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Portifólio Individual 3°semestre - Unopar

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Por:   •  21/10/2014  •  3.881 Palavras (16 Páginas)  •  854 Visualizações

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2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

A microeconomia ou teoria dos preços analisa a formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a quantidade de um produto ou serviços. Estuda o funcionamento da oferta e da demanda (procura) na formação do preço. A microeconomia se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção.

Já a macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balanças de pagamentos e taxas de câmbio. A macroeconomia se preocupa com aspectos em curto prazo como, por exemplo, o desemprego.

2.1 INFLAÇÃO

Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai. Podemos verificar um exemplo abaixo, retirado do site G1.

Exemplo: em um país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador compra cinco quilos de arroz no mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor de compra.

COMENTÁRIO

O exemplo demonstra as consequências que são geradas pela inflação na sociedade. A inflação é muito ruim para a economia de um país. Quem geralmente perde mais, são os trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária.

Podemos citar as seguintes causa da inflação:

Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;

Demanda por produto (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;

Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão de obra) dos produtos.

No Brasil, existem vários índices que medem a inflação. Os principais são IGP, IPC, INPC e IPCA. Vale lembrar que no ano de 2012, q inflação brasileira foi de 5,84% (IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). É importante ressaltar que a meta estabelecida pelo Banco central Brasileiro é de 4,5%, com margem de dois pontos para mais ou para menos.

2.2 TAXA DE JUROS

A taxa de juros representa o custo de utilização do dinheiro. É, portanto, o preço pago por alguém pela utilização de dinheiro que lhe foi cedido por outra pessoa. A taxa de juros é o preço ou valor do dinheiro. Representa o custo a suportar pelo dinheiro que se pede emprestado – taxa de juros ativa – ou rendimento que se recebe quando se faz uma aplicação financeira – taxa de juros passiva. A taxa de juros é também um instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sobre controle. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao crédito e consome mais. Este aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender esse maior consumo. Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento, a economia desacelera e você evita que os preços subam (que ocorra inflação).

REPORTAGEM:

Os economistas do mercado financeiro mantiveram, na semana passada, a previsão de que os juros básicos da economia, atualmente em 8,5% ao ano, serão elevados para 9% ao ano na próxima quarta-feira (28) - quando termina a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Se confirmado, será o quarto aumento consecutivo nos juros, que começaram a avançar em abril deste ano para conter as pressões inflacionárias.

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Ao subir os juros, o BC atua para controlar a inflação e, ao baixá-los, julga, teoricamente, que a inflação está compatível com a meta. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Segundo a estimativa dos economistas dos bancos, esta alta dos juros, programada para esta semana, não deverá ser a última deste ano. O mercado previu, na semana passada, que os juros atingirão 9,5% ao ano no fim de 2013 - valores que representa alta frente à semana anterior, quando os analistas estimavam um crescimento menor dos juros nos próximos meses (para 9,25% ao ano). Para o fechamento de 2014, a previsão continuou em 9,5% ao ano.

Para o comportamento do PIB, o mercado baixou sua expectativa, em 2013, de 2,21% para 2,20% de expansão. Para 2014, a estimativa de expansão econômica recuou de 2,50% para 2,40%.

Inflação e PIB

Na semana passada, os economistas do mercado financeiro também subiram sua estimativa de inflação. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão do mercado financeiro subiu de 5,74% para 5,80% neste ano. Já para 2014, a previsão dos economistas dos bancos avançou de 5,80% para 5,84%.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação teria queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e no ano de 2014. Embora ainda continue acreditando na desaceleração da inflação neste ano, o mercado prevê, entretanto, crescimento da inflação em 2014 – último do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Para o comportamento do PIB, o mercado financeiro baixou sua expectativa, em 2013, de 2,21% para 2,20% de expansão. Para o ano que vem, a estimativa de expansão econômica recuou de 2,50% para 2,40%. No primeiro trimestre deste ano, segundo o IBGE, o PIB avançou somente 0,6% na comparação com os três últimos meses do ano passado – valor que ficou abaixo da previsão dos economistas. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu recentemente que o crescimento do PIB neste ano não deve atingir 3% - valor que consta no orçamento federal - e baixou a previsão para 2,5% de alta. Em 2014, disse ele, a estimativa do Ministério da Fazenda recuou de 4,5% para 4% de crescimento.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros.

Nesta

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