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Premissas Da Administração

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Por:   •  4/6/2014  •  9.005 Palavras (37 Páginas)  •  2.185 Visualizações

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RESUMO

O objetivo deste trabalho é conhecer as teorias da administração, dentro da visão temática dos processos administrativos.

Com base nas pesquisas realizadas sobre as teorias propostas, a saber: Teoria da administração científica, teoria clássica, teoria da burocracia, teoria neoclássica, teoria das relações humanas, teoria comportamental e teoria da contingência, abordaremos duas questões fundamentais no estudo da administração moderna das empresas.

Um dos maiores expoentes da teoria da administração, conhecida como Administração Científica foi Taylor.

Nota-se que Taylor compartilhou com Fayol, criador da teoria clássica, o reconhecimento de serem os fundadores da moderna administração.

Os dois defendiam uma visão mecanicista, de pontos de vista diferentes. Foi exatamente assim, o engenheiro americano Taylor enxergava a organização de uma empresa de baixo para cima e o Francês Fayol, de cima para baixo.

A chamada administração científica começou a contribuir realmente com a ciência da administração através de observações empíricas realizadas no período da Revolução Industrial. A administração científica contribuiu bastante com a evolução do estudo dos processos administrativos, partindo da observação de tempos e movimentos necessários para realizar determinados trabalhos de natureza física.

Talvez por isso, elevados pela necessidade de acompanhar a evolução do desenvolvimento industrial crescente, eles não tenham atinado para os aspectos humanos da administração. A “administração científica” alimentou um comportamento mecanicista que perdura até os dias de hoje em muitas organizações.

INTRODUÇÃO

A Administração revela-se como uma área do conhecimento humano repleta de complexidade e desafios. O profissional que utiliza a Administração como meio de vida pode atuar-nos mais variados níveis de uma organização: desde o nível hierárquico de supervisão elementar até o nível de dirigente máximo da organização.

Em cada nível e em cada especialização da Administração, as situações são muitas diversificadas. Não há duas organizações iguais, assim como não existem duas pessoas idênticas.

Nas empresas o administrador não é apenas analisado pelas organizações pelos seus conhecimentos tecnológicos de administrar, mas, por seu modo de agir suas atitudes, personalizados e filosofia de trabalho. Em função dos aspectos exclusivos, de cada organização, o administrador define estratégias, efetua diagnósticos de situações, dimensiona recursos, planeja sua aplicação, resolve problemas, gera inovação e competitividade.

Segundo Kartz, o sucesso do administrador depende mais do seu empenho e da maneira como lida as pessoas e situações do que de seus traços particulares de personalidades. Depende daquilo que ele consegue fazer e não daquilo que ele é. Esse desempenho é o resultado de certas habilidades que o administrador possui e utiliza. Uma habilidade é a capacidade de transformar conhecimento em ação. Para Kartz existem três tipos de habilidades importantes e fundamentais para o desempenho administrativo bem-sucedido: as habilidades técnicas, humanas e conceituais.

Habilidades Técnicas é a capacidade de aplicar conhecimentos técnicos, métodos e equipamentos necessários a execução de tarefas especifica. É relativamente fácil trabalhar com coisas e com números porque eles são estáticos e inertes, não contestam nem resistem a ação de ordem.

Habilidades Humanas sabe lidar e trabalhar com as pessoas e por meios das pessoas.

Habilidades Conceituais estão direcionadas com o pensar, com o racionar, com os diagnósticos das situações e com a formulação de alternativas de solução dos problemas.

Na medida em que o administrador faz carreira e sobe na organização,ele precisa, cada vez mais desenvolver sua habilidades conceituais para não limitar sua empregabilidade.

A combinação dessas habilidades é importante para o administrador. Na medida em que se sobe para níveis elevados da organização, diminui a necessidade da habilidade conceitual.

Os níveis inferiores requerem de habilidades dos superiores para lidar com os problemas operacionais concretos e cotidianos das organizações.

A Teoria Geral da Administração se dispõe a desenvolver a habilidade conceitual embora não deixe de lado as habilidades humanas e técnicas. Em outros termos, se propõe a desenvolver a capacidade de pensar, define situações organizacionais complexas, diagnostica e propõe solução e inovação na organização.

. A história da Administração é recente. No decorrer de toda a história da humanidade a Administração se desenvolveu com uma lentidão impressionante. Somente a partir do século XX é que se apresentou um desenvolvimento de notável pejunça e inovação.

Num tempo muito remoto, já era possível perceber noções administrativas nas construções das pirâmides do Egito e da muralha da China (pela complexidade e grandeza desses empreendimentos), nos papiros egípcios e nas parábolas de Confúcio (os quais sugeriam práticas de administração pública) etc.

A filosofia, também, teve grande influência na Administração. Sócrates (com seus questionamentos), Platão (com o livro "A República"), Aristóteles (com o livro "Política") já pensavam em formas de organização social e política em anos antes de Cristo. Descartes, com seus métodos filosóficos, influenciou a teoria administrativa do século XVII até o final da Era Industrial.

Nessa evolução histórica, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A primeira era exemplo de organização formal eficiente, e a segunda de hierarquia de poder rígida. Noções que ainda influenciam as organizações modernas.

A Revolução Industrial foi um acontecimento que modificou profundamente o ambiente organizacional. Esse processo iniciou-se com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776, o que possibilitou maior capacidade de comunicação e transporte. A partir daqui, a ciência trouxe grandes inovações, as quais trouxeram mudanças cada vez mais rápidas e consequente necessidade de maior adaptação.

Outro acontecimento foi a aceitação das teorias dos economistas liberais. Estes pregaram a livre concorrência e não intervenção do estado, o que impulsionou os investimentos em produção, para estar à frente dos concorrentes.

Importantes

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