REMEDIAÇÃO EM ATERROS E LIXÕES
Por: Larissa Nascimento • 6/6/2018 • Trabalho acadêmico • 846 Palavras (4 Páginas) • 182 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Consideram-se áreas degradadas espaços utilizados para mineração, processos erosivos decorrente da criação de animais e da agricultura, ausência ou diminuição da cobertura vegetal, deposição de lixo, superfície espelhada, entre outros. A degradação tem mais a ver com a atuação humana no ambiente do que com fenômeno natural.
Este trabalho abordará a remediação da degradação em aterros e lixões, com intuito de mostrar etapas de processamento dos resíduos e qualidade de resultado dentro das técnicas mais comuns comparadas as opções de uso.
2 TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO
A seleção de atividades remediadoras tem por objetivo reduzir a mobilidade, toxidade e volume dos contaminantes e estabilização do solo. As etapas do primeiro processo se resumem a: preparação da infraestrutura de acessos e circulação do aterro, drenagem de águas pluviais, formação de células, cobertura do lixo compactado, drenagem e retenção de chorume e drenagem e captação de gases.
No processo biológico o processo de decomposição da matéria orgânica é acelerado com a aplicação de cultura de bactérias e microorganismos específicos desenvolvidos em reatores, cujo objetivo é a transformação da fração orgânica sólida em líquidos e gases. Seu custo é mais elevado e sua atuação é em menor prazo comparada ao do processo anaeróbio.
No processo anaeróbio as células são providas de sistemas operacionais de drenagens de gases e chorume, sendo o método mais comum e financeiramente aceitável, entretanto necessitando de um tempo maior de espera para a decomposição da matéria orgânica e maior tempo de monitoramento.
No processo semi-acróbico, além da necessidade obrigatória de sistema de drenagem de gases e chorume, também envolve a condução de ar para a célula de lixo, devido à digestão por condição aeróbica. Nesse processo o ar não é insuflado por bombeamento. A instalação o torna financeiramente inviável, mesmo que seu tempo de atuação seja mais curto do que os processos anteriormente citados.
Para contaminantes muito tóxicos, mas em pequenas quantidades, é utilizada a técnica de imobilização. Se a quantidade de resíduos for muito pequena há a cimentação ou a vitrificação do material. Há três tratamentos: in situ, on site e off site.
O tratamento in situ é realizado em materiais de alta reatividade a presença de oxigênio, havendo introdução de ar no local, com a oxidação total do material. Para gases de alta combustibilidade, bombeamento e incineração são soluções de baixo custo. Esse tratamento é mais conhecido pela aplicação de microorganismos no solo, acelerando o processo de degradação.
O tratamento on site é mais comum em depósitos de lixos domiciliares usando também da técnica in situ. Os locais utilizados para tal tratamento são as estações de tratamento de esgoto.
O tratamento off site é utilizado quando se necessita de tratamento específico em laboratório, realizando a lavagem do solo para a descontaminação, entretanto gerando grandes quantidades de líquido contaminado que devem ser transportados por tubulação ou por caminhões-tanques para o local definido.
Para o lixão, há quatro fases de recuperação.
Fase I – Diagnóstico ambiental, identificação dos impactos ambientais (contaminação do lençol freático), avaliação das condições ambientais (afastamento de corpos d’água, contaminação da atmosfera, presença de catadores, presença de animais, falta de compactação e espalhamento dos resíduos);
Fase II – Controle operacional do lixão (isolamento da área), recuperação ambiental/desativação (instalação de sistema de drenagem superficial no entorno,
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