Preservação da memória histórica
Seminário: Preservação da memória histórica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: familiasecreta • 3/11/2014 • Seminário • 2.373 Palavras (10 Páginas) • 140 Visualizações
A preservação da memória histórica
A memória e entendida como elemento fundamental na formação da identidade cultural individual e coletiva devem ser preservadas e valorizadas.
A medida que avançam á ciência e á tecnologia ,e novas ordens sócias se instauram com novos paradigmas , valores e linguagem a ruptura com o passado torna-se inevitável.
Para santos (2013) preservação significa um conjunto de procedimentos e medidas que proporcionam a segurança física de documentos de arquivos bibliotecas etc.
A importância da historia da educação e compreender o desenvolvimento formal na vida do individuo, ou seja, perceber que a cultura e todos os elementos que a sociedade produz.
Observa-se a separação do processo de aprendizagem voltada para o mercado escola sistematizada surge para esconder a sociedade do momento.
Como processo educacional, e preciso fazer a relação da historia internacional com historia nacional, respeitando a diversidade cultural de cada sociedade, entre tanto não podemos esquecer que após a revolução francesa o mundo se conectar através da globalização.
Um dos grandes méritos das reflexões deste historiador é diferenciar historicamente os conceitos de memória e de historia, memória como tradição artesanal, afetiva, múltipla, vulnerável, historia enquanto disciplina considerada como reconstrução intelectual. No que tange as tradições anglo-saxônicas, mais aos historiadores James Fentress e Chris Wichham(1992), Tomas Butler (1989), Patrick.j geray(1996), e outros através de suas pesquisas relativas á historia oral , denunciam o caráter dicotômico .Estes mesmos autores perdem de vista as dimensões afetivas , contraditórias , involuntária articulada ao esquecimento já destacadas pelo próprio Pierre Nora.
Na data final do século XIX a construção do conceito de historia como disciplina quando esta deixa de ser intimamente articulada a arte e filosofia. No que respeita a pedagogia moderna, que tem a escola como centro de gravidade, esta preconiza, de um lado, a desqualificação da memória, que passa a ser tomada apenas como mera decoração.
Em textos da década de 1930, este pensador berlinense focaliza os sentidos da memória através de diálogos com filosofia de Henri Bergson, tanto percepção como intuição deságua nos labirintos da memória. Seu conceito de memória acha-se, fundamentalmente, vinculado ao da consciência.
Benjamim muito se beneficia deste viés bérgsoniano de memória. Enquanto para Bérgson temporalidade e sinônimo de duração e de continuidade indivisa, para benjamim a categoria tempo e carregada de rupturas. Principalmente quando se viver num mundo empobrecido de experiências e repleto de meras vivencias.
Para Benjamim, rememorar e um ato político, com potencialidades de produzir uma despertar dos sonhos. Ele fortalece a concepção da memória como dimensão consciente e também inconsciente.
Na aproximação com a psicanálise constrói a concepção metodológica de atenção flutuante, pensamento minucioso e hesitante que sempre volta ao seu objeto. Portanto benjamim nos oferece um dado conceito de memória capaz de ampliar a dimensão de ser sujeito tanto sob o ponto de vista social tanto sob o ponto de vista psicológica.
Assim em busca da ruptura de uma linguagem de tipo tagarelice eles propõem mergulhar o discurso nas experiências vividas através do uso das alegorias e sobre tudo, articulando as palavras às coisas vividas.
No que diz respeito à dimensão temporal, as contribuições benjaminianas de memória; narrativa provocam rupturas significativas em relação ás visões historicistas ou marxistas ortodoxas. Benjamim opõe ao desenvolvimento temporal continuam a exigência do presente, que ela seja o exercício árduo da paciência ou risco da decisão.
Desde os anos de 1990, mas, sobretudo, a partir dos anos 2000, na área da educação têm sido produzidas férteis pesquisas no dialogo com o conceito de memória. E interessante observa o prevalecimento, em nosso pais, da tradição historiográfica francesa, principalmente das produções de Pierre Nora (1992-1993) e de Jacques Le Goff (1984;1996),também nas pesquisas relativas ao ensino de historia voltada para o conceito de memória .
Os cursos de Pós-graduação passam também a incorpora disciplina, nos seus programas curriculares, que tem como eixo a questão de memória. Inúmeras pesquisas, com diferentes matrizes teóricas metodológicas tem-se aberto para as potencialidades dos conceitos de memória. As produções benjaminiana pode revela que ele tem representado a busca de novas possibilidades para a educação histórica, no que respeita a reinvenção da utopia.
Sendo assim a historia hoje versa sobre a micro historia, revelando o cotidiano a historia das minorias tendo o intuito de que o individuo possa conhecer a própria historia compreende-la e participar na construção da sociedade ,como um sujeito ativo.
A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica
A educação, desde a Idade Média vem passando por modificações, assim identificando as diferenças existentes em cada período. Na Idade Média a igreja Católica vem perdendo sua identidade e a burguesia comercial estava cada vez mais inconformada com a arrecadação de dinheiro para a igreja.
Então em 1534, o espanhol Inácio de Loyola cria a Companhia de Jesus, uma nova ordem religiosa onde o objetivo era lutar pela Igreja Católica Apostólica Romana, enquanto os jesuítas através da catequese e da educação serviram á ação da Contra Reforma, conquistando a conversão das populações nativas do Novo Mundo.
No século XVI a Europa Ocidental conheceu várias contestações das práticas da Igreja Católica, com isso começou então um processo chamado reformas religiosas. Essas reformas eram responsáveis pela quebra do monopólio espiritual e pelo nascimento de novas doutrinas que mesmo sendo cristãs se diferenciavam dos padrões da igreja romana. Essas novas religiões, passaram a ser conhecidas como religiões protestantes.
Além de religiosas, as reformas protestantes expressavam na época a superação das estruturas feudais em aspectos políticos.
Com isso começa a ação dos jesuítas na educação, eles seguiam a atividade pedagógica, a qual era considerada primordial para eles. Em 1549, vários jesuítas vieram para ensinar, e em quinze dias eles fundaram em Salvador a escola de ler e escrever. Começaria então a criação de escolas até o ano de 1759, onde são expulsos por marquês de Pombal. Durante
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