Respostas Do Cap 8 Economia
Ensaios: Respostas Do Cap 8 Economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Julianatduarte • 24/5/2014 • 1.424 Palavras (6 Páginas) • 1.513 Visualizações
Questões do Capítulo 8 - PLT
1. Conceitue e aponte as principais diferenças entre os enfoques da Macroeconomia e da Microeconomia.
A diferença é primordialmente uma questão de ênfase, de enfoque. Ao estudar a determinação de preços num dado setor, na Microeconomia consideram-se constantes os preços dos outros setores (a hipótese de coeteris paribus). Na Macroeconomia, estuda-se o nível geral de preços, ignorando-se as mudanças de preços relativos dos bens dos setores.
2. Sintetize os objetivos de política econômica.
São os seguintes objetivos de política macroeconômica:
- alto nível de emprego;
- estabilidade de preços;
- distribuição de renda socialmente justa;
- crescimento econômico.
Alto nível de emprego
Deve-se salientar que antes da crise mundial dos anos 1930, o desemprego não preocupava a maioria dos economistas, pelo menos nos países capitalistas. Isso porque predominava o pensamento liberal, que acreditava que os mercados, sem interferência do Estado, conduziriam a economia ao pleno emprego de seus recursos, ou a seu produto potencial: milhões de consumidores e milhares de empresas, como que guiados por uma “mão invisível”, determinariam os preços e a produção de equilíbrio, e, desse modo, não haveria problemas de desempenho. A evolução da economia mundial trouxe em seu bojo novas variáveis, como o surgimento dos sindicatos de trabalhadores, os grupos econômicos e o desenvolvimento do mercado decapitais e do comercio internacional, de sorte a complicar e trazer incertezas do governo levou à quebra da Bolsa de Nova York em 1929, e uma crise de desemprego atingiu todos os países do mundo ocidental nos anos seguintes. A corrente dos economistas liberais (hoje neoliberais) prega que, na economia, o governo deva cuidar basicamente da política monetária e deixar a produção de bens e serviços para o setor privado, enquanto outras correntes apregoam maior grau de atuação do estado na atividade econômica.
Distribuição equitativa de renda
O debate acerca da distribuição de renda no Brasil sempre esteve e está presente, mas foi particularmente intenso durante o chamado “milagre econômico”, ocorrido entre 1967 e 1973. Os críticos argumentam que a concentração de renda no pais piorou nesse período, devido a uma política deliberada do governo de primeiro crescer para depois distribuir (a chamada teoria do bolo).
Em países que tiveram um crescimento bastante rápido, principalmente após a 2° guerra mundial, como Brasil, Chile, México, Coréia do Sul. Gerou-se um aumento abrupto da demanda por Mão de obra qualificada, que, por ser escassa, obtém ganhos extras relativamente aos trabalhadores menos qualificados (que também tiveram ganhos nesse processo, mas menores que os mais qualificados). Assim, a falta de qualificação da mão de obra teria sido o principal determinante da piora distributiva desses países. Embora tenha ocorrido no Brasil uma concentração de renda naquele período, o padrão de vida de toda a população melhorou, o que é aparentemente contraditório. O que ocorreu é que a renda media por habitante (renda per capita) de todas as classes aumentou, mas a renda das classes mais ricas aumentou proporcionalmente mais que a renda das classes mais pobres. A renda dos pobres aumentou, melhorou seu padrão de vida no período, mas a participação deles na renda do país diminuiu.
Estabilidade de preços
Inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral do preço. A inflação acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição da renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos, sobre o mercado de capitais, sobre o balanço de pagamentos, e acaba afetando o crescimento econômico do país. As tentativas dos países em via de desenvolvimento de alcançar estágios mais avançados de crescimento econômico dificilmente se realizam sem que também ocorram, concomitantemente, elevações no nível geral de preços. O Brasil, por exemplo, experimentou altas taxas de crescimento desde os anos 30, mas sempre com elevadas taxas de inflação, corroendo o poder aquisitivo dos trabalhadores, com o que produziu uma das piores distribuições de renda do mundo. Daí a necessidade de políticas econômicas que tenham por objetivo a estabilidade do comportamento do nível geral de preço, para um crescimento continuo e sustentável, com justa distribuição de renda.
Crescimento econômico
Se existe desemprego e capacidade ociosa, pode-se aumentar o produto nacional por meio de políticas econômicas de curto prazo que estimulem a atividade produtiva. No entanto, feito isso, há um limite à quantidade que se pode produzir com a tecnologia e os recursos disponíveis (o chamado produto potencial)
Para o crescimento econômico a longo prazo, é necessário elevar o produto potencial da economia, que exigirá:
a) Ou um aumento nos recursos disponíveis;
b) Ou um avanço tecnológico, ou seja, melhoria tecnológica, novas maneiras de organizar a produção, qualificação da mão de obra.
Crescimento econômico é o crescimento da renda nacional per capita, ou seja, colocar a disposição da coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional.
3. Políticas de estabilização da inflação não são compatíveis com melhoria no grau de distribuição de renda. Você concorda? Justifique sua resposta.
Sim. A inflação melhora a economia do país, pois há um crescimento em suas taxas de juros, aumento em produtos e serviços fundamentais para a sociedade como, por exemplo: petróleo, açúcar, arroz, feijão, pedágio, transporte público, etc, onde o governo aumenta seus rendimentos, mas não repassa para a renda da população. Quando ocorre o aumento de salário mínimo, que é um dos únicos, recursos que a população tem do governo, automaticamente aumenta a renda da classe rica proporcionalmente maior ao aumento que a classe pobre recebeu. Por exemplo, se salário mínimo teve um aumento de cem reais, um gerente, presidente, que já faz parte da classe rica terá um aumento de mil reais ou
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