PIM V GESTÃO MKT

Gerenciamento de Produto

O gerenciamento de produtos pode ser definido como um processo comercial integrado para identificar, gerenciar e reduzir os riscos ambientais, de saúde e de segurança em todos os estágios da vida de um produto, visando o melhor para nossos quatro principais interessados: os clientes, os funcionários, os acionistas e a sociedade.

O produto é pensado e oferecido a um mercado para satisfação das necessidades ou desejos de determinado cliente ou grupo de clientes, a empresa classifica seus produtos de diversas maneiras para atender as suas necessidades.

O tema envolvendo produtos envolve diferença entre produtos e serviços, mix de produtos, dimensões do produto, estratégias para linhas de produto, níveis, classificação e gerenciamento de produtos.

O gerenciamento de produtos conforme Kotler (2001) é uma abordagem para coordenar centralmente as atividades que dão suporte em longo prazo, os aperfeiçoamentos e as novas otimizações de um produto. O processo de gerenciamento de produtos pode começar no projeto que criou o produto.

É imprescindível que as empresas avaliem permanentemente aspectos que possam representar melhoria dos níveis de produtividade, para que a organização mantenha elevado padrão de qualidade, bem como se habilite as ser mais racional na gestão de seus custos, e, portanto, mais competitiva na formação de seus preços. A partir do conhecimento dos consumidores e como eles reagem às novidades, é possível direcionar melhor os esforços de comunicação. Assim, os produtos, ao serem lançados, sempre detêm determinada parcela da população como adepta, desde que estejam sendo gerenciados adequadamente do ponto de vista do marketing.

O ciclo de vida do produto é definido em quatro estágios: introdução, crescimento, maturidade e declínio. A fase introdutória é caracterizada por incertezas, custos altos, rápido declínio e fragilidade. Entretanto, sua estratégia é lidar com a alta concorrência e as oportunidades e ameaças, inovar e obter timing. O crescimento é caracterizado por inovação tecnológica, de processos, de marketing, diminuição de custos e incerteza.

Nesse sentido, ao se analisar a empresa nesse aspecto considerou-se como problemática o fato de estes produtos não retornarem a mercado como é o caso das tampinhas premiadas para colecionar garrafinhas dos países em que os consumidores ficam decepcionados quando chegam a um posto de troca e não encontram o produto.

Diante desta situação em particular, sugere-se que ao elaborar produtos promocionais, a empresa também organize um meio em que o consumidor poderá adquiri-lo caso não encontre no posto de troca.

Outra problemática observada é que nem todos os produtos comercializados pela empresa conseguem chegar às cidades de pequeno porte e conforme observação realizada, muitas vezes eles não são cotados para determinadas localidades.

Diante disso, sugere-se uma organização melhor dos portfólios no momento do processo de vendas, pois, por se tratar de empresa reconhecidamente em todo o mundo, a empresa não precisa ter receio de investir.

Plano de Negócios

O Plano de negócios conhecido também com plano empresarial. Trata-se de um documento que especifica, em linguagem escrita, um negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado.

Para Salim (2003) o Plano de Negócios é um documento que contem a caracterização do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, sue plano para conquistar uma fatia do mercado e as projeções de despesas, receitas, resultados financeiros.

Geralmente é escrito por empreendedores, quando há intenção de se iniciar um negócio, mas também pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e gestão. Pode ser uma representação do modelo de negócios a ser seguido. Reúne informações tabulares e escritas de como o negócio é ou deverá ser.

Na modernidade o plano de negócios é visto como um documento sistêmico, participativo e contínuo para a determinação dos objetivos, estratégias e ações da organização. Nesse sentido, assume-se como um instrumento relevante para lidar com as mudanças do meio ambiente interno e externo e para contribuir para o sucesso das organizações. É uma ferramenta que concilia a estratégia com a realidade empresarial. O plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios.

O plano de negócios também é utilizado para comunicar o conteúdo a investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento.

Ética e legislação: trabalhista e empresarial

Ética é entendida como uma ciência que estabelece juízos de apreciação sobre as ações merecedoras de serem mencionadas como boas ou más, constituindo-se a moral em um conjunto de prescrições assumidas em determinado período histórico e em determinado contexto social e também como conformação e exortação a tais preceitos (LALANDE, 1993 apud OLIVEIRA, 2008).

A sociedade compreende toda a tessitura das relações humanas, sem possuir limites ou confins demarcativos, apresentando comportamentos bons ou maus identificados pelos conceitos éticos e morais. Ao longo do tempo, não tem sido uniforme o uso dos termos éticos e moral, às vezes empregados como sinônimos, outras, com diferentes significados. Ética, expressão de origem grega entendida como interioridade do ato é, na concepção de Aurélio, feminino substantivado derivado do adjetivo ético, aplicada no estudo dos juízos de apreciação que se refere à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativo a determinada sociedade, seja de modo absoluto para qualquer tempo e lugar, quer para grupo e/ou pessoa. A moral, termo de origem latina, no sentido substantivo implica em codificação de regras, leis, normas, valores e motivações que governam o agir e a conduta humana.

Há muita divergência quanto à conceituação