Qual é A Diferença Entre A Docência Para Crianças E A Docência Para Jovens E Adultos?
Trabalho Universitário: Qual é A Diferença Entre A Docência Para Crianças E A Docência Para Jovens E Adultos?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luciana88 • 23/12/2014 • 308 Palavras (2 Páginas) • 2.581 Visualizações
A educação infantil tem grande relevância na formação dos educandos, o trabalho desenvolvido em sala de aula contribui significativamente para a formação social, motora e cognitiva desses sujeitos. Desenvolvemos nosso trabalho pedagógico em atendimento às necessidades e interesses dos alunos. As atividades se efetivavam numa perspectiva metodológica interdisciplinar, em que o objetivo era proporcionar às crianças experiências com o mundo de forma que lhes possibilitasse uma aprendizagem significativa e prazerosa, contribuindo para o desenvolvimento social, motor, cognitivo e afetivo das mesmas. Diferentemente do trabalho pedagógico com crianças, na educação de jovens e adultos, identificamos, nos princípios educacionais, a valorização e o reconhecimento das experiências de vida e das práticas (incluindo a dimensão do trabalho e a condição de trabalhadores) como indicadores da necessidade de uma prática docente diferenciada nessa modalidade. Na EJA, procura-se conceber o conhecimento não mais numa perspectiva tradicional, mas que ele nasça do movimento, da dúvida, da incerteza, da necessidade, da busca de novas alternativas, do debate, da troca, constituindo-se a concepção de conhecimento numa visão construtivista, como afirma Nevado; Carvalho e Menezes (2007). Sendo assim, a busca de situações de aprendizagem pertinentes e adequadas ao ensino na educação de jovens e adultos necessita de um olhar interdisciplinar que conduzam a uma maior interação entre professor-aluno e aluno-aluno de forma a qualificar o ensino, visando com isto a autonomia do aprendizado.
No Brasil, a respeito dessa modalidade de ensino, visamos oportunizar ações para a inserção dessa clientela na sociedade como cidadãos, com iguais oportunidades, ao meio a que pertencem e, por conseguinte, ao mercado de trabalho, como sujeitos qualificados, participativos e com autonomia para decidirem e lutarem pelos seus ideais. Não é possível criar uma sociedade civil desejada sem que as pessoas marginalizadas, analfabetas ou em processo de escolarização, adultos ou jovens, tenham oportunidade de inserção na sociedade a qual pertencem como entes sociais e políticos.
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