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Por:   •  15/10/2014  •  462 Palavras (2 Páginas)  •  474 Visualizações

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A responsabilidade social é uma questão de estratégia?

Ou uma abordagem crítica.

O tema RSE é de grande importância no cenário mundial, tendo em vista que a força do tema, por ser holístico multifocal e de interesse coletivo, gera a necessidade de profunda análise, sabendo-se que se trata de uma questão muito ampla e que implicitamente acomoda variáveis sociais, ambientais e culturais como: o indivíduo como ser social, a natureza como base de sustentação de vida e de riqueza, necessidades e interesses corporativos e ainda por cima tendo como pano de fundo as questões econômicas, estas por sua vez influenciadas pelo capitalismo. Enfim, tudo isso exige logo de inicio o que eu chamaria de ‘responsabilidade Analítica’, até porque precisamos ser muito responsáveis para conceituar analiticamente questões relevantes que nortearão o posicionamento do individuo diante do contexto de sua sociedade.

Já no que diz respeito ao artigo analisado, o autor abordou questões relevantes, dentre elas: a revisão histórica da responsabilidade social, as principais abordagem do RSE, o histórico da área de estratégia. Ou seja, a compilação de tudo isso tornou a minha visão consonante com à do autor, pois para se compreender um tema tão abrangente como o RSE, e conseguir contextualizar fatores históricos, sociais, econômicos, corporativos, e por fim acadêmicos, é preciso ter prioridades para não se perder a coerência.

Sendo assim, no tocante ao ponto de vista histórico, segundo o artigo, o RSE surgiu entre (1900-60), dai em diante sabemos que historicamente naquela época o cenário mundial tinha como protagonista o período da revolução industrial que até então consolidava os seus conceitos, conceitos esses que eram embasados pela filosofia capitalista que influenciava e ditava padrões de consumo e produção às pessoas e às empresas. Por conta disso o indivíduo da época via-se em conflito com um novo modelo socioeconômico que priorizava o aumento da produção mediante o estimulo ao consumo, porém a imponência do referido modelo se chocava com os seus valores, valores tais que foram germinados em outra grande revolução social, a saber, a revolução agrícola que tinha como característica o cultivo da terra como meio de produção e tratava a qualidade de vida do ser humano como maior bem de consumo, vide:(.http://www.aldemario.adv.br/infojur/conteudo1texto.htm)

Portanto ficou evidente, com o passar do tempo, a fragilidade do individuo mediante a essa transição social, entendendo-se que valores morais e éticos se contrapunham aos interesses econômicos e corporativos do novo panorama mundial. Todavia quer seja na revolução agrícola, que tinha como modelo de riqueza a terra, ou na revolução industrial, que tinha como modelo de riqueza as máquinas ou a produção, entendia-se que o indivíduo continuava sendo o provedor dos recursos cabendo a ele a avaliação dos prós e contra ao longo da execução desse processo, exigindo do mesmo a definição do seu papel diante deste tão complexo cenário.

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