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Resenha Sobre ‘O FILME PARA O ESPECTADOR'.

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Por:   •  2/11/2014  •  738 Palavras (3 Páginas)  •  323 Visualizações

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Há algumas formas de se fazer um filme, a melhor forma é fazer aquilo que você se dedique por inteiro, um programa que você mesmo queira fazer e ver, mas focando na comunicação com o espectador. Não podendo esquecer os enredos e da temática da história. O outro extremo é fazer programas que não interessam ao autor, mas que ele acredita que poderá interessar ao público alvo dele, porém, é um hábito perigoso, pois poderá se dissociar do seu produto e começar a perder contato com seus seguidores. Se esse time de programa der certo, o autor pode ficar rico, porém, seus programas tendem a perder a verdade, tornando-se mecânicos. O autor tende a encontrar um ponto de equilíbrio, onde, ele goste do que está fazendo, mas também agrade seu público.

Após todo esse período de análises, é hora de colocar em prática todas as idéias, a melhor colocação das imagens e dos sons. As imagens dizem muita coisa em uma história, raramente vemos imagens sem palavras, com elas, a identificação delas. Por exemplo, fotografias de jornais são legendadas, pois as imagens podem ter várias interpretações ou significados, por isso as imagens devem vir juntas de palavras, para que a interpretação seja uma só. Algumas imagens se tornam inconfundíveis pela sua natureza, pelo conhecimento do público. Por exemplo: O Maracanã na foto, animais, crianças, todos saberão o que significa, mas em televisão e cinema, as imagens vêm em uma sequência, por isso, nunca são vistas isoladamente, tendo menos ambigüidade.

Para concluir o filme, ainda são necessários acertos de iluminação, posição de câmera e o foco das cenas, para evitar que o espectador fique desvirtuado da imagem. Não coloque a iluminação para brilhar mais que os atores principais, faça um cenário para que os atores brilhem mais e desenvolvam seu trabalho.

Os olhos funcionam conjuntamente com o cérebro, e escolhem assim, o que ver e o que não ver. As pessoas vêem as coisas de maneiras diferentes, então, quem faz a elaboração de programas precisa reconhecer que a visão seletiva também o afeta, tanto por atributos pessoais, quanto em razão do próprio processo de elaboração de programas modificarem o seu olhar sobre o programa. Depois de concluído, o autor pode interpretar de uma forma e o espectador de outra, se o autor não ajudar o espectador a interpretar de forma correta, o programa pode fracassar por completo. Ainda existem as visões de editores, superiores, patrocinadores e clientes, que também são válidas, sem influenciar no processo de produção, mas auxiliando ao examinar o material e observar as divergências sobre o ponto de vista do autor. Muitos filmes e programas acabam fracassando por falta de um olhar mais clínico por fora, afinal, os autores e editores dos filmes e programas estão muito envolvidos com a ação e não enxergam os resíduos e corpos estranhos que atrapalham antes de cada tomada da câmera, que é incapaz de selecionar esses objetos estranhos. É aconselhável que os autores e editores sempre levem consigo uma pequena câmera para análise posterior, pois só assim conseguirão captar erros que na hora da ação não viram. Há horários melhores para a gravação, roupas mais bem escolhidas para os atores usarem, o autor é quem vai determinar a imagem que o público vai ver, pois, muitas vezes a imagem que vemos é diferente da que foi gravada. A câmera é incapaz de selecionar,

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