Reabilitação Cardíaca
Artigo: Reabilitação Cardíaca. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RogerTeteia • 2/3/2015 • 757 Palavras (4 Páginas) • 183 Visualizações
A participação dos profissionais de educação física nas equipes de reabilitação cardíaca cresce a cada ano. Essa participação tem um caráter histórico e social muito importante, pois consolida o profissional de educação física como um profissional da saúde e nos dá a oportunidade de mostrar para a sociedade o importante papel
desempenhado pelo profissional de educação física no cuidado à saúde das pessoas. Cabe a nós agora, frente a essa oportunidade, nos engajar na busca de uma formação profissional qualificada e que nos forneça bases teóricas e práticas para a participação competente e reconhecidamente atuante nessas equipes.
A Reabilitação Cardíaca é uma área multidisciplinar, e só funciona desta forma. O que acontece é que hoje os Profissionais de Educação Física consideram que o conhecimento de prescrição de exercícios é o suficiente para atender este grupo. Não é, precisamos saber clínica cardiológica para entendermos o comportamento do cardiopata, ECG para a monitorização e outros pré-requisitos. É uma área bastante carente deste tipo de profissional, o COMPLETO.
Graças ao avanço do conhecimento científico nas áreas de Exercício Físico e Cardiologia, cada vez mais, diferentes organizações da saúde reconhecem a importância da atividade física orientada como forma de prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e metabólicas, entre outras.
Embora muitos estudos demonstrem que a melhora do nível de capacidade física de uma população pode ser benéfico para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e a mortalidade, ainda precisa ser melhor investigado qual exercício e quanto é mais eficiente para as diferentes doenças, considerando sua natureza multifatorial.
A importância da atuação do profissional de Educação Física e Esporte destaca-se não apenas em equipes multidisciplinares de reabilitação cardiovascular, formadas por cardiologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros, como também em programas de atividades físicas orientados para a melhoria da qualidade de vida de diferentes populações, como crianças e adolescente obesos, adultos com a presença de fatores de risco cardiovascular, como sedentarismo, tabagismo, obesidade, hipertensão, e idosos.
Somente uma atuação em conjunto contribuirá para que cada área profissional desenvolva seu conhecimento específico sobre os benefícios e malefícios da atividade física.
Promover saúde envolve a incorporação de objetivos das políticas e da ação social, cabendo, também, ao profissional de Educação Física, o papel de ator fundamental no fomento à integração dessas ações mediadoras para assegurar os meios necessários à criação de ambientes favoráveis, promovendo mudanças no estilo de vida. Conforme Lucena et al (2004), a intervenção desse profissional no processo saúde/ doença é de suma importância, uma vez que ele possui um grande potencial de promover coletivamente ações de promoção à saúde.
De acordo com o CONFEF (2002), o Profissional de Educação Física é reconhecido pelo Conselho Nacional de Saúde, a partir da Resolução nº 218, de 6 de Março de 1997, como profissional da saúde.
A Lei 9696/98, de 1º de setembro de 1998, regulamentou a profissão de Educação Física, ampliando sua visibilidade social e acadêmica e consagrou os vários campos de intervenção dos profissionais pertencentes à mesma, delegandoos a prerrogativa
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