Resenha Do Filme Eu Robô
Trabalho Escolar: Resenha Do Filme Eu Robô. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Bruno_si • 29/7/2014 • 813 Palavras (4 Páginas) • 1.547 Visualizações
EU ROBÔ
Chicago, 2035. Em um cenário futurista surge o detetive Del Spooner (Will Smith) e logo percebemos que algo o incomoda no ambiente que o envolve: robôs dividem espaços com seres humanos nas ruas daquela cidade, se encarregando das chamadas tarefas mais pesadas do dia a dia social - são lixeiros, entregadores, trabalhadores domésticos.
Spooner é um policial atormentado por um trauma recente que amplifica sua desconfiança em relação aos robôs. Para ele, a qualquer momento uma dessas máquinas irá comprovar sua tese de que não se pode confiar em robôs. Para todas as outras pessoas, essa é uma tese paranóica, já que todos os humanóides (robôs com forma similar à humana) saem das linhas de produção da poderosa companhia U.S. Robots programados com as três leis da robótica:
• Primeira Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano seja ferido;
• Segunda Lei: Um robô deve obedecer às ordens dadas por seres humanos, exceto se tais ordens entrarem em conflito com a Primeira Lei;
• Terceira Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e/ou a Segunda Leis.
Este é o código criado pelo cientista Alfred Lanning (James Cromwell) que, segundo a garantia da U.S. Robots e a crença geral da população, determina total proteção contra a famosa "síndrome de Frankenstein", pela qual a criatura tende a voltar-se contra seu criador.
É nesse ambiente que se passa Eu, Robô, superprodução dos estúdios da Fox norte-americana inspirada em um livro de contos homônimo do escritor russo-americano Isaac Asimov (1920-1992, criador original das chamadas leis da robótica) que chega às telas brasileiras nesta quinta-feira, 5 de agosto. O filme explora as possíveis contradições que podem subverter a razão das leis da robótica e que permitam que os robôs venham a se transformar em uma ameaça à humanidade.
Eu, Robô - dirigido por Alex Proyas (de Cidade das Sombras e O Corvo) - trabalha seu roteiro passando da discussão filosófica sobre a possibilidade de o ser humano criar uma máquina que possa desenvolver inteligência suficiente para tornar-se completamente autônoma para a ação policial tão cara à produções cinematográficas de Hollywood.
A trama (desde sua origem, nos contos de Asimov, e também no próprio roteiro do filme, de Jeff Vintar e Akiva Goldsman) traz elementos que são referências de histórias que alimentam o universo da cultura ocidental como: Frankenstein (a criatura que se volta contra o criador) e Pinóquio (a criatura que quer ser gente) na literatura; Blade Runner (a luta pela sobrevivência dos andróides e a procura por seu criador), 2001 - Uma Odisséia no Espaço (a máquina que assume o controle em lugar do homem) e Inteligência Artificial (a humanização de um andróide), no cinema; e outras até mais prosaicas, como a série de TV Ciborg (que retrata o implante de próteses biônicas em um ser humano) e o desenho animado Os Jetsons (quem não se recorda da arrumadeira da família, com seu corpo de metal vestindo avental e touca de doméstica?).
Evidente que como toda boa superprodução dos Estados Unidos, um herói (Spooner) - que em um primeiro momento
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