Resenha Do Filme Papillon

Resenha do filme Papillon

Baseado em uma história real contada primeiramente em um livro com o mesmo título, o filme se passa no ano de 1930, onde o prisioneiro e protagonista Papillon, interpretado pelo ator Steve Mc Quem, mesmo alegando inocência, foi condenado a prisão perpétua por homicídio.

Diante disso, foi para prisão de segurança máxima naquela época, localizada na ilha do Diabo, Guiana Francesa. Seus responsáveis vangloriavam-se pela impossibilidade de fuga, pois, até então, nunca havia ocorrido.

Qualquer tentativa de fuga, o detento era punido com isolamento por dois anos e em caso de reincidência, o isolamento chegava a cinco anos e em certos casos, poderia ocorrer, inclusive a pena de decapitação pela guilhotina.

Eram altos os índices de suicídio, pois os prisioneiros eram mantidos em condições degradantes e constantemente humilhados, além da alimentação ser extremamente precária.

Papillon, em razão de tentar ajudar um amigo que fizera na prisão, apanhava injustamente de um dos guardas carcerários. Tentou fugir e foi recapturado graças a uma traição. Indo assim para a sela de isolamento, um cômodo muito pequeno, sem colchão ou janelas, com grades ao teto para ventilação. A alimentação era servida apenas uma única vez ao dia juntamente com água. Papillon chegou a recorrer aos insetos para se alimentar, pois teve sua alimentação reduzida pela metade quando foi descoberto que seu amigo enviara meio coco diário como suplemento alimentar e ele não o delatara.

Numa segunda tentativa de fuga, Papillon e seus amigos passaram por uma ilha de leprosos, uma tribo indígena, e traído por uma freira, já perdido de seus amigos, mais uma vez foi recapturado.

Reincidente, ficou por mais cinco anos na “solitária”. Tendo presenciado ainda um de seus amigos falecer ao ser liberado da “solitária”.

Por fim, já longe dos maus tratos do sistema carcerário, reencontra seu fiel amigo em um refugio da própria ilha.

Papillon, em uma atitude desesperada, inicia mais uma tentativa de fuga, saltando do penhasco em pleno alto mar, munido apenas de um amarrado de coco para auxiliar sua flutuação, deixando seu amigo para trás, obteve êxito nesta fuga. Diz a história que teria vivido seu últimos anos no Brasil como um homem livre.