Plano de Estágio Clinica
Por: Conceição Diniz • 4/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.338 Palavras (6 Páginas) • 1.840 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
NUCLEO DE SAÚDE
CURSO: PSICOLOGIA
Plano de estágio em Psicologia Clínica
Aluna: Conceição de Moura Diniz Teixeira
Matrícula:01156311
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Recife , 2017
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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: PSICOLOGIA
Conceição de Moura Diniz Teixeira
Plano de estágio em Psicologia Clínica
Texto apresentado pela aluna Conceição de Moura Diniz Teixeira à Professora Ms. Mariana Lira Dália como requisito parcial para obtenção de créditos referentes à disciplina Estágio Básico do curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau.
Recife, 2017
1-INTRODUÇÃO
Ao optar por estudar Psicologia, tinha o pensamento de atuar na área organizacional, por acreditar ser uma área dinâmica e com diversas opções de contribuição para o desenvolvimento humano e sua qualidade de vida. Desde os primeiros períodos da faculdade fui desafiada a explorar conteúdos que acreditava não ter aptidão como por exemplo estudos em neuroanatomia, genética e demais temas relacionados puramente a área de saúde.
Ao vivenciar o mundo acadêmico e suas possibilidades, comecei a ter contato com as demais áreas de psicologia e a clínica é um campo onde desperto total interesse de atuação em seu novo modelo contemporâneo. Mesmo tendo optado por seguir na carreira social, vejo a clínica social uma possibilidade de atuação.
Rebouças, Melina Séfora Souza; Dutra, Elza afirma que:
“Dentro dessa perspectiva contemporânea, tem-se falado numa nova modalidade clínica que veio não substituir a psicoterapia, mas se constituir numa alternativa a esta; na verdade, trata-se de uma prática que se adequa às demandas atuais, e nomeada por Mosqueira, Morato e Noguchi (2006) como uma prática de atenção psicológica.” (pág.3).
Pretendo por meio do estágio na área clinica desenvolver competências necessárias para aperfeiçoar a escuta e poder oferecer o acolhimento mediante a uma demanda oriunda do cliente que necessita de ajuda. Penso que atuar na clínica- escola em um modelo de acolhimento psicológico contribui para minha formação profissional.
Como alunos temos a necessidade de articular o conhecimento científico adquirido ao longo dos semestres às atividades práticas, por este motivo é de extrema importância o estágio supervisionado. Vivenciar na prática os conteúdos acadêmicos, permitirá uma troca de experiências entre o aluno e o ambiente, tornando-o um profissional preparado para atuação em campo.
Segundo Jung Carl,:
“Queremos ter certezas e não dúvidas, resultados e não experiências, mas nem mesmo percebemos que as certezas só podem surgir através das dúvidas e os resultados somente através das experiências.”
(fonte desconhecida)
O plano de estágio serve para orientar as atividades que nós, os alunos, deveremos cumprir ao longo desse semestre. Este plano tem ligação direta com o currículo do curso de psicologia, de maneira a possibilitar o desenvolvimento das competências necessárias para o exercício da profissão, e assim contribuir, para sua nossa formação e inserção no mercado de trabalho após o término da graduação.
O pano de estágio está divido em: Introdução, fundamentação teórica, objetivos, atividades previstas, cronograma e referências Bibliográficas.
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PSICOLOGIA CLÍNICA
Geralmente a imagem da psicologia está associada ao modelo tradicional de terapia, onde a atuação é baseada na escuta e realização de intervenções. Logo se faz necessários desmistificar alguns conceitos, ou seja, conhecer a história da psicologia clínica e como atua nos dias atuais.
A clínica em psicologia é direcionada a atender demandas oriundas do ser humano em todas as suas fases evolutivas. É o espaço para atender o outro, afim de proporcionar, orientar, ouvir sobre as vivências do ciente, visando ajudar em seu sofrimento psíquico e principalmente no seu bem-estar biopsicossocial.
A história da psicologia clínica tem seus registros desde o final do século XIX, e o termo psicologia clínica foi usado pela primeira vez pelo americano Lightner Witmer. Ele fundou a primeira clínica de psicologia na Universidade da Pensilvânia nos Estados Unidos em que eram tratadas algumas crianças com queixas escolares.
“Em 1935, uma declaração do American Psychological Association anunciava que a Psicologia Clínica tinha como finalidade: "definir capacidades e características de comportamento de um indivíduo através de testes de medição, análise e observação e, integrando esses resultados e dados recebidos de exames físicos e histórico social, fornecer sugestões e recomendações, tendo em vista o ajustamento apropriado do indivíduo" (Meiras, 1987, p.186).”
O cenário de atendimento da psicologia clínica nesta época era voltado para atendimento das pessoas excluídas, que apresentavam comportamentos negativos e tudo aquilo que a sociedade caracterizava fora dos “padrões.” Mediante essas demandas, observasse a possibilidade de avaliar, analisar e ajustar esse homem em prol a sociedade e oferecer cura para os sintomas apresentados.
Com a evolução da reforma psiquiatra, cada vez mais os profissionais de saúde mental ganha um fortalecimento, pois com a deshospitalização os serviços básicos foram estendidos, sendo levado para as comunidades em modelos de programas que compõem o SUS e dessa maneira a psicologia clínica transforma seu pensamento para a um atendimento clinico social.
Segundo Amarante (2000), cita:
“Nesse contexto, é exigida dos profissionais envolvidos uma mudança de paradigma com relação às práticas desenvolvidas, mudança que reformule o olhar sobre o sujeito e seu sofrimento. Isso implica uma abertura para diferentes discursos que se afetam mutuamente na invenção de uma nova prática em saúde mental que supere o modelo manicomial (Amarante, 2000).” (pág.421).
A clínica da contemporânea se adequa as demandas atuais, visto que os profissionais de psicologia hoje observam o indivíduo inserido dentro do seu contexto social.
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