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Por:   •  28/3/2015  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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4.3- EFICIÊNCIA E EFICÁCIA

Na Administração, existem dois conceitos que são considerados iguais para a maioria das pessoas, mas que possuem significados completamente distintos: eficiência e eficácia. É através dessas definições que podemos concluir se uma determinada organização está desempenhando seu papel com sucesso ou se há algo que deve ser transformado. A eficiência é a capacidade do administrador de obter bons produtos (produtividade, desempenho, etc.) utilizando a menor quantidade de recursos (tempo, mão de obra, material, etc.) possíveis; ou mais produtos utilizando a mesma quantidade de recursos. Um gerente eficiente é aquele que realiza uma tarefa da melhor forma possível. Já a eficácia é a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado objetivo. É escolher os melhores meios e produzir um produto adequado ao mercado.

A eficiência envolve a forma com que uma atividade é feita, enquanto a eficácia se refere ao resultado da mesma. Uma atividade pode ser desempenhada com eficácia, porém sem eficiência e vice-versa. Pode-se produzir algo interessante ao mercado, mas, se a produção deste produto não for feita com eficiência, muitas vezes o resultado final não será apropriado. Assim como se pode produzir um produto com eficiência, isto é, rapidamente, com baixos custos, etc., mas que não é adequado, por exemplo, ao contexto e à situação econômica das pessoas. Nesse caso, temos eficiência, mas não eficácia. Uma organização consegue atingir plenamente seus objetivos quando as tarefas que a mesma tem que desempenhar é realizado com eficácia e com eficiência. Paulo Sandroni, em 1996, resume bem essa ideia: “Fazer a coisa certa de forma certa é a melhor definição de trabalho eficiente e eficaz”. Por isso, é necessário que o administrador conheça profundamente os melhores métodos de produção, as atuais condições de mercado, do que a população está precisando, onde estão os funcionários mais competentes, enfim, aquilo que é essencial para que se produza com eficiência e eficácia.

CONCLUSÃO

O Ser Humano é, em essência, o determinante do sucesso ou fracasso organizacional, pois é através de sua competência e suas atitudes que as empresas criam diferenciais que lhes concede vantagem competitiva. É o homem que com seu talento e potencial, sua diversidade e sua motivação que faz com que as empresas desenvolvam seus planejamentos, programem suas estratégias e consiga atingir seus objetivos rumo ao êxito. Nas empresas, os indivíduos não se comportam apenas como eles mesmos, mas também como membros do grupo no qual estão inseridos, desta forma, compreender o trabalhador e suas ações é uma necessidade para qualquer gestor, pois é através deste que se consegue compreender o movimento dos grupos e a dinâmica organizacional. Para compreender o Ser, primeiro é necessário compreender a formação da personalidade e as diferenças inerentes a cada indivíduo. A personalidade do indivíduo é o resultante de sua formação e história, e isto nos permite concluir que não existem duas pessoas iguais, pois não existem duas trajetórias idênticas; por isso, cada qual é único, indivisível e singular, desde sua concepção.

O comportamento organizacional pode ser analisado de forma qualitativa e quantitativamente, através de indicadores de absenteísmo, índices de acidentes de trabalho, além dos indicadores contábeis, representados pelo desempenho econômico financeiro. Outros aspectos, também relevantes, são os atributos psicossociais dos indivíduos, os movimentos dos grupos sociais dentro das empresas, que se manifestam através do comprometimento organizacional, clima e satisfação no trabalho. O diagnóstico obtido a partir das informações quantitativas e qualitativas possibilita o redirecionamento organizacional, através do estabelecimento de estratégias, correções de políticas e práticas, reorganização dos grupos de trabalho, formação de equipes de alto desempenho, dentre outras ações que viabilizarão as vantagens competitivas da empresa. Ao se investigar o impacto do comportamento dos indivíduos, grupos e estrutura cria-se a possibilidade de prever, explicar, compreender e intervir na dinâmica organizacional, promovendo a melhoria e eficácia

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