Psd- Desenvolvimento De Produtos
Trabalho Escolar: Psd- Desenvolvimento De Produtos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: chianesioa • 7/4/2014 • 478 Palavras (2 Páginas) • 363 Visualizações
Tem havido consenso na literatura especializada sobre o setor, sobretudo entre os profissionais que atuam diretamente na área, ao atribuírem às atividades de desenvolvimento de produtos (DP) papel determinante na competitividade do setor automotivo. Além disso, a pressão competitiva tem forçado as montadoras de automóveis a ampliar o foco nas inovações, sobretudo em relação à segurança, qualidade, confiabilidade e estilo, destacando-se, por exemplo, a expansão dos investimentos em componentes eletrônicos incorporado nos automóveis, e mecanismos para ampliar a economia de combustível, reduzir a emissão de poluentes e melhorar os sistemas de segurança. As evidências têm mostrado que, cada vez mais, a capacidade das montadoras em fornecer respostas rápidas às demandas do mercado a partir do desenvolvimento, da adaptação e da introdução de novos produtos, e, sobretudo com preços competitivos, tem garantido a elas posição de destaque no ambiente de competitividade do setor. Esta tendência é corroborada quando confrontamos o volume de investimentos realizado pelas montadoras de automóveis em PSD. Atualmente, o maior percentual dos orçamentos de pesquisa destas empresas está destinado a atividades tecnológicas de aplicação imediata, sobretudo àquelas voltadas ao desenvolvimento de produtos e adaptação de novos modelos. De modo a alcançar à adequação da estrutura a estratégia, busca-se uma estrutura flexível, pouco hierarquizada, com autonomia e responsabilidades atribuídas ao trabalhador. A rigor, embora o conceito predominante na indústria automobilística hoje aponte para a consolidação de uma política de plataformas globais, há sempre a necessidade de que tais plataformas sejam adaptadas segundo as demandas dos mercados aos quais estas se destinam. Tais adaptações podem envolver desde modificações pontuais, que não demandam um trabalho elaborado de engenharia, até a construção de derivativos e, às vezes, de veículos inteiros para determinados mercados. Assim cada montadora estabelece seu “design” organizacional e a forma do trabalho em grupo, de modo a suprir as necessidades. Baseiam-se para isto, em uma visão de cultura empresarial próprias, tendo assim uma diversidade elevada das formas através das quais o trabalho em grupo é organizado. Tem-se, por exemplo, as EAG’s- Equipes Auto-Gerenciadas na Volvo, as UET’s – Unidades Elementares de trabalho na Renault e na Fiat, dentre outras. Visando adequação à realidade de elevada competição a nível mundial, há-se que buscar uma nova organização do trabalho e uma reestruturação organizacional que venha diminuir os níveis hierárquicos e elevar a autonomia e responsabilidade dos trabalhadores. Tal proposta visa tornar a empresa mais enxuta, flexível e produtiva, proporcionando o desenvolvimento da competência organizacional voltada à satisfação do cliente, e desta maneira solidificar a imagem da marca A idéia principal é a quebra de barreiras hierárquicas, proporcionando o a melhora do processo de comunicação e melhorias de qualidade de processos e conseqüentemente de produtos, desenvolvimento das competências dos funcionários, produtividade e otimização dos recursos. A intenção fazer com que os trabalhadores participem efetivamente do processo decisório, parta o sucesso do negócio, havendo, portanto uma mudança na filosofia de trabalho.
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