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Resenha Do Filme Uma Prova De Amor

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Por:   •  20/5/2013  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  1.240 Visualizações

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UMA PROVA DE AMOR.

Anna Fitzgerald é uma garota de 11 anos que entra na justiça pedindo “emancipação médica”, que lhe dá direito a decidir o que fazer com seu corpo, pois ela foi gerada em proveta para ajudar a salvar sua irmã Kate que tem leucemia. Logo ao nascer doa sangue de seu cordão umbilical para a irmã. Anos depois, os médicos decidem fazer um transplante de medula de Anna para Kate. Ao atingir 11 anos, Anna precisa doar um rim para a irmã, aparentemente cansada de tantos procedimentos médicos Ana procura um advogado para entrar na justiça contra os pais.

Durante todo o tempo em que a mãe cuida de Kate é possível notar que ela acaba deixando Ana e Jesse, o outro irmão que tem dislexia e que não é percebido pelos pais, em segundo plano. Quando ela recebe a notícia da ação judicial, começa a questionar Ana querendo saber o porquê da sua atitude e até pressionado um pouco sempre lhe perguntando se ela não quer ajudar a salvar a irmã. Como tem que cuidar de Kate em tempo integral Sara acaba abandonando a profissão de advogada, mas precisa retomar a para lutar na justiça contra sua própria filha.

Ana dá argumentos para não continuar a ajudar a irmã, sempre dizendo que quer ter uma vida normal e todos esses procedimentos podem atrapalhá-la no futuro. Sara não se conforma, mas o seu marido tenta convencê-la de que Ana pode ter razão, pois em todos esses anos ela nunca foi questionada se realmente estaria disposta a tudo para ajudar a irmã, mesmo porquê quando os procedimentos começaram Ana nem sabia o que estava acontecendo. Sara continua firme em seu propósito de ajudar Kate não se dando conta que em prol de um filho ela está negligenciando e sacrificando os outros dois.

Enquanto o processo corre na justiça, o estado de saúde de Kate vai se complicando, e por fim ela acaba morrendo, mas antes desse acontecimento ela conversa com Ana para fazê-la ver que o sua morte é inevitável e que ela própria já está cansada de lutar, por isso fez o pedido para que Ana tivesse a sua “emancipação médica”, pois só assim sua mãe desistirá dos procedimentos que só estão fazendo-a sofrer.

O filme nos leva a refletir sobre vários pontos importantes que na ânsia de fazer o melhor acabamos não enxergando: Até que ponto podemos querer que uma pessoa continue ajudando outra incondicionalmente? Mesmo quando temos uma pessoa querida doente é preciso não se esquecer das outras igualmente queridas, pois essas também estão sofrendo. Todos nós temos o direito de decidir o que fazer do nosso corpo sem ficar se sentindo culpado por isso.

È difícil deixar uma pessoa querida partir, e quando isso acontece nós passamos muito tempo de luto nos sentindo culpados achando que não fez tudo o que era possível, mas esse luto com o tempo passa e só fica a saudade que machuca, mas aprendemos a conviver.

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