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RESENHA DO LIVRO OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES: STEPHEN COVEY

Pesquisas Acadêmicas: RESENHA DO LIVRO OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES: STEPHEN COVEY. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/8/2013  •  3.929 Palavras (16 Páginas)  •  1.993 Visualizações

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COVEY,Stephen R. Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. 32ª. ed. São Paulo:Ed. Best Seller. ISBN 8576840626.

O livro em resenha trata-se de uma obra produzida originalmente em 1989 e lançada em Nova York – EUA, com a proposta de aprimorar os processos administrativos implantados nas empresas mas também é aplicável a qualquer âmbito da vida de uma pessoa. A ideia aqui foi a de transformar a vivência de cada um numa experiência para criar uma pessoa altamente eficaz nos relacionamentos familiares, de amizade, profissionais e casuais. Dentro dos “7 hábitos” estão dicas e informações de como mudar sua perspectiva de visão atual para se tornar alguém de sucesso.

O primeiro hábito, intitulado por Covey como “Ser Proativo” aborda diversas questões referentes a ações, pensamentos e linguagens praticadas pelas pessoas em seu dia a dia que comprometem, de forma bastante grave, seu desempenho ao longo de sua trajetória.

Na teoria, o autor diz que todos estão sujeitos a três regras do determinismo, condicionado ao tipo de resposta que se dará a partir de um estímulo. A primeira regra versa sobre a herança genética, ou seja, o que ele é baseia-se naquilo que seus avós ou outros antepassados foram. Na segunda, crê-se que a reação dependerá da forma que os pais educaram o indivíduo, responsabilizando o lado psíquico e por ultimo, entende-se que o ambiente vai determinar a resposta, usando o chefe, a esposa, os filhos o trânsito ou qualquer coisa que o cerca como desculpa para fugir de sua responsabilidade.

Na prática sabe-se que todo ser humano tem liberdade de escolha e portanto deve ser o agente de seu destino e de suas ações, aceitando as consequências daquilo que faz. A proatividade, destacada nesse hábito no livro de Stephen, trata da tomada de iniciativa, de ter responsabilidade sobre seus atos e agir como o protagonista, sem esquivar-se das situações que precisam ser resolvidas.

Pessoas que são proativas tem um comportamento baseado nas suas escolhas, em seus valores e não se deixam abater por um ambiente mais hostil ou pouco criativo como acontece as pessoas reativas. Nessa perspectiva, valorizam-se três coisas centrais: a experiência, a criação e a atitude, pois assim é possível aprender com aquilo que já foi feito, criar situações melhores para resolver problemas novos e responder de forma positiva as dificuldades que se apresentam no cotidiano.

Quando essas práticas são tomadas por base, reconhecer sua responsabilidade sobre o acontecimento das coisas ou apresentar soluções em vez de problemas ou ainda vender uma solução a um cliente e não um produto, se mostrará muito mais promissor do que se ater as dificuldades que muitas vezes emperram a atividade profissional. O segredo, segundo Covey, é ultrapassar a barreira do problema, reconhecendo-o como tal, mas buscando solucioná-lo.

Quando se assume essa postura de ser proativo, a influência enquanto pessoa (seja profissionalmente ou mesmo socialmente) amplia-se, possibilitando aumentar o poder de controlar seu comportamento e auxiliar a desenvolver comportamentos mais positivos em outras pessoas. Para conseguir isso, é preciso mudar hábitos que estão arraigados, pois é muito mais fácil ser reativo e não assumir o controle da situação do que o fazê-lo e ser responsável pela mudança.

O autor considera importante também a responsabilidade de assumir e manter seus compromissos, pois assim se exprime a integridade que, aplicada em todos as parte da vida, vai tornando mais eficaz sua resposta as necessidade que aparecerão durante o cotidiano.

O primeiro hábito, da proatividade, faz pensar sobre como encaramos as diversas situações que ocorrem durante nossa caminhada e como devemos reagir a cada situação. Acredito que seja muito difícil manter uma atitude positiva em todos os momentos da nossa vida, seja na vida profissional ou pessoal, e mesmo que possamos nos treinar para agir dessa forma, em algum momento, a emoção irá se sobrepor a razão. Entendi que isso é muito ruim para se levar uma vida plena, mas acho que são esses momentos que demonstram nossa humanidade. Considero importante rever nossos erros e aprender com eles, ainda que considere exagerado dizer que devemos agir sempre como ícones da mudança uma vez que há muita responsabilidade envolvida quando alguém se torna um modelo de eficiência.

Começar com um objetivo na mente é o segundo hábito comentado nesse livro e atrai o leitor a rever seus conceitos de importância e de manter sempre em mente o que realmente deve ser considerado de grande valor e o que se espera realizar para ter uma vida plena e feliz.

O autor, nesse momento, destaca a necessidade de manter o objetivo em mente para alcançar algo. Primeiro é necessário criar a oportunidade na mente, com todos os detalhes, testando possibilidades e organizando tudo conforme se espera. Quando isso estiver feito, parte-se para a execução física do projeto, sem confusão, pois todas as necessidades ou adequações já foram pensadas e estarão sendo executadas. No entanto, é necessário cuidado para que não se transfira a responsabilidade de execução ou de adequação de algumas coisas a alguém que não está intimamente relacionado ao projeto, pois esta pessoa não terá noção da relevância de manter os padrões que foram criados nem as adequações que foram realizadas.

Nesse aspecto, a liderança seria a primeira criação, o objetivo na mente, a administração ou execução seria o “pôr” em prática. Portanto, para que tudo dê certo, a liderança é uma peça fundamental para o sucesso de um ambiente de trabalho na atualidade. Para se manter em evidência, a empresa não pode perder seu foco de trabalho nem seu espírito de liderança. O mercado capitalista despeja diariamente inúmeras outras empresas que fazem o mesmo que serviço, mas somente se manterão em funcionamento aquelas que souberem desenvolver seu trabalho de forma organizada e com eficiência.

Covey coloca que há a necessidade de sempre se avaliar e rever os papéis que estão sendo desenvolvidos, para compreender se o que está sendo feito é correto e proveitoso para o ambiente. Os valores são os determinantes nas decisões e se eles estiverem sempre em mente, vem a facilitar a tomada de decisões e a resolução de problemas sem exigir grandes movimentos ou causar traumas.

O livro apresenta também a influência que os “centros” têm nas decisões e podem impedir a eficiência máxima. Esses centros são a família, o dinheiro o trabalho, as posses, a igreja, etc e podem afastar a decisão correta simplesmente por envolverem emoções. Se o centro for você, poderá avaliar qual decisão será melhor em casa um dos departamentos da sua

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