Resenha Do Livro "Boniteza De Um Sonho"
Casos: Resenha Do Livro "Boniteza De Um Sonho". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maryana182 • 2/8/2014 • 1.227 Palavras (5 Páginas) • 5.885 Visualizações
Resenha do livro:
Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido
Mariana Christina Pereira de Oliveira
O livro Boniteza de um Sonho: ensinar-e-aprender com sentido (Novo Hamburgo (RS): FEEVALE, 2003, 79 páginas) foi escrito por Moacir Gadotti que nasceu em Rodeio (SC), em 1941. Moacir é licenciado em Pedagogia (1967) e Filosofia (1971), Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Genebra (Suíça), professor titular da Universidade de São Paulo e Diretor do Instituto Paulo Freire. Gadotti possui várias publicações voltadas para a área de educação entre elas: Educação e poder. (Cortez, 1988), Paulo Freire: Uma bibliografia (Cortez, 1996), Pedagogia da Terra (Petrópolis, 2000) e Educar para um Outro Mundo Possível (Publisher Brasil, 2007).
O livro “a boniteza de um sonho” foi inspirado na lição de boniteza e de alegria do ato de ensinar do mestre Paulo Freire. A obra está dividida em sete capítulos e em cada um deles Gadotti trata de temas de grande relevância à educação, tanto aos profissionais em exercício quanto aos pedagogos do futuro. O livro inicia afirmando que:
"A beleza existe em todo lugar. Depende do nosso olhar, da nossa sensibilidade; depende da nossa consciência, do nosso trabalho e do nosso cuidado. A beleza existe porque o ser humano é capaz de sonhar. (GADDOTI, 2002, p. 3)."
O primeiro capítulo se intitula: “Por que ser Professor?” e Gadotti fala sobre os desafios enfrentados pelos professores em um Brasil que, ainda, não valoriza seus profissionais da tão importante e essencial área da educação. Muitos são os motivos que mostram essa desvalorização, entre eles os baixos salários, a falta de estrutura nas escolas, a violência, o cansaço físico e mental, e a desmotivação. Esses motivos contribuem para o caos no sistema de ensino, mas o autor alerta os educadores para não se perderem nessa crise e sim refletirem sobre a sua escolha como direção e solução da situação caótica. Não é tarefa fácil, mas sim, é possível, para isso, é necessário que os mesmos estejam engajados com o desenvolvimento dos indivíduos e tenha a capacidade de formá-los como críticos, ou seja, seres capazes de superar as adversidades. Há que se sonhar com um futuro melhor, em que a educação seja a prioridade dos governantes para que haja o reconhecimento e a valorização dos profissionais.
O segundo capítulo, “Crise de Identidade, crise de Sentido”, trata do desafio encontrado pelos profissionais da área no tocante à sua identidade, do desafio desses profissionais de se reconhecerem como educadores em um mundo em constante ebulição. Vivemos em um tempo de constante mudança e evolução na área da tecnologia, as coisas acontecem em tempo real e somos bombardeados com novas informações o tempo todo, por isso, o pedagogo deve levar a serio a missão de formar seres humanos críticos, reflexivos e autônomos, pois, ainda que as máquinas substituam alguns serviços, a natureza pensante do educador não poderá ser substituída jamais. Para que um indivíduo seja formado e educado, deve-se haver um professor, um educador.
Como mencionado acima, o mundo vive em constante mudança, sendo assim, o professor também deve mudar e é exatamente isso que o terceiro capítulo, “Formação Continuada do Professor”, aborda. É imprescindível o desenvolvimento continuo do professor, ele precisa se desenvolver, precisa se atualizar e acompanhar as tendências da tecnologia. Eles precisam caminhar rumo ao futuro de mãos dadas com seus alunos e não prendê-los no passado, na mesmice. É preciso evitar a estagnação, o comodismo e a desatualização do educador.
No quarto capítulo, “Ser Professor na Sociedade Aprendente”, Gadotti aclara a necessidade de aprender para ensinar e ensinar para aprender. É uma via de mão dupla, o professor aprende ao ensinar e em troca, recebe conhecimento também. O profissional deve se sentir parte integrante e atuante da sociedade em que vive, o trabalho em equipe deve ser prioritário e nunca se deve esquecer que o conhecimento é a ferramenta fundamental para se entender a sociedade, a política e a economia, de ontem e de hoje e projetar um futuro melhor para a humanidade.
No quinto capítulo, “Aprender com emoção, ensinar com alegria”,
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