Prostituição
Tese: Prostituição. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: diadesol • 11/10/2013 • Tese • 902 Palavras (4 Páginas) • 231 Visualizações
O que é prostituição?
Tecnicamente falando, prostituição é a troca de atos sexuais por dinheiro. Na realidade, a prostituição é uma forma de violência contra mulheres e meninas.
A Soroptimista inclui prostituição na sua definição e análise de tráfico sexual como os dois sendo inextricavelmente unidos; é impossível saber onde um acaba e o outro começa.
Qual a causa da prostituição?
Desigualdade de gênero é a raiz da prostituição. Crenças culturais arraigadas levam as pessoas acreditarem que a mulher é uma mercadoria que pode ser comprada e vendida, o que diminui o estigma vinculado a compra de sexo, e perpetua a demanda do sexo comprado. Além disso, a desigualdade de gênero limita as oportunidades educacionais e econômicas para mulheres, fazendo-as vulneráveis ao tráfico e prostituição.
Prostituição é uma escolha?
Quase todas as mulheres e meninas prostituídas foram forçadas ou coagidas contra a sua vontade, tanto abertamente ou por meio de suas circunstâncias, tais como vícios, pobreza, um lar abusivo ou instável, falta de escolaridade ou falta de oportunidades. De acordo com pesquisas 90 por cento das mulheres prostituídas foram fisicamente abusadas quando crianças, 74 por cento foram abusadas sexualmente por um membro da família, 50 por cento foram sexualmente abusada por não membros de sua família, 75 por cento tem problemas com drogas (Giobbe, Harrigan, Ryan e Gamache). Ademais, 89 a 96 por cento querem sair da prostituição mas não podem por causa de serviços de saúde, dinheiro, educação e outros recursos básicos (Farley).
Além disso, o fato de que a idade média de entrada a prostituição nos Estados Unidos é de 12 a 14 anos de idade, severamente debilita a noção de que a prostituição é uma escolha: certamente nenhuma criança “escolhe” ser prostituída.
Como a prostituição prejudica as mulheres?
Os cafetões usam os mesmos métodos de controle dos perpetradores de violência doméstica, incluindo violência física, assalto sexual, abuso verbal, abuso econômico, isolamento, ameaças e intimidação. As mulheres prostituídas também regularmente sofrem abuso físico, assédio sexual, abuso verbal, tocaia, e estupro nas mãos dos compradores de sexo. Um estudo sobre a prostituição em nove países revelou que 64 por cento das respondedoras foram ameaçadas com uma arma quando em prostituição, 73 por cento foram fisicamente assaltadas enquanto em prostituição, e 57 por cento foram estupradas quando em prostituição (Farley). Este estudo também revelou que além de ter um risco muito mais alto de serem prostituídas do que os homens, as mulheres sofrem um risco maior de serem ameaçadas, assaltadas, e ou estupradas enquanto em prostituição do que os homens. Devido a estes riscos, mulheres em prostituição tem um índice de mortalidade 40 vezes mais alto do que mulheres não envolvidas em prostituição (Grussendorf).
Tais experiências físicas são severamente prejudiciais para a saúde mental e emocional das vítimas: 68 por cento das mulheres prostituídas sofrem de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) na mesma proporção que a dos veteranos de guerra e vítimas de torturas (Farley), 75 por cento das mulheres prostituídas tentaram suicídio , e mulheres prostituídas constituem 15 por cento de todos os suicídios (Hunter).
Quem ganha com a prostituição?
Cafetões e traficantes lucram da prostituição. Os traficantes ganham dinheiro coagindo e vendendo mulheres e meninas, e os cafetões pegam e guardam o dinheiro que a mulher prostituída recebe em troca por atos sexuais.
Mulheres e meninas prostituídas raramente
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