PORTUGUES
Trabalho Universitário: PORTUGUES. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: WANDZA • 23/9/2014 • 1.115 Palavras (5 Páginas) • 1.134 Visualizações
COISAS INCRÍVEIS NO CÉU E NA TERRA
De uma feita, estava eu sentado sozinho num banco da Praça da Alfândega quando começaram a acontecer coisas incríveis no céu, lá para as bandas da Casa da Correção: havia uns tons de chá, que se foram avinhando e se transformaram nuns roxos de insuportável beleza. Insuportável, porque o sentimento de beleza tem de ser compartilhado. Quando me levantei, depois de findo o espetáculo, havia umas moças conhecidas, paradas à esquina da Rua da Ladeira.
— Que crepúsculo fez hoje! – disse-lhes eu, ansioso de comunicação.
— Não, não reparamos em nada – respondeu uma delas. – Nós estávamos aqui esperando o Cezimbra.
E depois ainda dizem que as mulheres não têm senso de abstração..
(ENEM) – O episódio narrado permitiu que o narrador
a) achasse justo que nem todos se emocionem com a natureza.
b) fizesse um comentário sobre a natureza feminina em geral.
c) justificasse por que o sentimento de beleza tem de ser compartilhado.
d) se lamentasse por sua solidão.
e) tecesse uma crítica a quem não se preocupa com as mulheres.
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(UNIF. FED. FLUMINENSE) – Há exemplo de registro coloquial no seguinte trecho:
a) O verdadeiro autor da peça foi o escritor de discursos presidenciais H. Daryl.
b) Cem mil pessoas morreram quase instantaneamente.
c) A Segunda Guerra acabou, começava a guerra fria.
d) Aconselhado por Jimmy Byrnes (secretário de Estado), o presidente queria mostrar aos soviéticos que não apenas tinha a bomba, mas tinha peito para usá-la.
e) A bordo do navio Augusta, no retorno para os EUA depois de participar da cúpula aliada em Postdam (Alemanha), Truman autorizou o bombardeio.
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(Univ. Fed. Maranhão) – O verbo da oração “Os pesquisadores orientarão os alunos” terá, na voz passiva, a forma
a) haverão de orientar.
b) haviam orientado.
c) orientaram-se.
d) terão orientado.
e) serão orientados.
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APELO
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa.
Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar
tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por
uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por
5 engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia
de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão,
ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um
corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte
10 de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da
noite e eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença
a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do
tempero na salada – O meu jeito de querer bem. Acaso é
15 saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei
água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia
furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a
Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando.
Venha para casa, Senhora, por favor.
(Dalton Trevisan)
(UNIRIO) – O penúltimo período do texto dimensiona o papel de Senhora na família. Assim, ela pode ser definida como
a) sublevadora.
b) apaziguadora.
c) sofredora.
d) dominadora.
e) impostora.
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A BELEZA DAS RUÍNAS
A velha está sentada à mesa. As mãos trêmulas cruzadas à frente, na altura do rosto, como se rezasse. Dessas mãos escorrem veias grossas que parecem carregar em sua seiva a história de muitas décadas. São como troncos, como garras de pássaros, de pele áspera e desenhada por sulcos, veios, nós. Traz manchas de vários matizes, mapas de segredos e descobrimentos. Há beleza nessas mãos, nesses braços desfeitos. É a mesma beleza que vemos nas construções antigas, nas ruínas. Só que ali é a pedra — e não a pele — que nos conta histórias.
(Heloísa Seixas)
Sobre o texto acima, é incorreto afirmar que
a) predomina a
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