Relatorio Final

IDENTIFICAÇÃO

Nome do Estagiário: Francisca Marili da Silva

Endereço: Rua 15 de Novembro, 336

Telefone: (88) 9287 4297 e-mail: [e-mail]

Nível do Estágio Supervisionado: Estagio Supervisionado I

Local de Estagio: Centro de Referência da Assistência Social –CRAS

Nome do (a) Supervisor (a) Acadêmico (a): Samara Roberta

Nome do (a) Supervisor (a) de Campo: Tatiana Marques da Costa

Carga Horária: 70 horas Início: _______ Término: 30 /05/ 2012

I - INTRODUÇÃO

O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, unidade pública estatal, descentralizada da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), embasada na dimensão ético-politica da Assistência Social é uma entidade que oferece condições propicias ao exercício do estagio na área do Serviço Social, visto que nesta as práticas sociais são comprometidas com a transformação social que valoriza a ética profissional e o respeito aos indivíduos, enquanto sujeitos cidadãos possuidores de direitos.

O objetivo do estágio é observar tão somente a atuação do Assistente Social no CRAS, mas possibilitar ao acadêmico uma visão ampliada e crítica do desenvolvimento concreto de atendimento e acompanhamento das famílias em situação de vulnerabilidade social. O campo de estágio possibilita a união da teoria com a prática e consequentemente possibilita um amadurecimento perante a atuação ao profissional em formação.

Com base nestes conceitos, segue-se o relatório acerca do estágio supervisionado destacando o que se foi observado na atuação do profissional da área de Serviço Social, assim como os projetos e atividades desenvolvidos pelo mesmo

II - A ORGANIZAÇÃO

Na cidade de Palhano-CE o Centro de Referência da Assistência Social –CRAS, teve sua inauguração oficial no ano de 2006 com a finalidade de executar serviços de proteção social básica, organizar e coordenar a rede de serviços sócio-assistenciais locais da Política da Assistência Social, constituindo-se como a porta de entrada dos usuários da rede de proteção básica do SUAS.

A prioridade de atendimento são para as famílias cadastradas que possuem Bolsa Família, BPC (benefício de prestação continuada), Idosos, e pessoas que estão em vulnerabilidade social.

Para esta proposta, a equipe que trabalha na instituição local é constituída por um coordenador, assistente social, psicóloga, recepcionista, auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais, orientadores sociais e facilitadores de oficinas.

Estes trabalhadores ficam responsáveis em articular o conhecimento da validade das famílias com o planejamento do trabalho; potencializar a rede de serviços e o acesso aos direitos; valorizar as famílias em suas diversidade, valores, cultura, com sua história, trajetória, problemas, demandas e potencialidades, ou seja, criar condições para que as famílias acolhidas no CRAS sejam protagonistas dos seus desenvolvimentos e trabalhá-las no sentido de prevenir situações de violações de direitos e perca dos laços familiares e comunitários.

Durante participação no estágio, iniciado no dia , pude observar e participar das Ações desenvolvidas pelo CRAS como: ações de inclusão comunitário através de: Acolhida e recepção, Escuta e encaminhamento, Oficinas de geração de renda, Grupos diversos (criança, adolescente, adulto e idoso), bem como dos Programas Desenvolvidos: PAIF – Programa de Atenção Integrado às Famílias, Bolsa Família, Proteção Social Básica a Infância e Juventude, Agente Jovem, Proteção Social Básica a Pessoa Idosa, Proteção Social Básica a Pessoa com Deficiência.

Juntamente com a Supervisora de Campo, realizamos visitas domiciliares, as visitas realizadas têm contribuído para a visualização da realidade das famílias de uma forma mais ampla e na construção de novas alternativas de atuação. Vale ressaltar que o CRAS realiza atividades de prevenção para que os direitos dessas famílias não sejam violados. Neste sentido, oferta, outras modalidades de atendimento de proteção básica, tais como segurança de rendimento, autonomia, acolhida, convívio familiar e comunitário, etc.

O CRAS tem como centralidade o trabalho junto às famílias, tanto que, o seu trabalho busca promover a autonomia e emancipação destes sujeitos sociais. Esta centralidade é garantida á medida que na assistência social se desenvolva uma politica de cunho universalista, a qual seja efetivada, prioritariamente, em redes socioassistencialistas que suportem as tarefa cotidianas de cuidado e que valorizem a convivência familiar e comunitária.

Através deste, pode-se perceber que a visita domiciliar, é uma das principais ações desenvolvidas pelo CRAS. Conforme guia de orientação técnica do CRAS, tal técnica é uma ação voltada para localizar famílias previamente identificada, para assim, compreender a realidade de seu grupo familiar, suas demandas e necessidades, recursos e vulnerabilidades, bem como fortalecer os vínculos familiares e avaliar as mudanças ocorridas a partir de sua participação no serviço social(BRASIL,200b).

Também foram destacados pelos profissionais, os encaminhamentos, os quais, visam facilitar o acesso de famílias, seus membros e indivíduos aos projetos, benefícios, serviços socioassistencias e demais serviços ofertados por outras politicas, bem como as atividades socioeducativas, que devem oferecer a garantia de convívio, com oportunidades e ações para enfrentamento das condições de vida.(BRASIL, 2005b). Além destes, a inserção das famílias em programas, bem como a realização e atendimentos individuais ganharam enfase por parte dos profissionais.

Com relação as atividades voltadas para crianças e adolescentes, estas são muito procuradas pelas mães, pois de certo modo constituem uma ocupação que afasta do risco social, como as drogas.

Para fazer valer o Estatuto do