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Problemas que surgem nos habitantes do rio

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Por:   •  9/6/2014  •  Monografia  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  493 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 OBJETIVOS 4

3 METODOLOGIA 5

4 DESENVOLVIMENTO 6

5 CONCLUSÃO 9

6 REFERÊNCIAS 10

1 INTRODUÇÃO

Não é raro encontrarmos locais bem próximos aos rios que estejam habitados. Dificuldades financeiras, falta de apoio dos órgãos públicos e até mesmo a falta de conhecimento são alguns dos motivos que levam essas pessoas a estabelecer moradias nestes locais de risco.

O local de estudo foi escolhido poie vem sendo constantemente afetado por problemas de inundações e em consequência as doenças.

Neste estudo veremos um pouco das histórias desses locais, as dificuldades enfrentadas por esta parte da população e possíveis soluções para resolver tão grave problema.

2 OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho é explanar os problemas apresentados pelos moradores ribeirinhos e também os problemas identificados. Veremos como foi o surgimento dessas moradias e o que pode ser feito para resolver esta situação.

3 METODOLOGIA

Este trabalho foi elaborado através de visita na área estudada, entrevistas com moradores e com pesquisas em sites relacionados ao assunto.

4 DESENVOLVIMENTO

A área analisada encontra-se situada no município de Colatina no estado do Espírito Santo. É uma área com diversas residências ribeirinhas que se

Instalaram entre as margens do Rio Doce e a Avenida Rio Doce.

O Rio Doce localiza-se na Bacia hidrográfica do Rio Doce e tem uma extensão de 853 km. A bacia hidrográfica do rio Doce está situada na região Sudeste, entre os paralelos 18°45' e 21°15' de latitude sul e os meridianos 39°55' e 43°45' de longitude oeste, compreendendo uma área de drenagem de cerca de 83.400 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e o restante ao Estado do Espírito Santo.

O clima, Segundo a classificação de Köppen, distingue-se em três tipos climáticos.

• O clima tropical de altitude com chuvas de verão e verões frescos, presente nas vertentes das serras da Mantiqueira e do Espinhaço e nas nascentes do rio Doce;

• O clima tropical de altitude com chuvas de verão e verões quentes, presentes nas nascentes de seus afluentes; e

• O clima quente com chuvas de verão, presentes nos trechos médio e baixo do rio Doce e de seus afluentes.

A precipitação média anual na bacia varia de 1.500 mm, nas nascentes localizadas nas serras da Mantiqueira e do Espinhaço, a 900 mm, na região da cidade de Aimorés-MG, voltando a crescer em direção ao litoral.

O solo é composto por duas classes predominantes que são Latossolo Vermelho Amarelo e Podizólico Vermelho Amarelo e outros tipos de solo que ocorrem em menor percentagem como latossolo húmico, solos litólicos, cambissolos e afloramentos de rochas, dentre outros.

O ecossistema original possuía quase 90% de sua superfície coberta por Mata Atlântica, sendo o restante ocupado por ecossistemas associados, como brejos, restingas, mangues, campos de altitude e campos rupestres. Hoje, restam menos de 7% da cobertura original no Estado.

A área era composta de mata atlântica, porém com o tempo foi derrubada e o local foi ocupado irregularmente por moradores ribeirinhos. Durante a pesquisa de campo foi observado que a população mais carente, devido ao baixo valor de investimento, construiu suas casas mais próximas da margem do rio.

Tal fato é de grande preocupação, pois de tempos em tempos o rio enche acima da média causando enchentes e inundando as residências mais próximas da margem. Com isso os moradores perdem seus bens, ficam desabrigados até o rio baixar seu nível e ainda são mais suscetíveis a doenças.

Durante a visita no local foi observado grande quantidades de resíduos depositados as margens do rio. Entulhos, sacos dentre outros. A situação fica mais grave quando se observa o esgoto que sai das residências. Os moradores fazem ligações diretas do esgoto com o rio através de canos. O esgoto é despejado sem nenhum tratamento adequado, causando prejuízos incalculáveis ao meio ambiente e as espécies que habitam o rio e suas margens.

O solo desta região estudada encontra-se degradado e em diversos pontos apresenta erosões. A vegetação que ainda existe é composta por árvores de médio porte e vegetação rasteiras comuns em beiras de rio.

Os moradores que ali residem, segundo eles, quando decidiram instalar suas residências naquele local não tinham para onde ir. Muitos se encontravam desempregados e doentes e construíram a margem do rio

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