Passo 1 E 2 ATPS SGA

Passo 1 

Em tempos de necessidade de foco nas questões ambientais, trazendo como lembrete atual a preocupação com a sustentabilidade do planeta e a necessidade de todos terem culpa da diminuição da biosfera, que hoje nos deparamos, somado à expansão da globalização e do consumismo de matéria prima, surge a necessidade das empresas de todos os setores se “apresentarem” para o mercado com uma imagem ecologicamente correta. Uma empresa que preza sua imagem e ainda se propõe a atuar com responsabilidade ambiental tem a necessidade de ter um SGA, e o ponto de partida para o planejamento e implementação do mesmo é sem dúvidas a educação ambiental, passando por todas as etapas do sistema, contando com seu conteúdo e sua conduta nas ações das empresas, dos seus administradores, clientes e ainda no ambiente em que a empresa está localizada. A educação ambiental envolve diversas atividades com metodologias especificas, além de ser fundamental a participação de todos os setores da empresa, sendo capaz de viabilizar a elaboração de uma ferramenta fundamental do SGA, não podendo de forma alguma ser introduzido de cima para baixo como uma determinação administrativa “hierarquizada” e sim construída coletivamente, garantindo a responsabilização de todos no processo. Organizações de qualquer setores que introduzem em sua gestão princípios de educação ambiental e até mesmo que viabilizam a elaboração de sistemas de gestão ambiental além de garantir uma melhoria da imagem de sua marca no mercado, aperfeiçoam recursos em seus investimentos, reduzem sensivelmente seus custos de produção, melhora a qualidade de vida dos seus participantes, evita incidências de multas pelo descumprimento da legislação e ainda contribui para preservação do planeta.

Passo 2

O desafio de caminhar na direção de uma sociedade mais igualitária e mais sustentável está mais do que nunca, em pauta. É nesse contexto que surge o conceito de desenvolvimento sustentável. Definida pelo PNUMA como “aquela que resulta na melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e as escassezes ecológicas”3, o desenvolvimento sustentável foi um dos temas-chave da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que ocorreu em 2012 no Rio de Janeiro. O desafio não é simples e as discussões estão somente no início. Apesar de haver uma conceituação formal, seus delineamentos precisos ainda estão por formular. Afinal, o que é desenvolvimento sustentável? Como medir o grau de “esverdeamento” de uma economia? O que significa realizar a transição para um desenvolvimento sustentável? Qual é o papel do Estado nessa transição? Como financiar essa transição? Quais setores serão mais impactados? Quais serão mais beneficiados? Como a transição afetará o dia-a-dia dos cidadãos? Quais são os riscos de não se ingressar em um desenvolvimento sustentável? E no caso do Brasil, o que o país tem feito e ainda terá de fazer para avançar rumo a ao desenvolvimento sustentável? Como o país está, frente aos demais? Quais são os principais gargalos e desafios? Como enfrentá-los? O que essa transição acarretaria para a sociedade, para os setores produtivos, para o governo, para os consumidores? O desenvolvimento sustentável suscita