Ponto de equilíbrio

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Ponto de Equilíbrio

O ponto de equilíbrio equivale ao lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto. Isto significa que, em cada unidade vendida, a empresa terá um determinado valor de lucro. Multiplicado pelo total das vendas, teremos a contribuição marginal total do produto para o lucro da empresa. Em outras palavras, Ponto de Equilíbrio significa o faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo, mas que também não estará conquistando lucro neste ponto.

Ponto de Equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, se incluído o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado. Este indicador tem por objetivo determinar o nível de produção em termos de quantidade e ou de valor que se traduz pelo equilíbrio entre a totalidade dos custos e Retângulo de cantos arredondados: DIRETORIA das receitas. Para um nível abaixo deste ponto, a empresa estará na zona de prejuízo e acima dele, na zona da lucratividade. É o mínimo que se deve alcançar com receitas para que não amargue com prejuízo.

Sistemas de Redução de Custos e Aumento da Produtividade.

Uma empresa é como um organismo: necessita de energia para manter-se em operação. O total da energia consumida pela empresa no seu funcionamento – o conjunto de recursos humanos e materiais que ela utiliza para manter-se viva e cumprir as suas finalidades –, quando traduzido em termos monetários, recebe a denominação CUSTOS.

Ora, todo organismo vivo consome energia, por menor que seja. Assim também a empresa, desde que viva, há de consumir alguma energia, ou seja, há de gerar custos. Portanto, os custos jamais poderão ser reduzidos totalmente, a menos que se queira “matar” a empresa. Há, portanto, um limite abaixo do qual os custos não poderão baixar sem resultados desastrosos. Essa é a primeira lição a tirar da analogia estabelecida entre uma empresa e um organismo vivo.

Por outro lado, também sabemos que custos excessivos também podem ser letais à empresa. E o que são custos excessivos? São os custos excedentes àquele limite mínimo que permitiria à empresa cumprir as suas finalidades. São os desperdícios – diríamos em linguagem comum; são “pontos de evasão de lucros” – diríamos em linguagem mais técnica e, talvez, mais expressiva para o homem de negócios.

Em princípio a redução de custos e o aumento da produtividade são a expressão chave da administração moderna, se ocupada em neutralizar os efeitos da competição crescente que se manifesta em todos os setores da economia.

Assim, muito se fala em redução de custos e aumento da produtividade. E, em face de tanto se falar no assunto, passou a ser considerado um fim em si mesmo – algo que pode converter-se em uma finalidade autônoma da empresa, existindo mesmo, em algumas empresas, setores específicos somente com essa finalidade. O crescimento dessa convicção de redução de custo e aumento de produtividade tem favorecido a proliferação de procedimentos do tipo “reengenharia” e downsizing, cuja aplicação inteligente exige, além da indispensável competência técnica, um alto grau de sensibilidade e prudência.

A partir daí podemos, facilmente, identificar a tarefa básica e os princípios de quem quer que se dedique à função de reduzir os custos e aumentar a produtividade de uma empresa:

- identificar, com a aproximação possível, o nível mínimo dos custos a serem suportados em cada setor ou operação da empresa; e

- aplicar-se, com o máximo de entusiasmo, à eliminação dos custos que excederem esse limite, ou melhor, à eliminação dos desperdícios, ou, ainda, melhor, à eliminação dos pontos de evasão de lucros.

Há duas formas básicas de reduzir esses pontos de evasão de lucros por meio de uma ação direta sobre os custos da empresa:

- reduzir o valor absoluto dos custos (aplica-se principalmente aos custos fixos);

- reduzir o valor relativo dos custos (principalmente aplicável aos custos diretamente relacionados com a produção).

Passo 3

Receita Bruta ----------------------------------700.000,00

(-) Impostos ------------------------------------192.500,00

(-) Salario Mao de Obra------------------------ 4.500,00

(-) salários e comissões dos vendedores---- 15.000,00

(-) Custo das Mercadorias Vendidas ------ 428.000,00

Margem de Contribuição---------------- = 60.000,00

(-) Despesa Salario Administração---------- 20.000,00

(-) Despesa Depreciação ---------------------- 15.900,00

Lucro Liquido------------------------------- = 24.100,00

Custeio Variável

Venda Bruta ------------------------------------700.000,00

(-) Impostos -------------------------------------192.500,00

Venda Liquida -------------------------------= 507.500,00

(-) Custo Das Mercadorias Vendidas ------- 428.000,00

Lucro Bruto ---------------------------------- = 79.500,00

(-) Despesa Com Salário----------------------= 24.500,00

(-) Despesas Comissões ----------------------= 15.000,00

(-) Despesa Depreciação ------------------------=15.900,00

Lucro Liquido -------------------------------- = 24.100,00

PEC – Ponto de Equilíbrio Contábil

Pec. = Custo e despesa fixo/ Margem cont. unitária= 35.900/0,08 = 448,75 unidades

Ponto de Equilíbrio Financeiro

Pef = Custo e despesa fixa –depreciação / margem de cont.