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Processos Admistrativos

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Por:   •  18/4/2014  •  3.589 Palavras (15 Páginas)  •  373 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distância

Pólo Santo André - UNIA

Santo André – SP2013

Curso: Administração

Disciplina: Ciências Sociais

Mariana Vasquez Oséas - RA7705617335

Thais Aparecida da Silva Zacharias - RA7982703814

Elisabete Neves do Nascimento Godoy - RA 7528595806

Elton Thonebon - RA7581594032

Atividade Prática Supervisionada – ATPS

Prof. EAD: Ma. Juliana Leite Kirchner

Tutora Presencial: Geni Santos

Tutora à distância:

SUMÁRIO

1. A identidade sociocultural do ser humano..........................................1

2. Desafio de Ciências Sociais..................................................................4

3. Trabalho, consumo e Sociedade............................................................4

4. Sobre o filme: A Classe operaria.......................................................................5

5. Divergências Sociais..........................................................................................8

6. Exploração do Meio Ambiente.........................................................................10

7. Conclusão..........................................................................................................11

8. Referencias Bibliográficas,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,12

A IDENTIDADE SOCIOCULTURAL DO SER HUMANO

(O processo de Socialização)

Quando um ser humano nasce, podemos dizer que ele é apenas um corpo biológico provido de alguns poucos instintos necessários à sua sobrevivência: chorar ao sentir fome ou sede, dor ou frio; sugar o leite materno; realizar necessidades fisiológicas e movimentos motores involuntariamente como os de agitar as pernas e os braços em resposta a algum estímulo do meio externo, ou virar a cabeça na direção da sonoridade de um barulho, por exemplo. Na medida em que vai crescendo e tomando consciência de si e dos outros, o ser humano vai interagindo com um mundo que já existia antes dele, e aqueles instintos, tão necessários nos primeiros anos de sua vida, vão sendo moldados em função das exigências culturais presentes no interior da sociedade em vive. Aos poucos, vai percebendo que chorar para saciar a fome não é mais tão eficiente, porque vai entendendo que existem horários padronizados para a alimentação. Percebe também que suas necessidades fisiológicas não podem ser realizadas em qualquer lugar, descobrindo, a partir da intervenção de outras pessoas, que existe um lugar específico onde tais necessidades podem ser satisfeitas sem constrangimentos.Um conjunto variado de outras formas de se comportar lhe vai sendo apresentado, de modo a ajustar-se aos padrões culturais predominantes em sua atmosfera social. Dizemos, assim, que o ser humano vai ingressando gradualmente num mundo dominado por maneiras de pensar, de agir e de sentir anteriores ao seu nascimento, e as quais lhes são transmitidas através de um longo processo de aprendizado que o acompanha do nascimento até boa parte de sua vida adulta. De acordo com este raciocínio, desconstruímos a ideia segundo a qual o comportamento humano advém de sua natureza biológica, uma vez que não trazemos em nosso código genético – ao contrário dos outros animais – os padrões de comportamento que nos guiarão no percurso de nossas vidas em sociedade. Não pretendemos, com isso, – como já salientamos na aula anterior – negar a nossa estrutura biológica, mas insistir no fato de que os seres humanos constroem suas próprias naturezas, ou seja, suas próprias formas de comportamento. Desse modo, dizer que os seres humanos, em conjunto e ao longo da história, produzem ambientes humanos e os repassam às gerações seguintes, significa dizer que esse mundo é aprendido e interiorizado por meio de inúmeras situações de aprendizagem denominadas de socialização. De acordo com os sociólogos Brigitte Berger e Peter Berger, a socialização é o processo pelo qual o indivíduo aprende as regras básicas de seu universo social, assimilando o modo de vida de uma determinada sociedade. O foco principal de todo e qualquer processo de socialização está na interiorização da cultura da sociedade em que nasce e cresce o indivíduo humano. Dito de outro modo: é pela socialização que o mundo social – com seus diversos significados, hábitos de vida, regras, normas e valores morais, por exemplo – penetra na mente do indivíduo e passa a fazer parte de seu mundo interior. Os conteúdos e as formas de socialização não são os mesmos para todas as sociedades, uma vez que cada organização social tem uma cultura própria e uma maneira de transmiti-la igualmente específica. É importante destacar, nesse sentido, que no interior de uma mesma sociedade há diferenças nos conteúdos e nas formas de socialização. Quanto a isto, tomemos como exemplo o nosso país: indivíduos que nasceram e cresceram na Região Nordeste compartilham um modo de vida diferente daqueles que nasceram e cresceram na Região Sul, embora as duas regiões façam parte do Brasil. É só observarmos o sotaque que logo identificaremos em qual região foi socializado o indivíduo.O processo de socialização acontece em todos os espaços da sociedade, envolvendo e formando os indivíduos como seres socioculturais. Nesse processo, vale destacar a ação de alguns agentes de socialização, como a família, a escola, os grupos de amigos, os meios de comunicação e a religião, por exemplo. Os agentes de socialização se referem a contextos sociais através dos quais a interiorização dos padrões culturais de uma sociedade se realiza, ou seja, são espaços privilegiados para a aprendizagem dos modos de ser específicos de grupos nos quais se inserem os indivíduos e da sociedade em que vivem. O primeiro

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