Precesso Gerenciais
Monografias: Precesso Gerenciais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: selijane • 18/10/2013 • 1.480 Palavras (6 Páginas) • 300 Visualizações
O PROCESSO GERENCIAL
Planejamento e administração são dois fenômenos típicos do Brasil do início do século XXI.
Com alguns séculos de atraso em relação aos Estados Unidos e Inglaterra, por exemplo, que
usam as ferramentas gerenciais na gestão pública desde o século XVIII, nosso país percebeu
que, se existe algo eminentemente racional capaz de otimizar o alcance do bem comum,
este é a Administração.
Até pouco tempos atrás imaginou-se que os conhecimentos da economia poderiam nos
galgar a patamares continuamente superiores de desenvolvimento (palavra, aliás, que até
hoje não se sabe ao certo o que precisamente significa). O resultado, infelizmente, pode ser
visto até na fonte originária desses conhecimentos, as universidades: a economia segue em
ritmo acelerado de desaparecimento. Na França, por exemplo, praticamente não existe mais
formação em economia, o mesmo acontece em inúmeros outros países – e o Brasil não foge
à regra, uma vez que os cursos de graduação econômica são cada vez mais escassos.
De forma inversa, à medida que conhecimentos tradicionais perdem a aura de condutores
humanos à felicidade na terra, a Administração ocupa, sileciosamente, cada recanto da vida
humana associada. Foi assim com nossas empresas privadas que, saindo da mentalidade
estamental burocrática, deram um salto gigantesco em direção à vanguarda competitiva no
comércio internacional; continua assim em setores onde a administração pública nacional é
flagrantemente ineficiente e ineficaz (como nos casos de educação, saúde, segurança etc.),
como atestam gestões primoramente modelares de organizações do terceiro setor; e
começou a invadir o gerenciamento das coisas públicas, com exemplos inclusive de governos
estaduais bem sucedidos.
Se começam a surgir clarões de exemplos bem sucedidos de gerenciamento no setor público
executivo, o mesmo ainda não acontece com as instituições de ensino superior. Ainda...
Como nada surge do nada, as escolas de gestão e procedimentos profissionais de seleção de
dirigentes têm iniciado um movimento que, muito provavelmente, transformará
radicalmente a forma como as universidades têm sido, até agora, comandadas. E este livreto
é uma pequena contribuição neste sentido. Não temos a menor dúvida acerca da possibilidade de se imprimir alto grau de
racionalização na administração universitária brasileira ou de qualquer recanto do planeta.
Ainda que não sejamos profetas, em maior ou menor espaço de tempo isso também vai
acontecer porque o motor da história é imperativo. A história não permite que todos
avancem e um, somente um, permaneça estacionário. Os exemplos têm mostrado que não
há permanência estacionária, mas pura e simplesmente a morte organizacional. Ainda que
esta morte seja apenas o final de um ciclo de processo que continuamente se renova, a cada
perecer, para renascer novamente em padrões superiores de evolução. Talvez isso resuma a
essência de todo processo administrativo.
1.1 Conceitos: Organização, Administração e o Processo gerencial
Nosso mundo é um mundo de organizações (ETZIONI, 1980). Nascemos, vivemos e
morremos em organizações. Isso implica em dizer que, de uma forma de outra, praticamos e
sofremos as ações gerenciais, uma vez que as organizações são o locus da administração.
Mas o que faz a administração funcionar é o processo gerencial.
A literatura técnica (aquela que ensina a fazer) e a científica (aquela que demonstra fatos e
fenômenos do universo organizacional) mostram que a Administração é um processo
(STONER e FREEMAN, 1999; MAXIMIANO, 2000; CHIAVENATO, 1999; BATEMAN e SNELL,
1998). Entende-se por processo todo seqüenciamento lógico do tipo início, meio e fim que
gera, como resultado, um determinado produto. Essa constatação obriga a fazer o seguinte
questionamento: se administração é um processo e um processo é um seqüenciamento
lógico, ou seja, processo é uma sequência de etapas, quais são as etapas do processo de
administrar? A literatura é praticamente unânime: planejar, organizar, dirigir e controlar,
nesta sequencia (MEGGINSON, MOSLEY e PIETRI JUNIOR, 1998; DAFT, 1999; CHIAVENATO,
1994; LACOMBE e HEILBORN, 2003).
Para ser exato, toda organização, o que inclui todas as unidades universitárias, são sistemas
especializados em produzir alguma coisa para suprir as necessidades do ambiente. O que
precisa ser compreendido é o seguinte, para que se possa entender o como fazer: a
organização tem que fazer, produzir, o que o ambiente quer. Para isso, o próprio ambiente
lhe oferece o que for necessário, mas em compensação exige que os produtos e serviços de
que precisa estejam em conformidade com as suas exigências. O que a
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