RELATÓRIO: EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DQE - CAMPUS DE JEQUIÉ

RELATÓRIO: EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE

Roberto Pereira dos Santos (IC)1*, Dr.ª Sulene Alves de Araújo (PQ)1

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Av. José Moreira Sobrinho, s/nº, CEP: 45206-191- Jequié- BA.

Departamento de Quimíca e Exatas – DQE

Licenciatura em Química

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RESUMO

Este relatório trata de uma aula prática onde realizou-se alguns experimentos qualitativos para avaliar o funcionamento de equilíbrios químicos e a validade do Príncípio de Le Chatelier, encontrando-se como resultado que o equilíbrio de um sistema pode ser perturbado mediante a alteração da temperatura ou da concentração, fato que foi verificado pela mudança de coloração das substâncias, confirmando o princípio anteriormente mencionado.

OBJETIVOS

Conhecer o verdadeiro conceito de equilíbrio químico realizando uma investigação qualitativa de alguns estados de equilíbrio enfatizando o efeito de perturbações externas do mesmo.

INTRODUÇÃO

As reações químicas, na maioria dos casos, nunca ocorrem em um único sentido. No início de uma reação química, a reação se dá no sentido de que os reagentes formam os produtos. Porém, o momento em que se formam moléculas do produtos, inicia-se o processo inverso: as moléculas dos produtos colidem entre si para formar as moléculas dos reagentes. Isto acontece a uma determinada velocidade, sendo que a velocidade no início da reação é maior e diminui com o decorrer da mesma. Quando as velocidades de consumo de reagentes e formação de produtos se iguala à velocidade de formação dos reagentes a partir das moléculas dos produtos ocorreo estado de Equilíbrio Químico. Ou seja: é um estado atingido onde as velocidades das reações direta e inversa são iguais e as concentrações dos reagentes e dos produtos se mantém inalterados ao longo do tempo (porque atingiu o estado de equilíbrio) (CHANG, 2010).

No momento em que a reação parece “parar” significa que o estado de equilíbrio foi atingido. Todas as reações tendem para um estado de equilíbrio, apesar de em alguns casos isso não se mostra evidente. Todos os sistemas reacionais tendem para este estado, no qual permanecem pequenas quantidades de reagentes que estão sendo consumidos e formados ao mesmo tempo (RUSSELL, 1994).

O equilíbrio químico de uma reação é bastante sensível. Pequenas alterações nas condições reacionais podem alterar o equilíbrio e provocar um aumento ou diminuição na velocidade de formação dos produtos (CHANG, 2010). Fatores como temperatura, pressão e concentração dos reagentes em um sistema reacional são responsáveis pelo deslocamento do equilíbrio de uma reação. Quem primeiro observou estes efeitos e apresentou uma explicação para eles foi o químico industrial francês Henri-Louis Le Chatelier, sendo que sua explicação se constituiu em um princípio geral do deslocamento de equilíbrios químicos denominado Princípio de Le Chatelier: “Se um sistema em equilíbrio sofre uma perturbação externa, como uma variação na temperatura, pressão ou concentração de um dos componentes, seu equilíbrio se desloca no

sentido de neutralizar o efeito da perturbação” (BROWN, 2005). Este princípio é útil pois proporciona meios para fazer previsões qualitativas sobre as mudanças no processo de equilíbrio químico quando um fator é modificado a sua volta.

METODOLOGIA – PARTE EXPERIMENTAL

I) semelhante dissolve semelhante

a)colocou 1ml de água destilada num tubo de ensaio e acrescente lentamente 1 ml de tolueno. Observou-se e anotou o resultado.

b) Em outros tubos separados foi adicionado cristais de CrCl3s,CoCl2 e iodo, tampou o tubo e agitou vigorosamente.Para saber qual deles o solvente é mais solúveis.

II) Precipitação através de sais de prata

a) Colocou-se 1 mL de AgNO3 0,1 mol/L em um tubo de ensaio e aos poucos acrescentou-se solução de K2CrO4 0,1 mol/L até que não se formasse mais precipitado.deixou-se precipitar e posteriormente decantou-se o líquido.lavou-se bem o precipitado até que a fase líquida ficasse incolor.

b) Colocou-se em outro tubo de ensaio 1 mL de AgNO3 0,1 mol/L e acrescentou-se aos poucos solução de oxalato de sódio 0,1 mol/L.Lavou-se o precipitado.Adicionou-se 3 gotas de cromato de potássio e 2 gotas de água ao tubo contendo precipitado formado entre a prata e o oxalato.Adicionou-se oxalato de sódio ao precipitado de cromato de prata.

III) Variação da solubilidade com a temperatura.

- Colocou-se num tubo de ensaio 1 ml de Pb(NO3)2 0,1 mol/L e acrescentou-se solução de KI até completar a precipitação de iodeto de chumbo.Deixou-se por cinco minutos o tubo em água fervendo.observou e anotou .Retirou-se o tubo do banho-maria e deixou-se esfriar em repouso.

IV) O equilíbrio Cromato-Dicromato

a) Colocou-se 1 mL de K2CrO4 (aq) 0,5 mol/L em tubo de ensaio e adicionou-se 1 gota de HCl 1 mol/L. Repetiu-se o mesmo procedimento com K2Cr2O7 (aq) 0,1 mol/L. Posteriormente foi adicionado NaOH o,25 mol/L a esse tubo,verificando se são reversíveis, através de adição sucessivas de HCl e NaOH.

b) Colocou-se 2 mL de BaCl2 (aq) 0,1 mol/L em um tubo de ensaio e adicionou-se cromato de potássio gota a gota até que não se formasse mais precipitado. De modo semelhante foi adicionado dicromato de potássio a um tubo contendo 2 mL de cloreto de bário. Adicionou-se 1 mL de HCl ao sistema BaCl2/K2CrO4. Adicionou-se 1 mL de NaOH ao sistema K2Cr2O7/BaCl2

RESULTADOS e DISCUSSÕES

Equilíbrio de Solubilidade

a)Semelhante dissolve semelhante

Teste1: Em um tubo de ensaio, foi adicionado 1mL de tolueno, dentro da capela pois o mesmo é tóxico, e água destilada. Observou-se uma solução incolor bifásica. Pois, as duas substâncias são imiscíveis. A camada superior corresponde ao tolueno, a sua densidade é menor que a da água, que por sua vez,