RESENHA DO FILME 12 ANOS DE ESCRAVIDÃO

RESENHA DO FILME:

12 ANOS DE ESCRAVIDÃO

Até que ponto a escravidão se resume a cor da pele? Será que a liberdade de um negro só se faz presente quando escrita em um pedaço de papel e que sem ele ela não existe? De que maneira um homem negro tem que provar a sua condição de liberto? Tais questões não foram respondidas de modo satisfatório no enredo do filme se baseou em uma historia real de um homem que mesmo livre teve que sentir na pele os desmandos causados pela escravidão dos negros.

É importante que o homem tenha sua dignidade respeitada e suas convicções aceitas pela sociedade, não bastam o emprego de força e a repressão com violência e a humilhação para mudar o caráter de uma pessoa, fazendo com que a mesma desista de alcançar seus objetivos.

O homem é capaz mesmo diante de adversidades, se superar e encontrar mecanismos que o levarão a obter resultados positivos, desde que não aceite passivamente o que lhe é imposto para que sua dignidade humana deixe de existir e com isso tornar-se um ser omisso a sua condição de vida.

A história apresenta tantos momentos de dor e tristeza, que acabamos por torcer por um final feliz onde a felicidade imperará como um último ato, durando para sempre. Daí vem à questão do  filme ser baseado em uma história real, despertando a curiosidade de se saber como é viver livre depois de ter sido um escravo de verdade, tendo passado por todas as dificuldades que a escravidão pode  proporcionar ao ser humano.

Mesmo tendo sido uma história contada através do cinema se foi possível perceber que a escravidão ainda desperta muita atenção nas pessoas que mesmo não tendo vividas na época se tornam escravas dos senhores que manipulam e se dedicam a terem suas opiniões e interesses defendidos e garantidos, sem que haja consternação por parte da população oprimida, ou seja, o lado forte que é o poder financeiro e o lado fraco é o pobre.  

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