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Platão

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Por:   •  11/3/2015  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  567 Visualizações

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PLATÃO, em Les Lois (1948), comenta a importância de se aprender brincando, em oposição à utilização da violência e da opressão. Da mesma forma, ARISTOTELES sugere, para a educação de afianças pequenas, o uso de jogos que imitem atividades sérias, de ocupações adultas, como forma de preparo para a vida futura.

Posteriormente, escritores como HORÁCIO e QUINTILIANO assinalam em seus escritos a presença de pequenas guloseimas em forma de letras, elaboradas pelas doceiras de Rolha, destinadas ao aprendizado das letras.

O grande acontecimento do século XVI foi a criação do Instituto dos Jesuítas. Ignácio de LOYOLA, um dos líderes dessa Companhia, por ter sido militar e nobre compreende a importância dos jogos de exercícios para a formação do ser humano, e preconiza sua utilização no sistema educacional de sua organização.

O jogo de cartas educativo é, também, uma invenção desse período. Cabe a Thomas MURNER, frade franciscano, a sua invenção, com o intuito de ensinar Filosofia. Ele percebe que seus estudantes não entendem a dialética apresentada por textos espanhóis. Assim, edita uma nova dialética em imagens, sob forma de jogo de cartas, engajando os jovens em um aprendizado mais dinâmico. Teve grande sucesso no empreendimento.

A invenção de MURNER coincide com os progressos da técnica. A gravação em madeira é substituída pela de cobre, permitindo a multiplicação e a preservação das imagens. Começam a proliferar jogos educativos em forma de alfabetos, imagens em jogos de ganso e cartas com caráter educativo.

É ainda no século XVIII que nasce a concepção de infância construída ao longo de cinco longos séculos e postulada por ROUSSEAU em Emílio, como a necessidade de uma educação ajustada à natureza infantil. Abre-se, assim, um espaço propicio ao nascimento da Psicologia Infantil, que desabrocha, no século XX, com a produção de pesquisas e teorias que discutem a importância do ato de brincar para a construção de representações infantis. Estudos e pesquisas de caráter psicogenético, encabeçados por PIAGET, BRUNER, VIGOTSKY, entre outros, fecundam relevantes pressupostos para a construção de representações infantis relacionadas às diversas áreas do conteúdo, influenciando as atividades curriculares dos novos tempos.

No Brasil, o levantamento de brincadeiras tradicionais ainda é bastante precário e as pesquisas que demonstram sua importância para a socialização, integração social, bem como para o desenvolvimento da linguagem e o desenvolvimento cognitivo, ainda estão começando.

ROUSSEAU, por exemplo, já aponta duas facetas no brinquedo: o objeto e a ação de brincar. A primeira não merece sua atenção, uma vez que considera os sentidos uma fonte nem sempre fidedigna de conhecimento. É a ação do sujeito, a relação estabelecida pela inteligência, que julga relevante ao desenvolvimento infantil. PESTALOZZI segue o mestre e procura estudar a ação mental da criança, pesquisando as intuições necessárias ao estabelecimento de relações. Mas é com FROEBEL que o jogo, entendido como objeto e ação de brincar, passa a fazer parte da história da educação pré-escolar. Partindo do pressuposto de que, manipulando e brincando com materiais como bola, cubo e cilindro, montando e desmontando cubos, a criança estabelece relações matemáticas e adquire noções primárias de Física e Metafísica Aliando a utilização de materiais educativos, que denomina dons, ao canto e às ocupações manuais (recorte, colagem, tecelagem, dobradura etc.), o pai das atuais caixas de construção elabora uma proposta curricular para a pré-escola que contém, em seu bojo, a relevância do brinquedo.

Dando prosseguimento à prática iniciada por FROEBEL, de criar materiais educativos para a pré-escola, Ovídio DECROLY, médico belga, elabora, no início deste século, um conjunto de materiais para a educação de crianças deficientes mentais.

Na mesma época, a médica italiana Maria MONTESSORI elabora uma metodologia de ensino destinada às crianças deficientes mentais, empregando materiais criados por ITARD e SÉGUIN, com o objetivo de implementar a educação sensorial. Em sua obra, traduzida em Língua Portuguesa cromo Pedagogia Científica (1965), há uma relação desses materiais, bem como a forma de utilização. Embora o Método Montessori tenha penetrado no Brasil desde promórdios deste século, sua expansão ocorrerá mais tarde, quando a linha Lubienska-Montessori começa a ser adotada pelas escolas católicas destinadas à elite. Atualmente existe um grande número de pré-escolas montessorianas, orientadas por associações montessorianas presentes nos vários pontos do País.

Outra educadora que disputa o mercado dos materiais educativos é Madame Herbinière-LEBERT, que divulga jogos educativos em cores pela Nathan. A fabricação de jogos educativos, na França, no período de 1919 a 1939, fica dividida entre MONTESSORI, DECROLY e Herbinière-LEBERT.

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