RELATÓRIO EMPRESA TELECOMUNICAÇÕES VBN
Por: Carla Belart • 17/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.370 Palavras (6 Páginas) • 2.212 Visualizações
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RELATÓRIO EMPRESA TELECOMUNICAÇÕES VBN
11/2018
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Elaborado por: Carla Scott de Almeida Belart Fernandes
Disciplina: Ética e Sustentabilidade
Turma:
Tópicos desenvolvidos
O relatório da empresa VBN deverá abordar os seguintes tópicos:
- ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;
- obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
- efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
- soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.
Apresentação e objetivo
A empresa de telecomunicações VBN está interessada em rever alguns aspectos do seu relacionamento com os clientes e com a opinião pública em geral no que diz respeito a ética, valores, responsabilidade social e governança.
A ética é algo presente e muito debatido na atualidade. A dimensão ética precede a esfera legal. A legislação estabelece o que não pode ser feito, enquanto a ética dedica-se a pensar o que deve ser feito. Em uma sociedade democrática de direito, a legislação vigente deve estar em sintonia com a ética dessa mesma sociedade, mas caso isto não aconteça os individuos podem se mobilizar para modificar estas leis. A ética corporativa porém, engloba a coletividade. A empresa precisa visar o lucro como objetivo, mas precisa também se preocupar com a ética e responsabilidade social. Não é o lucro a todo custo. É o lucro em sintonia com a boa conduta da empresa, com a boa conduta dos lideres, que se preocupam com os seus colaboradores, com a sociedade e com o meio ambiente.
Este relatório objetiva portanto auxiliar a empresa de telecomunicações VBN a compreender o quanto a ética, responsabilidade social e governança corporativa podem agregar ainda mais valor para a empresa.
Desenvolvimento
Muito se fala em programas anticorrupção, governança corporativa e compliance nas empresas, mas qual o significado dessas práticas e o quanto elas podem ajudar as empresas em seus resultados?
A Governança Corporativa visa apresentar a transparência da organização assegurando uma gestão eficaz dos processos e métodos e o uso honesto e consciente dos recursos sejam eles materias, financeiros e naturais. No Brasil as diretrizes para governança corporativa são regidas pelo IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corportiva, que recomenda as organizações, principalmente, a transparência, a equidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa zelando pela longevidade e sustentabilidade da empresa. Uma empresa saudável e transparente garante a valorização das ações e o interesse dos sócios.
O Compliance das empresas monitora e garante que todas as normas e diretrizes da empresa estão sendo rigorosamente cumpridas. A Gerência de Compliance visa fiscalizar e auditar se há algum desvio seja na área operacional, financeira, comercial. Desta forma esta Gerência pode apontar falhas e solicitar a correção imediata de um determinado desvio.
A Governança Corporativa e o Compliance caminham juntos, pois é o Compliance que garante que a atuação da organização está seguindo as normas e leis do mercado. Nenhuma empresa progride se não tiver uma governança corporativa eficiente. Podemos dizer que a governança está ligada a questões éticas e qual a imagem que a empresa passa para os stakeholders e o Compliance garante a transparência e a conformidade das regras.
A Lei Anticorrupção de 2013 (Lei 12.846) provocou grande repercussão nas empresas, após uma série de escândalos ocorridos no exterior e no Brasil, como o Mensalão. Esta lei foi o pontapé inicial para que as empresas começassem a valorizar a importância do Compliance e da Governança Corporativa.
O exemplo deve partir da alta gestão, que poderá desenvolver um programa de integridade através do diagnóstico dos problemas ocorridos no passado com a empresa. A partir daí é implantar o programa e monitorar com indicadores de performance e uma comunicação interna e externa transparente.
Através desta abordagem a empresa de Telecomunicações VBN poderá desenvolver um Programa de Integridade e Ética observando as características do seu negócio. A empresa deverá ouvir a opinião de colaboradores, lideres, gestores para garantir os direitos individuais e coletivos sem comprometer as suas ações enquanto empresa. Um instrumento muito utilizado atualmente para identificar desvios de conduta são as auditorias e a implantação de uma Linha Direta para denúncias de abuso de poder e irregularidades.
Vivemos em uma época em que o numero de denúncias tem aumentado em relação a assédio moral e sexual, bullying, abuso de poder, uso inadequado de recursos da empresa, divulgação de informações sigilosas, etc. Neste caso, uma Linha Direta pode ser um instrumento para identificar esses desvios de conduta e aplicar ações corretivas.
Sabemos, porém, que toda a mudança e implantação de um programa pode gerar resistência tanto por parte dos gestores, quanto colaboradores. Nem sempre encontramos lideres éticos nas organizações. Líderes paternalistas e autoritários ainda existem e as relações de poder são geralmente abusivas. Neste caso, um Código de Conduta e Ética pode ajudar a empresa.
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