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Permissão para entrar em um espaço confinado

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Por:   •  2/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  4.412 Palavras (18 Páginas)  •  435 Visualizações

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Sumário

Prefácio

1 Objetivo

2 Referências normativas

3 Definições

4 Requisitos

5 Programa de entrada em espaço confinado

6 Equipamentos

7 Reconhecimento e avaliação

8 Procedimentos gerais

9 Procedimento de permissão de entrada

10 Permissão de entrada

11 Treinamento

12 Deveres

13 Serviços de emergência e resgate

ANEXOS

A Permissão de entrada em espaço confinado

B Bibliografia

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo

conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial

(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,

delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre

os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter informativo.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para proteção dos trabalhadores e do local de trabalho contra os riscos de

entrada em espaços confinados.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta

Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,

2 NBR 14787:2001

recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais

recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NR 7 - Norma Regulamentadora do programa de controle médico de saúde ocupacional da Portaria 3214/78 do Ministério

do Trabalho e Emprego

NR 15 - Norma Regulamentadora de atividades e operações insalubres da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e

Emprego

3 Definições

3.1 abertura de linha: Alívio intencional de um tubo, linha ou duto que esteja transportando ou tenha transportado substâncias

tóxicas, corrosivas ou inflamáveis, um gás inerte ou qualquer fluido em volume, pressão ou temperatura capaz de

causar lesão.

3.2 aprisionamento: Condição de retenção do trabalhador no interior do espaço confinado, que impeça sua saída do local

pelos meios normais de escape ou que possa proporcionar lesões ou a morte do trabalhador.

3.3 área classificada: Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual é provável sua ocorrência a

ponto de exigir precauções especiais para construção, instalação e utilização de equipamento elétrico.

3.4 atmosfera pobre em oxigênio: Atmosfera contendo menos de 19,5% de oxigênio em volume.

3.5 atmosfera rica em oxigênio: Atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em volume.

3.6 atmosfera de risco: Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado, possa oferecer riscos ao local e expor

os trabalhadores ao perigo de morte, incapacitação, restrição da habilidade para auto-resgate, lesão ou doença aguda causada

por uma ou mais das seguintes causas:

a) gás/vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10% do seu limite inferior de explosividade (LIE)

(lower explosive limit - LEL);

b) poeira combustível viável em uma concentração que se encontre ou exceda o limite inferior de explosividade (LIE)

(lower explosive limit - LEL);

NOTAS

1 Misturas de pós combustíveis com ar somente podem sofrer ignição dentro de suas faixas explosivas, as quais são definidas pelo

limite inferior de explosividade (LIE) e o limite superior de explosividade (LSE).

O LIE está geralmente situado entre 20 g/m3 e 60 g/m3 (em condições ambientais de pressão e temperatura), ao passo que o LSE situa-

se entre 2 kg/m3 e 6 kg/m3 (nas mesmas condições ambientais de pressão e temperatura); se as concentrações de pó puderem ser

mantidas fora dos seus limites de explosividade, as explosões de pó serão evitadas.

2 As camadas de poeiras, diferentemente dos gases e vapores, não são diluídas por ventilação ou difusão após o vazamento ter

cessado.

3 A ventilação pode aumentar o risco, criando nuvens de poeira, resultando num aumento da extensão.

4 As camadas de poeira depositadas podem criar um risco cumulativo, enquanto gases ou vapores não.

5 Camadas de poeira podem ser objeto de turbulência inadvertida e se espalhar, pelo movimento

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