Resenha do Filme: Com Amor Van Gogh
Por: Matheus Serpa • 7/4/2018 • Resenha • 601 Palavras (3 Páginas) • 3.398 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
MATHEUS SERPA DE CARVALHO SOUZA
RESUMO “COM AMOR, VAN GOGH”
MANAUS – AM
2018
MATHEUS SERPA DE CARVALHO SOUZA
RESUMO “COM AMOR, VAN GOGH”
Resumo do filme “Com Amor, Van Gogh” solicitado para a obtenção da Nota parcial da N1, da disciplina História da Arte, do centro universitário FAMETRO, no Curso de Design Gráfico, turma TDG181M01.
Orientador(a): Charles Frank Santos
MANAUS – AM
2018
RESUMO “COM AMOR, VAN GOGH”
"Não podemos falar se não por meio de nossas pinturas". Essa frase de Van Gogh que guiou Dorota Kobiela e Hugh Welchman na produção da primeira animação feita totalmente com pinturas a óleo de Loving Vincent ou do título em português “Com Amor, Van Gogh”.
Para a produção desse filme foram necessárias aproximadamente 65 mil pinturas a óleo que imitavam o estilo do pintor Van Gogh, foi necessário uma equipe de mais de 125 pintores. Infelizmente todas essas pinturas não tiveram como ser guardadas, os artistas reaproveitavam muitas vezes as telas para produzirem muitos outros quadros que ainda seriam utilizados no filme, mas no final ainda sobraram mil telas de pintura, que foram leiloadas ou guardadas para exposição posterior.
A diretora Kobiela teve essa ideia de fazer uma animação sobre o Van Gogh inspirado no estilo artístico do mesmo, quando ela leu as cartas de Van Gogh em um compilado de cartas enviadas para Theodorus Van Gogh de um livro intitulado “Cartas a Théo”, onde se encontra as cartas que Vincent mandava para seu irmão.
O filme não é baseado no personagem histórico em si, mas sim sobre a pintura de Van Gogh, trazendo essa estética dele, pois ele mesmo acreditava que as pessoas só iriam o entender através de sua arte, não através de suas palavras. Inclusive ele era bem introspectivo, porém em suas pinturas revela todo esse mundo interior.
O roteiro é baseado na entrega de uma carta, mas esse roteiro não se baseia na construção de um Van Gogh como um personagem real. Vemos diversos relatos de diversas pessoas sobre quem foi esse Van Gogh, mas o roteiro nunca deixa claro quem é essa pessoa. Ou seja, o objetivo do roteiro não foi apresentar quem foi Van Gogh, mas apresentar essas diversas facetas desse personagem, mostrar o quanto ele é multidimensional e o quanto não o conhecemos realmente.
Kobiela trouxe uma nova face desse personagem, uma face mais emotiva, temos uma diversidade de pontos de vista a respeito de Van Gogh, e ao fazer isso utilizando a estética do próprio pintor, ela segue à risca a ideia de que só podemos conhecer o pintor através de sua obra. Quando é apresentado flashbacks por exemplo, ele é apresentado em preto e branco, uma pintura escura carregada de um alto contraste que lembra muito as pinturas de Van Gogh na sua primeira fase, quando ele começou a pintar carregado da influência da pintura holandesa. Seus primeiros trabalhos são muito soturnos, escuros, como por exemplo a obra “Os comedores de batata”, onde o ambiente é todo escurecido e as figuras são muito carregadas de sombra, uma aparência triste, miserável. Irá mudar após Van Gogh conhecer os expressionistas em Paris, o pintor começa a olhar para arte de uma maneira diferenciada, mais colorida, também trás uma série de influências da arte oriental conhecida em Paris.
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