Resumo Aula Tema 7 Inclusão Escolar
Monografias: Resumo Aula Tema 7 Inclusão Escolar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nicecdp • 13/5/2014 • 1.033 Palavras (5 Páginas) • 649 Visualizações
Resumo
Aula-tema 07: Formação de profissionais da educação para trabalhar com alunos com Necessidades Educacionais Especiais
Na aula-tema anterior retomamos o conceito de necessidades educacionais especiais, discutindo quem são os sujeitos da educação especial e como se referir a eles. Agora vamos discutir a formação de profissionais da educação para trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais.
Prieto (2006) inicia o capítulo explicitando que a formação dos profissionais da educação é um tema importante desde que todos passaram a ter direito à educação, ou seja, desde que o princípio da inclusão foi implantado na educação.
O foco do texto está na formação de professores, principalmente professores de escolas públicas que atuam com alunos com necessidades educacionais especiais. A autora retoma o artigo 58 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que prevê “professores com formação adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (BRASIL, 1996, p. 4). A partir da interpretação do referido artigo a autora destaca que a lei contraria a atual orientação para o magistério, a qual exige que os professores tenham formação no ensino superior, ou seja, graduação e não mais curso de magistério, como era comum anos atrás.
A autora relembra que a expansão do acesso ao ensino regular requer investimento para assegurar a permanência do aluno na escola, garantindo a aprendizagem e desenvolvimento. E para responder às necessidades educacionais do aluno, o professor deve superar práticas de ensino discriminatórias e segregadora, as quais excluem os alunos, investindo em ações educativas de equidade.
A formação continuada do professor deve ser um compromisso dos sistemas de ensino, os quais devem implantar novas propostas e práticas que atendam às necessidades educacionais de seus alunos. É necessário que os professores saibam analisar o domínio de conteúdo de seus alunos, compreendam as necessidades dos alunos de acordo com o processo de aprendizagem de cada um, além de elaborarem atividades, criarem e adaptarem materiais e atividades, avaliarem os alunos de forma que as informações sobre o aprendizado de cada um seja fonte para o planejamento e aprimoramento do atendimento dos alunos, e não uma forma de classificá-los.
No decorrer do texto a autora destaca alguns documentos de referência sobre a formação continuada de professores para o atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais, entretanto, ela ressalta que o conhecimento sobre o ensino de alunos com necessidades educacionais especiais deve ser de domínio de todos os profissionais da educação e não apenas dos professores, uma vez que na educação inclusiva o trabalho deve estar pautado no trabalho em equipe. A autora destaca ainda que o direito de todos à educação é recente e ainda há muitos professores e profissionais da educação que não têm conhecimento prático e teórico do tema, pois quando eles se formaram não tiveram acesso a tais conhecimentos, destacando a importância da formação continuada ou em serviço, pois tais conhecimentos são essenciais à prática inclusiva.
Para planejar e implantar propostas de ensino e de avaliação de aprendizagem na perspectiva da inclusão, os professores devem considerar as diferenças individuais dos alunos e suas respectivas implicações pedagógicas. O conhecimento do professor deve torná-lo apto a ensinar toda a demanda escolar, ultrapassando a ideia errônea de que a escola é um espaço de socialização para alunos com necessidades educacionais especiais, pois a “escola é espaço de aprendizagem de todos” (PRIETO, 2006, p. 60).
Dentre as orientações legais sobre a formação de professores destacam-se as Diretrizes do Plano Nacional de Educação de 2001 discorrendo sobre os objetivos e metas da formação de professores. Prieto (2006) faz uma análise das diretrizes e pontua que é preciso rever tal documento, pois ele é ambíguo e gera dúvidas sobre as competências delegadas a cada instância do sistema de ensino.
Na lei
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