Para A Solução Deste Exercício, Você Deve Usar A Calculadora HP 12C. (Lembre De Teclar "f" E Depois "CLX" Antes De Começar Os cálculos). Um Investidor Efetua Quatro Depósitos Anuais De R$ 6.000,00. Esses Depósitos são Remunerados Com Uma
Trabalho Escolar: Para A Solução Deste Exercício, Você Deve Usar A Calculadora HP 12C. (Lembre De Teclar "f" E Depois "CLX" Antes De Começar Os cálculos). Um Investidor Efetua Quatro Depósitos Anuais De R$ 6.000,00. Esses Depósitos são Remunerados Com Uma. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thaisacc • 16/3/2014 • 1.308 Palavras (6 Páginas) • 1.435 Visualizações
2.3- Método Iterativo Linear (MIL)
A fim de introduzir o método de iteração linear no cálculo de uma raiz da
equação
(2.1) f(x) = 0
expressamos, inicialmente, a equação na forma:
(2.2) x = Y(x)
de forma que qualquer solução de (2.2) seja, também, solução de (2.1). Em geral há muitas
maneiras de expressar f(x) na forma (2.2). Basta considerarmos
Y(x) = x + A(x) f(x),
para qualquer A(x) tal que A(x
_
) ¹ 0 .
Nem todas, porém, serão igualmente satisfatórias para as nossas finalidades.
Algumas formas possíveis da equação
(2.3) f(x) = x2 - x - 2 = 0
por exemplo, são
a) x= x2 - 2 c) x= 1 +
2
x
b) x= 2 + x d) x= x -
x x
m
2 - - 2
, m ¹0 (A(x) = m
1
).
Geometricamente, uma raiz de (2.2) é um número x = x
_
, para o qual a reta y = x intercepta
a curva y = Y(x). Pode ocorrer, naturalmente, que estas curvas não se interceptem, caso
em que não haverá solução real. Admitiremos, contudo, que essas curvas se interceptem no
mínimo, uma vez; que estamos interessados em determinar uma dessas raízes, digamos x =
x _
, e que y(x) e y’(x) sejam contínuas num intervalo que contenha essa raiz. Seja x = x0
uma aproximação inicial para a raiz x = x
_
de (2.2). Obtemos as aproximações sucessivas xi
para a solução desejada x = x
_
, usando o processo iterativo definido por:
(2.4) xi+1 = y(xi), i = 0, 1, . . .
Esse processo é chamado de Método Iterativo Linear.
Para que esse processo seja vantajoso, devemos obter aproximações sucessivas tais que a
sequência xi seja convergente. Mas existem casos em que esta é divergente.
Em (2.3.a), por exemplo, consideramos x0= 3. Então
x1 = y(x0) = x0
2
- 2 = 32 - 2 = 7
47
x2 = y(x1) = x1
2
- 2 = 72 - 2 = 47
x3 = y(x2) = x2
2
- 2 = (47)2 - 2
e é óbvio que se trata e uma sequência divergente.
As condições suficientes para assegurar a convergência da iteração linear estão contidas no
Teorema 2.3, cujas demonstrações se encontram em livros de Cálculo ou Análise
Matemática.
Teorema 2.3.1 - Teorema do Valor Médio.
“Se f é contínua em [a,b] e diferenciável em (a,b) então existe no mínimo um ponto e entre
a e b tal que
f”(e) =
f b f a
b a
( ) - ( )
-
ou
f(b) - f(a) = f’(e) (b-a) ”.
Teorema 2.3.2 - Teorema da Permanência do sinal
“Seja f uma função real de variável real definida e contínua numa vizinhança de x0.
Se f(x0) ¹ 0 então f(x) ¹ 0 para todo c pertencente a uma vizinhança suficientemente
pequena de x0’.
Teorema 2.3.3 – Teorema de Convergência do MIL
Seja y(x) contínua com derivadas primeira e segunda contínuas num intervalo fechado I
cujo centro x
_
é solução de x= y(x). seja x0 Î I e y'(x) £ M < 1 sobre I. Então:
a) a iteração xk+1 = y(xk), k = 0, 1, . . . , pode ser executada indefinidamente, pois xk ÎI, "
k.
b) x - x ®0 k .
c) Se “y’(x
_
) ¹ 0 ou “y’(x
_
) = 0 e y”(x
_
) ¹ 0” e se x - x 0 for suficientemente pequeno
então a sequência x1, x2, . . . .será monotônica ou oscilante.
Prova:
a) ( por indução)
Por hipótese x0 Î I.
Suponhamos que x0, x1, . . ., xk Î I e provemos que xk+1 Î I.
Temos
48
xk+1 - x
_
= y’( xk ) ( xk - x
_
) onde xk está entre xk e x
_
Portanto x x k - +1 = ´( ) k y x x x k - £ M x x k - .
...