Por que uma empresa precisa de um gerente financeiro?
Tese: Por que uma empresa precisa de um gerente financeiro?. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Julyviieira • 12/11/2014 • Tese • 1.271 Palavras (6 Páginas) • 322 Visualizações
Tema:
Porque uma empresa necessita de um administrador financeiro?
Deverá ser abordado:
- a finalidade dos índices de liquidez
- a finalidade dos índices de atividades
- a consideração do risco econômico
- a consideração do risco financeiro
A participação de um administrador financeiro dentro da empresa, é de extrema importância, pois ele é quem vai gerenciar ativamente as finanças da empresa, elaborar orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de investimento e captação de recursos, entre outros. O administrador tem como meta, buscar sempre alavancar as operações da empresa, verificar não somente as contas de resultado por competência,mas a situação do fluxo de caixa desenvolver e implementar medidas importantes e coerentes em projetos com visões ao crescimento e avaliação de fluxos de caixa adequados para se obter retorno financeiro tal como oportunidade de aumento dos investimentos para o alcance do objetivo da empresa.
A necessidade de conhecimento amplo do profissional não é apenas um capricho das organizações, mas sim, fundamental para que suas decisões sejam coerentes e oportunas. Um funcionário não capacitado pode, além de tomar decisões erradas, deixar passar oportunidades decisivas para a organização.
Principais atividades exercidas por um administrador financeiro:
Administração do risco:
Os riscos administrativos dizem respeito ao processo de tomada de decisão, onde como contrapartida aos lucros proporcionados por uma decisão correta está o ônus, que pode ser gerado por uma tomada de decisão errônea. Neste tipo de risco é difícil prever antecipadamente e com precisão o resultado da decisão adotada, entretanto, a incerteza quanto à exatidão do resultado nada mais é do que uma das definições de risco. Ainda no que se refere aos riscos
administrativos, podemos diferenciá-los em riscos de mercado, riscos financeiros e riscos de produção.
Riscos de mercado: possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pelo Banco. Esta definição inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).
Riscos financeiros: Podem-se classificar os riscos financeiros como estratégicos e não-estratégicos. Os estratégicos são aqueles assumidos voluntariamente. Uma cautelosa exposição a esses tipos de riscos é fator fundamental para o sucesso das atividades comerciais. Já os riscos não-estratégicos são aqueles que não podem ser controlados e não condicionam fator estratégico, e por isso denominado desta forma.
Previsão e planejamento:
A previsão e o planejamento são processos seqüenciais. O planejamento pode ser reconhecido como o processo de estabelecer compromissos de gerência que permitem que a empresa atenda à demanda prevista e alcance, assim, os objetivos estratégicos de seu negócio. Por outro lado, a previsão pode ser vista como o processo de desenvolver a visão mais provável de qual será o nível da demanda futura, assumido um conjunto de premissas sobre a tecnologia, o ambiente, a competição, a evolução dos preços, o marketing e os esforços de vendas.
Tomada de decisões de investimento:
Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes (circulantes) e não correntes (ativo realizável a longo prazo e permanente), o administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis desejáveis de ativos circulantes , também é ele quem determina quais ativos permanentes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não-correntes, observa e decide quando investir, como e quanto, se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos irremediável, e até mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, que impossibilitam o funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o capital de giro.
Tomada de decisões de financiamentos:
Diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos correntes e não correntes, no que tange a todas as atividades e operações da empresa; operações estas que necessitam de capital ou de qualquer outro tipo de recurso necessário para a execução de metas ou planos da empresa. Leva-se sempre em conta a combinação dos financiamentos a curto e longo prazo com a estrutura de capital, ou seja, não se tomará emprestado mais do que a empresa é capaz de pagar e de se responsabilizar, seja a curto ou em longo prazo. O administrador financeiro pesquisa fontes de financiamento confiáveis e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre juros, benefícios e formas de pagamento. Muitas dessas decisões são feitas ante a necessidade (e até ao certo ponto, ante ao desespero), mas independente da situação de emergência é necessária uma análise e estudo profundo e minucioso dos prós e contras, a fim de se ter segurança e respaldo para decisões.
A finalidade dos índices de liquidez:
Os índices de liquidez, em sua essência, medem o grau de solvência da empresa, isto é, da capacidade que esta tem de pagar o que deve. Segundo Brigham e Houston (1999, p.80), os índices de liquidez são “quocientes que mostram a relação entre caixa e outros ativos circulantes de
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