Resumo Capitulo 7 E 8 Do Livro Pai Pobre E Pai Rico
Casos: Resumo Capitulo 7 E 8 Do Livro Pai Pobre E Pai Rico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Lucirino • 2/11/2014 • 6.178 Palavras (25 Páginas) • 3.972 Visualizações
CAPÍTULO SETE
Lição 6: Trabalhe para aprender - não trabalhe pelo dinheiro
O mundo está cheio de gente inteligente, talentosa, instruída e qualificada. Encontramos com elas todos os dias. Estão todas em volta de nós.
Alguns dias atrás, meu carro estava com problemas. Entrei numa oficina e o jovem mecânico o consertou em alguns minutos. Ele sabia o que estava errado apenas pelo barulho do motor. Fiquei impressionado.
A triste verdade é que um grande talento não é suficiente.
Sempre fico chocado ao perceber o pouco que ganham as pessoas talentosas. Ouvi outro dia que menos de 5% dos americanos ganham mais de US$100 mil ao ano. Já encontrei gente muito instruída, brilhante, que ganha menos de US$20 mil ao ano. Um consultor comercial especializado na área médica me dizia que muitos médicos, dentistas e quiropráticos têm dificuldades financeiras. Até então eu pensava que, quando eles se formassem, os dólares choveriam. Foi esse consultor que me disse: "Eles estão uma habilidade atrás da grande riqueza."
O que isso quer dizer é que muitas pessoas precisam apenas aprender e dominar uma habilidade a mais e sua renda aumentará exponencialmente. Já mencionei que a inteligência financeira é uma sinergia entre contabilidade, investimento, marketing e direito. Combine essas quatro habilidades técnicas e ganhar dinheiro, com dinheiro será mais fácil. Quando se fala de dinheiro a única habilidade que a maioria das pessoas conhece é trabalhar mais.
Quando publiquei meu primeiro livro, If you want to be rích and happy, don't go to school [Se você quer ser rico e feliz, não vá para a escola?], um editor sugeriu que eu mudasse o título para A economia da educação. Falei que com um título como este eu só conseguiria vender dois exemplares: um para minha família, o outro para meu melhor amigo. O problema é que eles esperariam ganhá-lo. O agressivo título foi escolhido porque eu sabia que assim obteria toneladas de publicidade. Sou favorável à educação e acredito em reforma educacional. De outra forma, por que continuaria eu a pressionar por mudanças em nosso sistema de ensino antiquado? Por isso, escolhi um título que me permitisse ir a mais apresentações de televisão e rádio, simplesmente por causa da controvérsia. Muitas pessoas pensaram que eu era louco, mas o livro vendeu muito bem.
Quando me formei na Academia de Marinha Mercante dos EUA, em 1969, meu pai instruído ficou feliz. A Standard Oil da Califórnia me contra- tara para sua frota de navios-tanque. Eu era terceiro imediato e o salário era baixo em comparação ao de meus colegas, mas era um bom emprego para um recém-formado. Meu salário inicial era de cerca de US$42 mil ao ano, incluindo as horas extras, e eu só trabalhava durante sete meses. Tinha cinco meses de férias. Se eu quisesse poderia ter ido para o Vietnã com uma empresa de navegação subsidiária e teria com facilidade dobrado meu salá- rio em vez de descansar nas férias.
Tinha uma grande carreira à minha frente, contudo me demiti seis meses depois e fui para a Marinha dos EUA para aprender a voar. Meu pai instruído ficou arrasado. Pai rico me deu os parabéns.
Na escola e no local de trabalho estava em moda a "especialização". Isto é, para ganhar mais ou obter uma promoção era necessário "especializar- se". E por isso que os médicos imediatamente procuram especializar- se em algo como ortopedia ou pediatria. O mesmo se aplica a contadores, arquitetos, advogados, pilotos e outros.
Meu pai instruído acreditava no mesmo dogma e ficou empolgado quan- do finalmente obteve seu doutorado. Ele muitas vezes admitia que as esco- las recompensam as pessoas que estudam mais e mais a respeito de menos e menos.
Pai rico me incentivava a fazer exatamente o oposto. "Você precisa saber um pouco sobre várias coisas" era sua sugestão. É por isso que durante anos trabalhei em diferentes áreas de suas empresas. Por um tempo, trabalhei no departamento de contabilidade. Embora eu provavelmente nunca chegasse a ser um contador, ele queria que eu aprendesse por "osmose". Pai rico sabia que eu pegaria o "jargão" e o sentimento daquilo que é importante e do que não é importante. Também trabalhei como ajudante de garçom e como operário na construção, bem como em vendas, reservas e marketing. Ele insistia em que nos sentássemos para assistir a seus encontros com diretores de banco, advogados, contadores e corretores. Queria que conhecêssemos um pouco sobre cada aspecto de seu império.
Quando abandonei meu emprego bem pago na Standard Oil, meu pai instruído teve uma conversa séria comigo. Ele estava perturbado. Ele não podia entender minha decisão de largar uma carreira que oferecia salário alto, grandes benefícios, muito tempo de folga e oportunidades de promoção. Quando me perguntou certa noite "Por que você se demitiu?", eu não consegui, por mais que tentasse, explicar para ele. Minha lógica não encaixava com a lógica dele. O grande problema é que minha lógica era a lógica de meu pai rico.
A segurança no emprego era tudo para meu pai instruído. Aprender era tudo para meu pai rico.
Trabalhei na Xerox durante quatro anos, até que superei o medo de bater às portas e ser rejeitado. Ao alcançar, permanentemente, um lugar entre os cinco maiores vendedores, me demiti e fui em frente deixando atrás de mim outra grande carreira em uma ótima empresa.
Em 1977 formei minha primeira empresa. Pai rico preparara Mike e eu para assumirmos empresas. De modo que agora eu precisava formá-las e pô-las a funcionar. Meu primeiro produto, uma carteira de nylon e velcro, era fabricado no Extremo Oriente e remetido a um armazém em Nova York, perto da escola que eu frequentara. Minha educação formal estava completa e era tempo de testar minhas asas. Se eu fracassasse, estaria falido. Pai rico achava que era melhor quebrar antes dos trinta. "Você ainda tem tempo de se recuperar", era seu conselho. Na véspera de meu trigésimo aniversário, a primeira remessa saiu da Coreia para Nova York.
Hoje, ainda faço negócios internacionais. E conforme me incentivou pai rico, procuro os países emergentes. Minha empresa de investimentos opera na América do Sul, Ásia, Noruega e Rússia.
Há um velho dito segundo o qual "Emprego é a sigla de Quase Quebra-do".* E, infelizmente, eu diria que isso se aplica a milhões de pessoas. Como a escola não acha que inteligência financeira seja inteligência, a maioria dos trabalhadores "vive dentro de suas posses". Trabalham e pagam as contas.
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