma que ela será a maior produtora de energia para toda nação, por outro lado existe as denuncias de ambientalistas com relação aos impactos sócio-ambientais. Os ecologistas temem além da destruição da floresta a chegada de imigrantes que deverão ocupar de forma desordenada as áreas do entorno de Belo Monte. Ao mesmo tempo que autoridades governamentais asseguram melhorias para a população local e também para o país com construção da hidrelétrica de Belo Monte, como enriquecimento das cidades vizinhas, geração de 40 mil empregos e os investimentos do governo em educação, saúde e infra-estrutura, investimentos esses que chegarão a 4 milhões de reais. Em contra partida índios da região alegam o descaso do governo para com eles, pois os mesmos sofrerão com a possibilidade de seca do rio o qual tiram a pesca para o sustento. Com o alagamento das estradas que dão acesso a região Norte, com a destruição da fauna, flora e de todo o ecossistema, as práticas culturais indígenas estarão comprometidas e limitadas, bem como os demais moradores da região.
São justas as reivindicações travadas pelos povos indígenas, , pois estão asseguradas nos direitos que possuem, como pessoas, como cidadãos e como povos diferenciados. Eles questionam nessas reivindicações a concentração da terra em grandes latifúndios, a privatização dos bens, recursos e conhecimentos produzidos socialmente. Reivindicações essas que são também as mesmas de toda população que luta por uma sociedade mais justa,igualitária e humana. Os grupos contrários à instalação da Hidrelétrica de Belo Monte, membros da Igreja Católica, analistas independentes, lideranças indígenas, movimento social, ambientalistas e representantes dos povos ribeirinhos questionam a falta de diálogo entre governo e representantes dos povos afetados, e a falta de esclarecimento sobre os impactos ambientais. Especialistas baseados em estudos específicos e junto com os índios e moradores locais, sugerem a construção de bases geradoras de energia eólica e solar, reduzindo assim o impacto ecológico e ambiental.
Carvalho disse que o governo está disposto a manter diálogo permanente com os índios, mas que não vai abrir mão dos projetos estratégicos. O ministro disse ainda que o governo “fará as correções necessárias para respeitar os direitos indígenas” e que vai seguir o que determina a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determina a consulta prévia às populações tradicionais afetadas por empreendimentos em seus territórios.O ministro
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