RELATÓRIO 01: PRIMEIRA LEI DE OHM
Por: Juliane Pevensie • 26/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.440 Palavras (6 Páginas) • 720 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
RELATÓRIO 01: PRIMEIRA LEI DE OHM
CAMPINAS – SP
2017
RELATÓRIO 01: PRIMEIRA LEI DE OHM
Relatório 01 apresentado como exigência para avaliação na disciplina de Laboratório de Física B, do quarto semestre, da Faculdade de Engenharia Civil, do Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologia, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
CAMPINAS – SP
2017
ÍNDICE
- OBJETIVO
- INTRODUÇÃO
- RESISTORES
- PRIMEIRA LEI DE OHM
- MATERAIS UTILIZADOS
- DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
- APRESENTAÇÃO DE DADOS
- ANÁLISE DE DADOS
- CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- OBJETIVO
Ler o valor nominal de resistores a partir da tabela de cores, verificar a resistência dos resistores com o auxílio do multímetro e verificar a lei de Ohm.
- INTRODUÇÃO
Na natureza existem três tipos básicos de materiais, os condutores elétricos, que são corpos onde as cargas elétricas se deslocam com facilidade (metais, por exemplo), os isolantes elétricos, que são corpos onde não se processa o deslocamento de cargas elétricas (madeira, papel, vidro etc), e os semicondutores, que são corpos que apresentam comportamento intermediário entre os condutores e isolantes (germânico, silício etc).
Resistencia elétrica é a oposição que um determinado corpo apresenta a passagem de corrente elétrica, sendo essa resistência dependente das dimensões e da natureza do material do corpo em questão. A resistência elétrica dos condutores é muito pequena (tende a zero), a resistência dos isolantes é muito maior do que a dos condutores (tende ao infinito) e a resistência dos semicondutores apresenta valores intermediários entre os condutores e isolantes.
Quando um determinado corpo é escolhido para introduzir resistência em um circuito elétrico, ele é chamado de resistor.
- RESISTORES
Resistores são elementos utilizados em circuitos elétricos com o objetivo principal de converter energia elétrica em energia térmica (efeito Joule), utilizados como aquecedores ou como dissipadores de eletricidade (exemplos: o filamento de uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um chuveiro elétrico etc).
Em um circuito é possível organizar conjuntos de resistores interligados, chamada associação de resistores. O comportamento desta associação varia conforme a ligação entre os resistores, podendo ser:
- Em série: resistores ligados em um único trajeto, onde a intensidade da corrente é conservada em todo o circuito, a diferença de potencial se divide e a resistência total (RT) do circuito é dada pela soma algébrica das resistências em cada resistor;
RT = R1 + R2 + R3 +...+ Rn
- Em paralelo: divide-se a mesma fonte de corrente, de modo que a diferença de potencial em cada ponto seja conservada, mantendo-se constantes, portanto, a intensidade da corrente e a tensão, sendo a resistência total calculada por:
[pic 1]
- Associação mista: combinação em um mesmo circuito de associação de resistores em série e em paralelo, sendo que os cálculos referentes a este tipo de circuito serão feitos com base no que se conhece sobre circuitos em série e paralelos.
É comum nos circuitos a existência de vários resistores associados. Os objetivos desta associação podem ser:
- A necessidade de dividir uma corrente;
- A necessidade de dividir uma tensão;
- A necessidade de obter um valor de resistência não disponível comercialmente.
Uma das principais propriedades utilizadas para caracterizar um resistor é o valor nominal da resistência, medido em ohms (Ω). É possível determinar tal valor utilizando equipamentos de medição de resistência, como o multímetro, ou através da leitura do código de cores contido no corpo do resistor.
O multímetro é um instrumento amplamente utilizado, que permite efetuar a medição de várias grandezas elétricas (tensão, resistência, corrente, capacitância, indutância, frequência e outras), além de poder efetuar testes em diodos e transistores.
A leitura do valor nominal da resistência através do código de cores é realizada através de faixas coloridas, tendo cada faixa uma função especifica. A primeira faixa mostra o primeiro algarismo do valor da resistência, a segunda mostra o segundo algarismo, a terceira mostra a quantidade de zeros que devem ser adicionados ao valor e a quarta indica a tolerância (em porcentagem) que o componente tem. A tabela a seguir traz os valores correspondentes a cada cor no código.
[pic 2][pic 3]
- PRIMEIRA LEI DE OHM
Em 1827, George Simon Ohm, físico e matemático alemão, verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação da diferença de potencial. Ohm realizou inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles várias intensidades de voltagens. Contudo percebeu que nos metais, principalmente, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial mantinha-se sempre constante.
A primeira lei de Ohm, portanto, é a afirmação de que a corrente que atravessa um dispositivo é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada no dispositivo. Hoje sabemos que essa afirmação é correta apenas em certas situações, entretanto, por motivos históricos continua a ser chamada de “lei”. Um dispositivo obedece à lei de Ohm se a resistência do dispositivo não depende do valor absoluto nem da polaridade da diferença de potencial aplicada. É frequente ouvir-se a afirmação de que V = RI é uma expressão matemática da lei de Ohm, o que não é verdade. A equação é usada para definir o conceito de resistência e se aplica a todos os dispositivos que conduzem corrente elétrica, mesmo os que não obedecem à lei de Ohm.
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