Projeto de Desenvolvimento para America Latina
Tese: Projeto de Desenvolvimento para America Latina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luis2311 • 20/5/2013 • Tese • 1.438 Palavras (6 Páginas) • 647 Visualizações
Projeto de Desenvolvimento para America Latina
Inovação Tecnológica na Indústria brasileira no passado recente
Olhando a literatura de uma perspectiva histórica, ausente nos estudos recentes sobre inovação, contatamos que, no Brasil, investe-se pouco em P&D, o aprendizado é “passivo”, as inovações são “defensivas”.As comparações internacionais confirmam, com riqueza de detalhes, este padrão, que pouco se modifica ao longo do tempo.Acresce a isto o papel importante que desempenha a importação de tecnologia no processo de inovações no Brasil. Na história brasileira, coube ao Estado um papel fundamental na identificação da inovação como um tema prioritário para o desenvolvimento. A abertura dos anos noventa prometia libertar a capacidade de inovação da estrutura interna. A especificidade de recursos naturais é um forte propulsor dos esforços de inovação Especificidades locais, não só de recursos, mas também de mercado parecem explicar boa parte das inovações introduzidas pelas empresas estrangeiras, que respondem por parte substancial do esforço inovador brasileiro.No entanto, observando as referências usadas na literatura que revi, parece-me haver baixa comunicação entre os pesquisadores – esta tende a se dar no interno de pequenos grupos, segundo fronteiras institucionais.
Saúde no Brasil: Algumas Questões sobre o Sistema Único de Saúde (SUS)
O sistema de saúde brasileiro é constituído por uma variedade de organizações públicas e privadas estabelecidas em diferentes períodos históricos.No início do século XX, campanhas realizadas sob moldes quase militares implementaram atividades de saúde pública. A natureza autoritária dessas campanhas gerou oposição de parte da população, políticos e lidere militares. O sistema de proteção social era fragmentado e desigual. O sistema de saúde era formado por um Ministério da Saúde subfinanciado e pelo sistema
de assistência médica da previdência social, cuja provisão de serviços se dava por meio de institutos de aposentadoria e pensões divididos por categoria ocupacional ex:( bancários, ferroviários etc.), cada um com diferentes serviços e níveis de cobertura.As pessoas com empregos esporádicos tinham uma oferta inadequada de serviços,composta por serviços públicos, filantrópicos ou serviços de saúde privados pagos do próprio bolso. Após o golpe militar de 1964, reformas governamentais impulsionaram a expansão de um sistema de saúde predominantemente privado, especialmente nos grandes centros urbanos.Seguiu-se uma rápida ampliação da cobertura, que incluiu a extensão da previdência social aos trabalhadores rurais.
O Brasil e seus vizinhos na America do Sul – Sumário Executivo
A história mostra que a proximidade geográfica entre países pode provocar antagonismos ou ajudar a promover aproximações econômicas negociadas. Um dos exemplos mais claros nesse sentido é o dos países da Europa Ocidental, embora em outros continentes possam ser identificadas situações semelhantes, mas não com características tão marcantes. A experiência da América do Sul é nesse, sentido, menos intensa, seja no tocante à magnitude dos conflitos (contam-se nos dedos episódios como os da Guerra do Paraguai, Guerra do Pacífico, Guerra do Chaco, conflito Peru-Equador, e outros de menor expressão), seja em relação à aproximação econômica entre os países. No que se refere à aproximação econômica entre os países da América do Sul, esse sempre foi um assunto visto pelos governantes com interesse, mas ao mesmo tempo com cautela. Talvez os primeiros movimentos concretos mais expressivos tenham ocorrido apenas na primeira metade do século XX. Ao início da década, os países centro-americanos começaram a buscar mecanismos para a complementaridade de seus mercados. No hemisfério sul, aos primeiros movimentos de um início de aproximação entre Brasil, Argentina e Chile, somou-se o interesse por parte do México de participar de eventuais concessões preferenciais, e a adesão de outros países. O resultado foi a assinatura do Tratado de Montevidéu em 1960, que criou a ALALC.Os agentes econômicos interessados nessa aproximação sempre se depararam com as barreiras das carências de infraestrutura entre os diversos países, com as mudanças frequentes nos processos negociadores e - no caso dos brasileiros com as dificuldades inerentes às diferenças de idiomas, entre outras.
O comércio na América do Sul e oportunidades para o Brasil
O Brasil é um parceiro extremamente importante para a Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai. Em 2005, a participação brasileira chegou a 36% do total exportado pela Bolívia e 18% do Paraguai. Contudo, é bastante reduzido o comércio intra-setorial, e as pautas de exportações de alguns parceiros se mostram muito concentradas em uns poucos produtos. É digno de destaque o fato de as indústrias de maior conteúdo tecnológico apresentarem uma participação maior nas exportações dos parceiros para o Brasil do que nas vendas para os demais parceiros. Na direção oposta, são na maioria provenientes de terceiros mercados as importações das indústrias de alta tecnologia realizadas pelos países da América do Sul. O grande desafio é buscar um aumento do intercâmbio, o que implica ampliar as importações brasileiras provenientes da América do Sul. Como foi apontado, entre 2000 e 2005, houve uma redução de mais de US$ 100 milhões no valor das compras externas do Brasil procedentes da América do Sul. A identificação de gargalos, de deficiências de infra-estrutura, sobretudo de transporte, além de itens com potencial de comércio, é fundamental para permitir um aumento do intercâmbio entre o Brasil e seus parceiros da América do Sul. A tarefa não é simples, mas um comércio
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